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# Estudos de germinação de conídios e de monociclo: Comparação de modelos polinomial e não-linear
```{r, include = FALSE}
library(tidyverse)
```
## Contextualização e delineamentos experimentais
Estudos de condições favoráveis para o desenvolvimento de patógenos,
como experimentos de germinação de esporos sob diferentes temperaturas e
períodos de incubação, são essenciais para a compreensão do
comportamento da doença no campo, sendo fundamentais para epidemiologia.
Outra forma interessante é estudar a
doença em condições controladas é inocular o patógeno em um momento
conhecido e estudar condições diferentes para o monociclo das doenças,
em $n$ variações de condições climáticas. Realizar a modelagem do
desenvolvimento das doenças por meio de equações matemáticas é útil para
prever diferentes situações e entender as epidemias. A utilização de
modelos consolidados na literatura auxilia na comparação de diversas
variáveis relevantes por meio dos parâmetros estimados, contudo pode
apresentar algumas limitações. O objetivo desse capítulo será a
comparação de modelos para ajuste de dados de germinação de conídios e
estudo de monociclo de doença de frutos. Exemplificaremos com dados de
germinação de conídios fúngicos e monociclo de podridão de Neonectria em
frutos de macieira, cujo agente causal é o patógeno *Neonectria ditissima*.
Várias doenças ocorrem em regiões produtoras de maçãs (*Malus domestica*
Borkh.) do mundo todo, como Europa, América do Norte, Chile, Austrália,
Nova Zelândia, Japão e África do Sul [@Beresford2011]. Detectados no
Brasil em 2002, o Cancro Europeu das Pomáceas e Podridão de Neonectria
em frutos se destacam entre as doenças que vêm causando grandes danos na
cadeia produtiva da macieira. A doença afeta os ramos e o tronco
principal da planta causando sintoma de cancro, podendo também atacar
frutos, causando sintomas de podridão marrom-escura, frequentemente com
esporulação esbranquiçada presente nas lesões (Figura
\@ref(fig:prancha01)). A podridão de Neonectria em frutos de maçã ocorre
na maioria das áreas produtoras do mundo, e no Brasil sua elevada
incidência pode ser explicada pelas condições climáticas mais favoráveis
e/ou pela maior quantidade de inóculo nos pomares, devido à falta de
experiência no manejo [@EmbrapaCancro2015].
(ref:prancha01) Sintomas de Cancro Europeu em macieira (esq.) e de podridão de Neonectria em fruto (dir.) em cultivar Gala.
```{r prancha01, echo = FALSE, fig.cap = '(ref:prancha01)'}
knitr::include_graphics("./jhulia/prancha01.jpg")
```
O fungo produz dois tipos de esporos, sendo os ascósporos produzidos
sexuadamente em peritécios e os conídios produzidos assexuadamente em
esporodóquios (Figura \@ref(fig:prancha02)).
(ref:prancha02) Esporodóquio produzindo conídios (esq.) e peritécios produzindo ascósporos (dir.) de *Neonectria ditissima*.
```{r prancha02, echo = FALSE, fig.cap = '(ref:prancha02)'}
knitr::include_graphics("./jhulia/prancha02.jpg")
```
Dados sobre as taxas de germinação de conídios em diferentes
temperaturas e períodos de incubação e de periodo latente são relevantes para a
predição de riscos de acordo com as condições ambientais que ocorrem no
pomar. O modelo beta-monomolecular tem sido amplamente utilizado na
literatura para representar o comportamento da germinação de conídios
sob diferentes temperaturas e períodos de incubação ou molhamento
[@Angeli2017; @Christiano2003; @Escanferla2009; @Godoy1999; @Lima2017;
@MayDeMio2002; @Soares2008] e estimar diversas variáveis com aplicação
biológica. Este modelo, em alguns casos, apresenta algumas limitações,
que serão abordadas no tópico a seguir.
Um outro modelo amplamente utilizado é o beta generalizado modificado,
que estima não só temperatura mínima, máxima e ótima como também um
parâmetro relacionado com a amplitude da curva [@Bassanezi1998]. O
modelo pode ser estimado a partir de parametrização da
beta-generalizada, como descrito a seguir.
$$
y(t) =
\begin{cases}
\beta_1
(t - t_{\text{min}})^{\beta_2}
(t_{\text{max}} - t)^{\beta_3}, \quad
& t_{\text{min}} \leq t \leq t_{\text{max}} \\
0 & t < t_{\text{min}}, t > t_{\text{max}}
\end{cases}
$$
A equação acima foi modificada trocando dois parâmetros por outros dois
parâmetros que posuem significado biológico $t_{\text{opt}}$ e o valor
na temperatura ótima $Y(t_{\text{opt}} = Y_{\text{opt}})$. A temperatura
ótima para a função beta-generalizada é função de 4 parâmetros:
$$
t_{\text{opt}} =
(\beta_2 t_{\text{max}} +
\beta_3 t_{\text{min}})/(\beta_2 + \beta_3).
$$
```{r, include = FALSE, eval = FALSE}
# Conferindo.
theta <- list(b1 = 0.0001, b2 = 4, b3 = 1, tmin = 15, tmax = 35)
with(theta, {
topt <- (b2 * tmax + b3 * tmin)/(b2 + b3)
yopt <- b1 * (topt - tmin)^b2 * (tmax - topt)^b3
yopt2 <- b1 * b2^b2 * b3^b3 * ((tmax - tmin)/(b2 + b3))^(b2 + b3)
curve((x >= tmin) * (x <= tmax) *
b1 * (x - tmin)^b2 * (tmax - x)^b3,
from = 0,
to = 40,
n = 551)
abline(v = topt, col = "red")
abline(h = yopt, col = "green")
abline(h = yopt2, col = "magenta", lty = 2)
})
```
A equação acima pode ser reparametrizada para trocar $\beta_2$ por
$t_{\text{opt}}$:
$$
\beta_2 = \beta_3
\frac{
t_{\text{opt}} - t_{\text{min}}}{
t_{\text{max}} - t_{\text{opt}}
}
$$
O valor máximo $Y_{\text{opt}}$ na equação 2 ocorre em $t_{\text{opt}}$
e pode ser calculado por meio na equação avaliada neste ponto:
$$
\begin{aligned}
y_{\text{opt}} &= \beta_1
(t_{\text{opt}} - t_{\text{min}})^{\beta_2}
(t_{\text{max}} - t_{\text{opt}})^{\beta_3} \\
&= \beta_1
\beta_2^{\beta_2}
\beta_3^{\beta_3}\left(
\frac{t_{\text{max}} - t_{\text{min}}}{\beta_2 + \beta_3}
\right)^{\beta_2 + \beta_3}
\end{aligned}
$$
Rearranjando a equação acima, podemos enfim reparametrizar a
beta-generalizada para estimar diretamente $y_{\text{opt}}$ e
$t_{\text{opt}}$ em substituição dos parâmetros $\beta_1$ e $\beta_2$.
Dessa forma, consegue-se uma parametrização com mais significado
prático:
$$
y(t) = y_{\text{opt}}
\left(
\frac{
t - t_{\text{min}}}{
t_{\text{opt}} - t_{\text{min}}}
\right)^{\beta_3
\left(
\frac{
t_{\text{opt}} - t_{\text{min}}}{
t_{\text{max}} - t_{\text{opt}}}
\right)}
\left(
\frac{
t_{\text{max} - t}}{
t_{\text{max}} - t_{\text{opt}}}
\right)^{\beta_3}
$$
A parametrização acima, por ser mais interpretável, é mais simples
determinar valores iniciais para os parâmetros por meio de análise
gráfica. Outros benefícios são:
+ Modelagem dos parâmetros da curva: é possível associar o efeito de
termos experimentais nos parâmetros $t_{\text{opt}}$, por exemplo.
+ Inferência bayesiana: pela maior interpretabilidade da equação, é
mais fácil acomodar conhecimento do pesquisador por meio de prioris
para os parâmetros.
Seja em uma parametrização ou outra, o modelo apresenta 5 parâmetros, o
que pode trazer problemas de estimação, principalmente quando poucas
temperaturas são realizadas no experimento. Além disso, a função
beta-generalizada é descontínua em $t = t_{\text{min}}$ e $t =
t_{\text{max}}$, por ser um modelo segmentado. Isso torna ainda mais
difícil a estimação destes parâmetros.
Por outro lado, fixando $t_{\text{min}}$ e $t_{\text{max}}$ para valores
conhecidos, a equação acima contém os três parâmetros $Y_{\text{opt}}$,
$t_{\text{opt}}$ e $\beta_3$.
O parâmetro $\beta_3$ é proporcional a curvatura ao redor do ponto de
máximo $t_{\text{opt}}$,
ou seja, o intervalo de temperatura a partir do
ponto $t_{\text{opt}}$, no qual a curva permanece próxima a
$Y_{\text{opt}}$. O gráfico a seguir...
(ref:grafico-beta) Gráficos da função beta-generalizada com $t_{\text{min}} = 15$ e $t_{\text{max}} = 30$. Os parâmetros $\beta_3$, $t_{\text{opt}}$ e $y_{\text{opt}}$ assumem 3 níveis. O gráfico mostra que $\beta_3$ está associado à abertura da curva.
```{r, echo = FALSE, fig.cap = '(ref:grafico-beta)'}
theta <-
crossing(x = seq(10, 40, length.out = 101),
yopt = 10 * 1:3,
b3 = c(1, 3, 10),
tmin = 15,
tmax = 35,
topt = c(20, 25, 30)) %>%
mutate(y =
(x >= tmin) * (x <= tmax) *
yopt * ((x - tmin)/(topt - tmin))^(
b3 * ((topt - tmin)/(tmax - topt))) *
((tmax - x)/(tmax - topt))^b3) %>%
mutate(y = ifelse(is.nan(y), 0, y))
ggplot(data = theta,
mapping = aes(x = x, y = y, color = factor(b3))) +
facet_grid(facets = yopt ~ topt,
labeller = labeller(.rows = label_both,
.cols = label_both)) +
# geom_point(pch = 1)
geom_line() +
labs(color = "b3")
```
Este modelo é muito útil para comparar epidemias e verificar a
dependência de um determinado patógeno a uma condição climática
[@DallaPria2003; @QuesadaMoraga2006; @Leite2002; @GarciaFernandez2008].
Apesar de muito utilizados, em alguns casos não se consegue ajustes e há
a necessidade da adaptação de outros modelos que melhor se adequem aos
dados. Uma alternativa é a utilização de modelos polinomiais que
permitem melhor ajuste devido a sua flexibilidade, mas que ainda assim
se consiga estimar os parâmetros relacionados às variáveis biológicas de
interesse epidemiológico.
Embora *N. ditissima* seja mais comumente descrito como patógeno de
partes lenhosas, ele também infecta frutos de maçã resultando em
podridão em pré-colheita (no pomar) ou, mais comumente, em pós-colheita
(armazenamento) [@Xu2010]. O uso de equações para representar o
monociclo da doença em frutos sob diferentes temperaturas pode ser um
recurso útil na previsão de como a doença se comportará em diferentes
condições e ajudar os produtores em decisões de manejo. Estudos de
monociclo envolvendo patógenos foliares serão foco de um outro capítulo
deste livro.
Esse capítulo objetiva a elucidação e comparação de modelos polinomial e
beta-monomolecular para avaliação de dados de germinação de esporos em
diferentes temperaturas e períodos de molhamento, bem como descrever
equações que descrevam o comportamento do monociclo de doenças que
causam podridão em frutos. Serão descritos os passos e análises
realizadas bem como a organização dos dados.
## Germinação de conídios
O experimento de germinação de conídios de *N. ditissima* foi conduzido
por meio de metodologia descrita na Figura \@ref(fig:figuragerminacao).
::: {.note data-latex=""}
**TODO**
Descrever o que está na figura.
:::
(ref:figuragerminacao) Metodologia de ensaio de germinação de conídios de *Neonectria ditissima* em diferentes temperaturas e períodos de incubação.
```{r figuragerminacao, echo = FALSE, fig.cap = '(ref:figuragerminacao)'}
knitr::include_graphics("./jhulia/figuragerminacao.jpg")
```
A Tabela \@ref(tab:germinacao-neonectria-ditissima) descreve como os
dados da germinação de *Neonectria ditissima* foram tabulados. A coluna
`esp` indica o tipo de esporo, `temp` indica os níveis de temperatura
aplicados, `pm` indica os níveis de período de molhamento e `ger` indica
a germinação observada.
(ref:germinacao-neonectria-ditissima) Descrição do tipo de esporo - `esp` (conídio), temperatura - `temp` (°C), período de molhamento - `pm` (h) e germinação - `ger` (%).
```{r germinacao-neonectria-ditissima, echo = FALSE}
tb <- read.csv2("./jhulia/germinacao-neonectria-ditissima.csv")
knitr::kable(
head(tb),
caption = '(ref:germinacao-neonectria-ditissima)',
digits = c(NA, 0, 0, 1),
align = c("cccc"),
row.names = FALSE)
```
Os tópicos a seguir testarão ajuste de modelos para ensaio que avaliou a
germinação em um experimento fatorial completamente cruzado com períodos
de incubação. Os dados tem efeito de bloco porque o inóculo usado no
experimento foi oriundo de duas placas distintas e cada placa foi usada
para temperaturas distintas e conhecidas. Blocar os dados é necessário
porque o inóculo crescido em cada placa pode ter características de
germinação distintas e inerentes às colônias. Serão testados polinômios
e modelos não lineares para fazer o ajuste.
```{r, message=FALSE}
# Pacotes.
rm(list = objects())
# library(lattice)
# library(latticeExtra)
library(tidyverse)
library(directlabels)
```
Observação: os dados tem efeito de bloco porque o inóculo usado no
experimento foi oriundo de duas placas distintas e cada placa foi
usada para temperaturas distintas e conhecidas. Blocar os dados é
necessário porque o inóculo crescido em cada placa pode ter
características de germinação distintas e inerentes às colônias.
O comportamento da germinação em relação à temperatura dá uma curva
côncava com ponto de máximo no interior da região experimental. A
germinação como função do período de molhamento sinaliza uma função
monótona não decrescente. Na temperatura 35 não houve germinação.
```{r}
# Importação dos dados.
tb <- read_csv2("./jhulia/germinacao-neonectria-ditissima.csv",
comment = "#")
attr(tb, "spec") <- NULL
# Criação dos blocos.
tb$bloc <-
ifelse(test = is.element(tb$temp,
set = c(12, 16, 20, 26, 35)),
yes = "inoc1",
no = "inoc2")
# tb %>% count(esp)
# tb %>% count(bloc)
# tb %>% count(bloc, temp)
# tb %>% count(bloc, pm)
# Análise exploratória.
gg1 <- ggplot(data = tb,
mapping = aes(x = temp,
y = ger,
color = factor(pm),
shape = bloc)) +
geom_point() +
stat_summary(mapping = aes(shape = NULL),
fun = "mean",
geom = "line") +
labs(x = "Temperatura",
y = "Germinação",
shape = "Bloco",
color = "Período de\nmolhamento")
gg2 <- ggplot(data = tb,
mapping = aes(x = pm,
y = ger,
color = factor(temp),
shape = bloc)) +
geom_point() +
stat_summary(mapping = aes(shape = NULL),
fun = "mean",
geom = "line") +
labs(x = "Período de\nmolhamento",
y = "Germinação",
shape = "Bloco",
color = "Temperatura")
gridExtra::grid.arrange(gg1, gg2, ncol = 1)
# Germinação dos conídios.
tb_con <- tb %>%
filter(temp < 35)
gg1 <- ggplot(data = tb_con,
mapping = aes(x = temp, y = ger)) +
facet_wrap(facets = ~pm,
nrow = 2,
labeller = label_both) +
geom_point() +
geom_smooth(method = "lm",
formula = y ~ poly(x, degree = 3),
color = "blue") +
labs(y = "Germinação",
x = "Temperatura")
gg2 <- ggplot(data = tb_con,
mapping = aes(x = pm, y = ger)) +
facet_wrap(facets = ~temp,
nrow = 2,
labeller = label_both) +
geom_point() +
geom_smooth(method = "lm",
formula = y ~ poly(x, degree = 3),
color = "seagreen") +
labs(x = "Período de molhamento",
y = "Germinação")
gridExtra::grid.arrange(gg1, gg2, ncol = 1)
```
WALMES TODO FIXME
```{r}
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste de modelo polinomial.
# Modelo fatorial completamente cruzado considerando os fatores como
# categóricos. Esse é o modelo maximal.
mx <- lm(ger ~ bloc + factor(temp) * factor(pm),
data = tb_con)
anova(mx)
# Modelo quadrático completo.
m0 <- lm(ger ~ bloc + poly(temp, degree = 3) * poly(pm, degree = 3),
data = tb_con)
# Diagnóstico.
par(mfrow = c(2, 2))
plot(m0)
layout(1)
# Existe falta de ajuste com relação ao maximal?
anova(m0, mx)
# ATTENTION: embora possa haver falta de ajuste com o modelo maximal, o
# modelo de polinômio permite interpolar previsões para fazer a
# superfície.
# Existe interação entre temperatura e molhamento?
anova(m0)
summary(m0)
summary(tb_con)
# Valores usados no experimento e malha fina para predição.
pm_u <- unique(tb_con$pm)
pm_s <- seq(from = 2, to = 61, length.out = 51)
temp_u <- unique(tb_con$temp)
temp_s <- seq(from = 11, to = 29, length.out = 51)
bloc_i <- unique(tb_con$bloc)[1]
#-----------------------------------------------------------------------
# Para verificar como ficou o ajuste como função da temperatura.
# ATTENTION: predição considerando bloco 1 e não média dos blocos.
grid <- crossing(temp = temp_s, pm = pm_u, bloc = bloc_i)
grid$ger <- predict(m0, newdata = grid)
# Faz a média no efeito dos blocos.
grid$ger <- grid$ger + 0.5 * coef(m0)["blocinoc2"]
ggplot(data = tb_con) +
aes(x = temp, y = ger) +
facet_wrap(facets = ~pm) +
geom_point() +
geom_line(data = grid,
mapping = aes(x = temp, y = ger), color = "green3")
#-----------------------------------------------------------------------
# Para verificar como ficou o ajuste como função da temperatura.
# ATTENTION: predição considerando bloco 1 e não média dos blocos.
grid <- crossing(temp = temp_u, pm = pm_s, bloc = bloc_i)
grid$ger <- predict(m0, newdata = grid)
# Faz a média no efeito dos blocos.
grid$ger <- grid$ger + 0.5 * coef(m0)["blocinoc2"]
ggplot(data = tb_con) +
aes(x = pm, y = ger) +
facet_wrap(facets = ~temp) +
geom_point() +
geom_line(data = grid,
mapping = aes(x = pm, y = ger), color = "tomato")
#-----------------------------------------------------------------------
# Gráfico da predição considerando ambos fatores simultaneamente.
grid <- crossing(temp = temp_s,
pm = pm_s,
bloc = bloc_i)
grid$ger <- predict(m0, newdata = grid)
# Faz a média no efeito dos blocos.
grid$ger <- grid$ger + 0.5 * coef(m0)["blocinoc2"]
gg <-
ggplot(data = grid) +
aes(x = temp, y = pm) +
geom_raster(aes(fill = ger)) +
geom_contour(aes(z = ger, color = ..level..),
color = "black",
size = 0.25) +
scale_fill_distiller(palette = "Spectral", direction = 1) +
labs(x = "Temperatura",
y = "Período de molhamento",
fill = "Germinação") +
theme_light()
gg
# Qual e temperatura ótima para cada molhamento?
opt_temp <- function(temp, pm) {
-predict(m0,
newdata = data.frame(temp = temp,
pm = pm,
bloc = bloc_i))
}
# Determinar a temperatura ótima para vários valores de molhamento.
pm_seq <- seq(3, 60, by = 3)
temp_opt <- sapply(pm_seq,
FUN = function(pm) {
optim(par = c(20),
fn = opt_temp,
pm = pm,
method = "Brent",
lower = 12,
upper = 28)$par
})
gg <- gg +
geom_path(data = data.frame(temp = temp_opt, pm = pm_seq),
mapping = aes(x = temp, y = pm),
linetype = 2) +
geom_vline(xintercept = seq(10, 30, by = 2.5),
size = 0.5, linetype = 3, color = "gray50") +
geom_hline(yintercept = seq(0, 60, by = 5),
size = 0.5, linetype = 3, color = "gray50")
direct.label(gg, list("top.pieces",
colour = "black",
hjust = 1,
vjust = 1))
#-----------------------------------------------------------------------
# Gráfico 3D.
source("https://github.com/walmes/wzRfun/raw/master/R/panel.3d.contour.R")
colr <- RColorBrewer::brewer.pal(11, "Spectral")
colr <- colorRampPalette(colr, space = "rgb")
lattice::wireframe(ger ~ pm + temp,
data = grid,
scales = list(arrows = FALSE),
zlim = c(0, 100),
panel.3d.wireframe = panel.3d.contour,
type = c("on", "top", "bottom")[1],
col.regions = colr(101),
col = "gray50",
col.contour = "black",
par.settings = list(regions = list(alpha = 0.7)),
drape = TRUE,
xlab = list("Período de molhamento", rot = 30),
ylab = list("Temperatura", rot = -38),
zlab = list("Germinação", rot = 90)) +
latticeExtra::layer({
with(tb_con,
panel.cloud(x = pm,
y = temp,
subscripts = 1:length(temp),
z = ger,
type = "p",
col = "black",
pch = 1,
alpha = 1,
...))
})
# Observação: a utilização de gráficos 3D para visualização de dados é
# muito comum na literatura,porém é questionável em termos de utilidade,
# eficiência e expressividade. Não é possível fazer qualquer julgamento
# acurado sobre o comportamento da função em nunhuma das direções,
# tampouco verificar se o modelo se ajusta aos dados. A observação dos
# gráficos gerados nesse experimento demonstra claramente que se deve
# dar preferência para os gráficos apresentados anteriormente que são
# melhores para julgar adequação do modelo e entender o comparamento da
# função na direção da temperatura e período de molhamento.
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste de modelo não linear.
# Valores fixamos para estimação da beta generalizada.
t_min <- 5
t_max <- 35
# source("https://raw.githubusercontent.com/walmes/wzRfun/master/R/rp.nls.R")
# library(rpanel)
#
# tb_con$grp <- factor(tb_con$pm)
# str(tb_con)
#
# model <-
# ger ~ exp(b1) * (temp - t_min)^exp(b3) * (t_max - temp)^exp(b5)
#
# eye_fit <- rp.nls(model = model,
# data = as.data.frame(tb_con),
# subset = "grp",
# start = list(b1 = c(-8, 2),
# b3 = c(-2, 2),
# b5 = c(-2, 2)))
# dput(sapply(eye_fit, FUN = coef))
eye_coef <-
structure(c(-14.7074031021612, 1.30756596410883, 1.09061339184484,
-6.87817629176345, 0.822141779628012, 0.565914516124436,
-1.86996900185194, 0.309522623970687,
-0.121020573363381, -1.52831888104588, 0.2869075633222,
-0.121247422281347, -0.831858259424389,
0.144361599508198, -0.192591825905539, 1.22262839139061,
-0.360693477299354, -0.624916925711801,
1.20090377813346, -0.3397608592905, -0.627918469192016),
.Dim = c(3L, 7L),
.Dimnames = list(
c("b1", "b3", "b5"),
c("3", "6", "12", "24", "36", "48", "60")))
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste da beta generalizada por perído de molhamento.
library(nlme)
rowMeans(eye_coef)
# Valores fixamos para estimação da beta generalizada.
t_min <- 5
t_max <- 35
model <-
ger ~ exp(b1) * (temp - t_min)^exp(b3) * (t_max - temp)^exp(b5) | pm
n0 <- nlsList(model = model,
start = rowMeans(eye_coef),
data = tb_con)
n0
# GOOD: deu ajuste. Fazer a predição.
grid <- crossing(pm = pm_u, temp = temp_s)
grid$ger <- predict(n0, newdata = grid)
ggplot(data = tb_con) +
aes(x = temp, y = ger) +
facet_wrap(facets = ~pm) +
geom_point() +
geom_line(data = grid,
mapping = aes(x = temp, y = ger), color = "green3")
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste da beta generalizada * monomolecular.
model <-
ger ~ exp(b1) * (temp - t_min)^exp(b3) * (t_max - temp)^exp(b5) *
(1 - exp(b6) * exp(-b7 * pm))
n1 <- nls(model, data = tb_con,
start = list(b1 = -2,
b3 = 0.5,
b5 = 0.5,
b6 = 1,
b7 = 0.01))
summary(n1)
# Para temperatura em cada molhamento.
grid <- crossing(pm = pm_u, temp = temp_s)
grid$ger <- predict(n1, newdata = grid)
ggplot(data = tb_con) +
aes(x = temp, y = ger) +
facet_wrap(facets = ~pm) +
geom_point() +
geom_line(data = grid,
mapping = aes(x = temp, y = ger), color = "turquoise3")
# Para molhamento em cada temperatura.
grid <- crossing(temp = temp_u, pm = pm_s)
grid$ger <- predict(n1, newdata = grid)
ggplot(data = tb_con) +
aes(x = pm, y = ger) +
facet_wrap(facets = ~temp) +
geom_point() +
geom_line(data = grid,
mapping = aes(x = pm, y = ger), color = "chocolate")
#-----------------------------------------------------------------------
# Predição usando ambos os fatores.
grid <- crossing(temp = temp_s, pm = pm_s)
grid$ger <- predict(n1, newdata = grid)
gg <- ggplot(data = grid) +
aes(x = temp, y = pm) +
geom_raster(aes(fill = ger)) +
geom_contour(aes(z = ger, color = ..level..),
color = "black",
size = 0.25) +
scale_fill_distiller(palette = "Spectral", direction = 1) +
labs(x = "Temperatura",
y = "Período de molhamento",
fill = "Germinação") +
theme_light()
gg
# Qual e temperatura ótima para cada molhamento?
t_opt <- with(as.list(coef(n1)), {
u <- exp(b3)/(exp(b3) + exp(b5))
t_min + (t_max - t_min) * u
})
gg <- gg +
geom_vline(xintercept = t_opt, linetype = 2) +
geom_vline(xintercept = seq(10, 30, by = 2.5),
size = 0.5, linetype = 3, color = "gray50") +
geom_hline(yintercept = seq(0, 60, by = 5),
size = 0.5, linetype = 3, color = "gray50")
direct.label(gg, list("top.pieces",
colour = "black",
hjust = 1,
vjust = 1))
#***********************************************************************
# Observação: O modelo polinomial é bem mais adequado para o ajuste do
# que o beta-monomolecular. Isso porque no primeiro 1) o efeito de
# blocos está acomodado, 2) possui termos de interação que são
# significativos, 3) polinômios cúbicos são bem mais flexíveis e
# portanto o ajuste do modelo aos dados. Portanto, o ajuste da beta-
# generalizada com monomolecular deve ser considerado com cuidado pois
# ele é um modelo que apresenta falta de ajuste em relação ao modelo
# polinomial.
# Diferença de ajuste dos modelos.
cor(fitted(mx), tb_con$ger)^2 # Modelo maximal.
cor(fitted(m0), tb_con$ger)^2 # Polinômio com interação.
cor(fitted(n1), tb_con$ger)^2 # Modelo não linear aditivo.
```
Como observações importantes, temos que:
A utilização de gráficos 3D para visualização de dados é muito comum na literatura,porém é questionável em termos de utilidade, eficiência e expressividade. Não é possível fazer qualquer julgamento acurado sobre o comportamento da função em nunhuma das direções, tampouco verificar se o modelo se ajusta aos dados. A observação dos gráficos gerados nesse experimento demonstra claramente que se deve dar preferência para os gráficos apresentados anteriormente (curvas de nível em 2D) que são melhores para julgar adequação do modelo e entender o comparamento da função na direção da temperatura e período de molhamento.
Como pode ser observado nas análises, O modelo polinomial é bem mais adequado para o ajuste do que o beta-monomolecular. Isso porque no primeiro 1) o efeito de blocos está acomodado, 2) possui termos de interação que são significativos, 3) polinômios cúbicos são bem mais flexíveis e portanto o ajuste do modelo aos dados. Portanto, o ajuste da beta- generalizada com monomolecular deve ser considerado com cuidado pois ele é um modelo que apresenta falta de ajuste em relação ao modelo polinomial.
Para estimar a abertura do sino em para esse tipo de análise com polinômio, pode-se usar a aproximação por série de Taylor, que vai determinar a curvatura a partir do ponto que representa a temperatura ótima (x). Para tanto, utiliza-se a derivada segunda da função f(x), da maneira descrita a seguir:
$$
\frac{\partial f(x)}{\partial x} = \beta_0 + \beta_1x + \beta_2x^2 + \beta_3x^3
$$
$$
f' = 0+\beta _1x+2\beta _2x +3\beta _3x^2
$$
$$
\frac{\partial f'(x)}{\partial x} = \beta _1 + 2\beta _2x + 3\beta _3x^2
$$
$$
f''(x) = 2\beta _2 + 6\beta _3x
$$
Onde $x$ é o ponto de temperatura ótima para a porcentagem de germinação.
## Conclusão sobre estudos com Germinação de conídios
A partir das análises realizadas nesse capítulo pode-se concluir que muitos modelos consolidados na literatura são bastante úteis do ponto de vista epidemiológico; porém com modelos polinomiais conseguimos um melhor ajuste atrelado à possibilidade de também obter variáveis biológicas importantes.
## Estudo do monociclo em frutos de maçã
Frutos maduros de maçã 'Gala' foram desinfestados e inoculados de acordo com metodologia descrita na Figura \@ref(fig:figurainoculacao).
(ref:figurainoculacao) Metodologia de ensaio de inoculação de suspensão de conídios de *Neonectria ditissima* em frutos destacados de maçã 'Gala' incubados em diferentes temperaturas.
```{r figurainoculacao, echo = FALSE, fig.cap = '(ref:figurainoculacao)'}
knitr::include_graphics("./jhulia/figurainoculacao.jpg")
```
```{r}
# Carregar pacotes necessários
rm(list = objects())
library(survival)
# library(lsmeans)
library(emmeans)
# ls("package:lsmeans")
library(tidyverse)
```
A Tabela \@ref(tab:maca-diam-lesao-n16-exemplo) descreve como os dados da avaliação do diâmetro da lesão de *N. ditissima* foram tabulados.
(ref:maca-diam-lesao-n16-exemplo) Dados para avaliação do diâmetro da lesão de *Neonectria ditissima* em frutos maduros de maçã 'Gala' incubados em diferentes temperaturas (temp) ao longo de 18 dias de avaliação (d1 a d18), com 5 frutos por tratamento.
```{r maca-diam-lesao-n16-exemplo, echo=FALSE}
daex <- read.csv2("jhulia/maca-diam-lesao-n16-exemplo.csv")
str(daex)
knitr::kable(head(daex), caption = '(ref:maca-diam-lesao-n16-exemplo)',
digits = c(NA, 0, 0, 1, 1),
align = c("ccccc"),
row.names = FALSE)
```
```{r}
#-----------------------------------------------------------------------
# Leitura dos dados.
da <- read_csv2("./jhulia/maca_diam_lesao_n16.csv", locale = locale(decimal_mark = ","))
attr(da, "spec") <- NULL
da
# Tabela de frequência das combinações experimentais.
da %>%
xtabs(formula = ~temp)
# Empilhar os dados no eixo do tempo.
db <- da %>%
gather(key = "dai", value = "diam", -(1:3)) %>%
mutate(dai = as.integer(dai)) %>%
arrange(temp, rep, dai)
str(db)
# Obtém o tempo de inoculação para as UE que tiveram o evento observado.
dc <- db %>%
filter(diam > 0) %>%
group_by(temp, rep) %>%
summarise(diam = first(diam),
dai = first(dai)) %>%
ungroup()
# A diferença corresponde as UE com censura a direita.
c(nrow(da), nrow(dc))
# Cria uma cópia de todas as celas com informação do status.
dd <- da %>%
dplyr::select(1:3) %>%
mutate(status = 1)
# Realiza a junção. Onde tiver `NA` são os censurados.
dd <- full_join(dc, dd, by = c("temp", "rep"))
dd %>% print(n = Inf)
# Muda o valor de status e substitui oa `NA` por valores.
dd <- dd %>%
mutate(status = ifelse(is.na(dai), 0, 1)) %>%
replace_na(list(dai = 13, diam = 0))
dd %>% print(n = Inf)
#-----------------------------------------------------------------------
# Análise exploratória.
ggplot(data = dd,
mapping = aes(x = temp,
y = dai)) +
geom_point(mapping = aes(color = factor(status))) +
stat_summary(geom = "line",
fun = mean) +
labs(color = "Incubação") +
xlab(expression("Temperatura" ~ (degree * C))) +
ylab("Per??odo após a inoculação (dias)")
#-----------------------------------------------------------------------
# Análise de sobrevivência.
# Com letra maiúscula são as versões categóricas dos fatores
# experimentais.
dd <- dd %>%
mutate(Temp = factor(temp))
# A modelagem é para a variável aleatória `tempo para o aparecimento de lesão`. O aparecimento de lesão é o desfecho.
s <- with(dd,
Surv(time = dai,
event = status,
type = "right"))
s
# Modelo com interação tripla.
m2 <- survreg(formula = s ~ Temp,
data = dd,
dist = "weibull")
anova(m2)
# Estimativas dos efeitos.
summary(m2)
# Médias ajustadas com valor fixado de molhamento.
lsm <- lsmeans(object = m2,
specs = ~Temp)
lsm
# Gráfico padrão.
plot(lsm)
# Pega a tabela com o IC para fazer o gráfico com a ggplot2.
lsm <- (summary(lsm))
lsm
# Gráfico.
ggplot(data = lsm,
mapping = aes(x = Temp, y = lsmean)) +
geom_point() +
geom_errorbar(mapping = aes(ymin = lower.CL,
ymax = upper.CL),
width = 0.05)
#-----------------------------------------------------------------------
# Tempo médio.
# Aplica ls means para combinações de molhamento e temperatura.
tb_medias <- lsm
# Calculando o tempo médio de incubação com IC.
tb_medias$media <- exp(tb_medias$lsmean) * gamma(1 + m2$scale)
tb_medias$lwr <- exp(tb_medias$lower.CL) * gamma(1 + m2$scale)
tb_medias$upr <- exp(tb_medias$upper.CL) * gamma(1 + m2$scale)
# Gráfico.
ggplot(data = tb_medias,
mapping = aes(x = Temp, y = media)) +
geom_point() +
geom_line(aes(group = 1), color = "gray50") +
geom_errorbar(mapping = aes(ymin = lwr,
ymax = upr),
width = 0.05)
# Gráfico.
ggplot(data = filter(tb_medias, !Temp %in% c("5", "10", "12", "35")),
mapping = aes(x = Temp, y = media)) +
geom_point() +
geom_line(aes(group = 1), color = "gray50") +
geom_errorbar(mapping = aes(ymin = lwr,
ymax = upr),
width = 0.05) +
xlab(expression("temperatura" ~ (degree * C))) +
ylab("dias após inoculação")
tb_medias %>%
select(Temp, media, lwr, upr) %>%
arrange(Temp)
#-----------------------------------------------------------------------
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste de modelo para crescimento da lesão.
dc <- da %>%
mutate(fruto = 1:n()) %>%
gather(key = "dai", value = "diam", -c(isol, temp, rep, fruto)) %>%
mutate(dai = as.integer(dai))
str(dc)
dc <- dc %>%
filter(diam > 0) %>%
mutate(diam = sqrt(diam))
ggplot(data = dc,
mapping = aes(x = dai,
y = (diam),
color = factor(rep))) +
geom_point() +
stat_summary(geom = "line",
fun = mean) +
facet_wrap(facets = ~temp, nrow = 1) +
xlab("Período após a inoculação (dias)") +
ylab("Diâmetro da lesão no fruto(mm)")
#-----------------------------------------------------------------------
# Ajuste do modelo para o tamanho da lesão.
# Lista para guardar os ajustes.
fits <- list()
# Expressão do modelo para usar na nls().
model <- diam ~ 0 + (dai > dai_inc) *
A * (1 - exp(-log(2) * (dai - dai_inc)/V))
# Função do modelo para usar dentro da curve().
expr <- function(dai, A, V, dai_inc) {
0 + (dai > dai_inc) * A * (1 - exp(-log(2) * (dai - dai_inc)/V))
}
#-----------------------------------------------------------------------
#Ajustaremos as equações apenas para as temperaturas nas quais houve
#aparecimento de lesão, ou seja, 16, 20 e 25°C.
# Temperatura 16.
t <- 16
# Tempo de incubação.
dai_inc <- tb_medias$media[tb_medias$Temp == "16"]
dai_inc
# Verifica os valores iniciais.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
start <- list(A = 5, V = 5, dai_inc = dai_inc)
with(start,
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
# Temperatura 16.
fits$temp16 <- nls(model,
data = filter(dc, temp == t),
start = start)
summary(fits$temp16)
# Verifica como ficou o ajuste.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
# with(c(as.list(coef(fits$temp16)), dai_inc = dai_inc),
with(as.list(coef(fits$temp16)),
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
#-----------------------------------------------------------------------
# Temperatura 20.
t <- 20
# Tempo de incubação.
dai_inc <- tb_medias$media[tb_medias$Temp == "20"]
dai_inc
# Verifica os valores iniciais.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
start <- list(A = 50, V = 10, dai_inc = dai_inc)
with(start,
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
# Temperatura 20.
fits$temp20 <- nls(model,
data = filter(dc, temp == t),
start = start)
summary(fits$temp20)
# Verifica como ficou o ajuste.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
# with(c(as.list(coef(fits$temp20)), dai_inc = dai_inc),
with(as.list(coef(fits$temp20)),
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
#-----------------------------------------------------------------------
# Temperatura 25.
t <- 25
# Tempo de incubação.
dai_inc <- tb_medias$media[tb_medias$Temp == "25"]
dai_inc
# Verifica os valores iniciais.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
start <- list(A = 80, V = 15, dai_inc = dai_inc)
with(start,
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
# Temperatura 25.
fits$temp25 <- nls(model,
data = filter(dc, temp == t),
start = start,
trace = TRUE)
summary(fits$temp25)
# Verifica como ficou o ajuste.
plot(diam ~ dai, data = filter(dc, temp == t),
xlim = c(0, 18), ylim = c(0, max(dc$diam)))
# with(c(as.list(coef(fits$temp25)), dai_inc = dai_inc),
with(as.list(coef(fits$temp25)),
curve(expr(dai, A, V, dai_inc),
xname = "dai", add = TRUE, col = 2))
#-----------------------------------------------------------------------
# Resultado dos 3 ajustes.
# Tabela dos coeficientes ajustados dos modelos.
# sapply(fits, coef)
# lapply(fits, confint.default)
# Estimativa com limite superior e inferior do intervalo de confiança.
lapply(fits, FUN = function(mod) {
cbind(Estimate = coef(mod), confint.default(mod))
})
# As taxas iniciais de crescimento de lesão são dadas por:
# f'(dai = dai_inc) = A * log(2)/V.
# Taxas relativas de crescimento inicial da lesão o instante 0.
tx <- function(model) {
theta <- coef(model)
theta["A"] * log(2)/theta["V"]
}
sapply(fits, tx)
#-----------------------------------------------------------------------
# Valores preditos.
grid <- data.frame(dai = seq(0, 18, length.out = 101))
grid <- cbind(grid, sapply(fits, predict, newdata = grid))
str(grid)
grid <- grid %>%
gather(key = temp, value = diam, -dai) %>%
mutate(temp = as.integer(str_replace(temp, "temp", "")))
ggplot(data = grid,
mapping = aes(x = dai,
y = diam)) +
geom_line() +
facet_wrap(facets = ~temp) +
geom_point(data = dc,
mapping = aes(x = dai, y = diam))
#-----------------------------------------------------------------------
```
##Conclusão sobre estudos com Monociclo e outras aplicações
As equações apresentadas nesse tópico foram utilizadas para comparar a evolução do tamanho de lesões em diferentes temperaturas, mas esses ajustes não estão limitados somente a esse tipo de experimento.Ensaios de comparação de eficiência de tratamentos químicos ou biológicos, comparação de agressividade de diferentes isolados e espécies, e comparação da agressividade do mesmo isolado em diferentes hospedeiros, por exemplo, também podem usufruir desse método estatístico.