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  <title>ODrones</title>
  
  <subtitle>Abordando tudo sobre drones, ODrones é o portal de informações sobre para o Brasil.</subtitle>
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  <updated>2020-03-15T01:23:46.831Z</updated>
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    <title>Drones: auxiliando no combate ao desmatamento</title>
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    <published>2020-03-15T00:32:00.000Z</published>
    <updated>2020-03-15T01:23:46.831Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Graças às imagens feitas com drones, agentes de fiscalização da Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã, no Pará, detectaram um desmatamento ilegal de 5,2 hectares no interior da Unidade de Conservação (UC).</p><p>É a primeira vez que um veículo aéreo não tripulado (VANT) aparece em um registro oficial de um auto infração. Após a análise das imagens do drone, o desmatamento foi confirmado com os dados obtidos via satélite da Divisão de Monitoramento e Informações (DMIF).</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/drones-combate-desmatamento-ilegal.jpg" alt="Drones usados pelo ICMBio para combate do desmatamento ilegal em UCs"><span class="caption">Drones usados pelo ICMBio para combate do desmatamento ilegal em UCs</span></div><p>A infração faz parte da Operação Tolerância Zero, cujo objetivo é o combate de ilícitos ambientais nas Unidades de Conservação. Segundo a equipe responsável pela ação: “o drone permitiu a otimização do trabalho em campo, orientando de forma clara onde seriam os locais de ocorrência dos ilícitos ambientais, e possibilitando a apuração quase imediata de denúncias recebidas”.</p><p>Com isso, têm-se a vantagem da redução do tempo em deslocamento das equipes, um maior direcionamento à região onde há a constatação de uma infração e uma maior segurança do grupo, já que não precisam se expor à ameaças durante a busca por zonas de ações ilícitas nas unidades de conservação. Além de aumentar a chance de ocorrer um flagrante - vale lembrar que as imagens dos drones podem ser utilizadas como provas de crimes.</p><p>Desde 2018 os drones vêm sendo utilizados em operações de fiscalização na região do Pará, porém eram operados pelo <a href="http://www.sipam.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam)</a>. Já a primeira operação com o uso de drone adquirido pelo ICMBio foi em abril de 2019, na Floresta Nacional (Flona) de Altamira.</p><p>Em agosto de 2018, o <a href="http://www.icmbio.gov.br/portal/" target="_blank" rel="noopener">ICMBio</a> iniciou testes para potencializar o uso de drones. No mesmo ano, iniciou-se a capacitação com 20 servidores do próprio Instituto, do <a href="https://www.ibama.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Ibama</a> e do <a href="http://www.florestal.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Serviço Florestal Brasileiro</a>. No ano passado, mais 15 servidores se tornaram aptos a utilizar o equipamento. Ainda este ano está prevista mais uma capacitação que deve ocorrer em setembro de 2020.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Imagens feitas com drones são usadas na Operação Tolerância Zero para combater o desmatamento ilegal no interior das unidades de conservação (UCs).&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
      <category term="Notícias" scheme="https://odrones.com.br/categories/Noticias/"/>
    
    
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    <title>Drones Militares e o Direito Internacional Humanitário</title>
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    <published>2018-10-25T12:25:00.000Z</published>
    <updated>2020-03-15T00:12:40.445Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>O Direito Internacional Humanitário, responsável pela proteção da vida humana e da prevenção do sofrimento desnecessário e excessivo está preocupado com o uso dos drones militares.</p><h2 id="Drones-como-equipamento-belico"><a href="#Drones-como-equipamento-belico" class="headerlink" title="Drones como equipamento bélico"></a>Drones como equipamento bélico</h2><p>Sabemos que o primeiro uso dos drones foi bélico, no decorrer e avançar da <a href="https://odrones.com.br/historia-dos-drones/">história dos drones</a>, teve como objetivo a evolução tecnológica, aprimorando qualidade das imagens produzidas; duração da bateria; resistência do material usado na confecção e, até, a distância/altura máxima atingida.</p><p>É perceptível que a evolução tecnológica, aqui, tem como objetivo a eficiência, além da praticidade e conforto. Atingir patamares nunca imaginados na história da humanidade, por meio da evolução e inovação.</p><p>Mas, como nem tudo são flores, ainda estamos longe de ver armamentos bélicos perfeitos - que consigam diferenciar com precisão absoluta seus alvos, e consigam cumprir suas missões sem efeitos colaterais.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/drone-belico.jpg" alt="Drones militares preocupam o Direito Internacional Humanitário"><span class="caption">Drones militares preocupam o Direito Internacional Humanitário</span></div><p>O mesmo é válido com os drones, apesar de toda a evolução, esses ainda não possuem inteligência e aparato tecnológico suficiente que subsidiem uma operação sem riscos de efeitos colaterais.</p><p>E são por este potenciais efeitos colaterais, que o <strong>Direito Internacional Humanitário</strong> estão preocupados com o uso militar dos drones.</p><h2 id="Direito-Internacional-Humanitario"><a href="#Direito-Internacional-Humanitario" class="headerlink" title="Direito Internacional Humanitário"></a>Direito Internacional Humanitário</h2><p>Em linhas gerais, o Direito Internacional Humanitário é o ramo do Direito Internacional Público responsável por determinar a regulamentação dos conflitos humanitários, ao nível da proteção humanitária.</p><p>Uma definição mais formal para o Direito Internacional Humanitário é: um conjunto de normas que visa à proteção dos bens jurídicos das pessoas que não participam ou que deixaram de participar nas hostilidades e à estipulação de restrições quanto ao armamento utilizado, locais usados e táticas militares empregadas <a href="https://www.icrc.org/por/resources/documents/misc/5tndf7.htm" target="_blank" rel="noopener">(ICRC, 1998)</a>.</p><h3 id="Principios-do-Direito-Internacional-Humanitario"><a href="#Principios-do-Direito-Internacional-Humanitario" class="headerlink" title="Princípios do Direito Internacional Humanitário"></a>Princípios do Direito Internacional Humanitário</h3><p>O Direito Internacional Humanitário possui três princípios:</p><ul><li>O princípio da humanidade e da não discriminação, consagrados no artigo 3º, nº 1, da IV Convenção de Genebra, que busca a proteção da vida humana sem distinção de cor, raça, religião ou fé, sexo etc;</li><li>O princípio da necessidade militar com atuações lícitas de acordo com as normas e costumes de guerra, com a prevenção de sofrimento desnecessário e excessivo;</li><li>O princípio da proporcionalidade, que busca limitar o recurso da força entre os Estados, devendo estes abster-se de ameaçar ou usar força contra a integridade territorial ou a independência política de outro estado, salvo nos casos de legítima defesa.</li></ul><h2 id="Potencial-belico-dos-drones"><a href="#Potencial-belico-dos-drones" class="headerlink" title="Potencial bélico dos drones"></a>Potencial bélico dos drones</h2><p>A preocupação do Direito Internacional Humanitário sobre o uso militar dos drones está diretamente relacionado aos danos colaterais. Mesmo quando uma missão é considerada um sucesso, não há como assegurar que não hajam pessoas inocentes lesadas, uma vez que, mesmo com todo o avanço tecnológico, os drones ainda não possuem tecnologia suficiente para garantir com precisão absoluta a distinção entre alvos legítimos e ilegítimos.</p><p>Desta forma, o resultado de um ataque feito e/ou norteado por um drone pode resultar em danos desprovidos de proporcionalidade, um dos princípios do Direito Internacional Humanitário no que tange à preservação da vida.</p><p>Vale ressaltar que, não há ilegitimidade no uso de drones em guerras, devido à não existência de uma regulamentação específica no Direito Internacional Humanitário - mas é plausível de sanções casos em que o uso desses impliquem em alguma discordância com o Direito Internacional Humanitário, como em casos como crimes contra a humanidade.</p><p>Desta forma, assim como afirma Lopes (2015 <em>apud</em> Sousa <em>et al</em>, 2018), é de extrema importância a completa distinção entre o que é civil e o que é militar.</p><h2 id="Referencias"><a href="#Referencias" class="headerlink" title="Referências"></a>Referências</h2><p>LOPES, Lucas Macedo. Do recreativo ao suicida: Os Drones frente ao Direito Internacional Humanitário. Disponível em: <a href="https://pgderolle.wordpress.com/2015/01/06/do-recreativo-ao-suicida-os-drones-frente-ao-direito-internacional-humanitario/" target="_blank" rel="noopener">https://pgderolle.wordpress.com/2015/01/06/do-recreativo-ao-suicida-os-drones-frente-ao-direito-internacional-humanitario/</a> <em>apud</em> Sousa, A. L. M., Cury, V. R., &amp; Dias, E. F. (2018). O USO MILITAR DE DRONES FRENTE AO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO. <em>REVISTA JURÍDICA DIREITO, SOCIEDADE E JUSTIÇA</em>, 7.</p><p>Sousa, A. L. M., Cury, V. R., &amp; Dias, E. F. (2018). O USO MILITAR DE DRONES FRENTE AO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO. <em>REVISTA JURÍDICA DIREITO, SOCIEDADE E JUSTIÇA</em>, 7.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;O Direito Internacional Humanitário, responsável pela proteção da vida humana e da prevenção do sofrimento desnecessário e excessivo está preocupado com o uso dos drones militares.&lt;/p&gt;
    
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    <title>Drones ajudando a limpar praias</title>
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    <published>2018-10-21T14:52:01.000Z</published>
    <updated>2018-10-21T15:21:32.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>O dia 20 de outubro de 2018 ficará marcado na história da praia <a href="https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g189167-d196078-Reviews-Avenida_do_Mar-Funchal_Madeira_Madeira_Islands.html" target="_blank" rel="noopener">Avenida do Mar</a>, localizada em Portugal, devido à ação de um grupo de estudantes do 12º ano do curso de Gestão Ambiental, da Escola Secundária da Jaime Moniz, com o objetivo de limpar a praia e as áreas ao redor.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/drones-limpar-praia.jpg" alt="Drone ajuda a limpar praia Avenida do Mar em Portugal"><span class="caption">Drone ajuda a limpar praia Avenida do Mar em Portugal</span></div><p>Para nortear as áreas que precisavam de ação, antes dos estudantes passarem recolhendo o plástico, um drone percorreu a região mapeando e quantificando a presença de materiais indevidamente descartados ali.</p><p>Além dos estudantes, esteve presente a Secretária do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, que ajudou os estudantes a recolherem o lixo.</p><p>O drone é propriedade da <a href="https://www.arditi.pt/" target="_blank" rel="noopener">Agência Regional de Desenvolvimento, Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI)</a>, e aproveitaram da iniciativa dos estudantes para aprimorar o funcionamento e Desenvolvimento do seu drone. Devido a comparação entre a quantidade que o drone havia encontrado inicialmente e a quantidade recolhida pelos estudantes.</p><p>Dentre os projetos dos quais a Agência faz parte está o <a href="http://www.cleanatlantic.eu/" target="_blank" rel="noopener">Projeto CleanAtlantic</a>, que tem como objetivo preservar a biodiversidade por meio do monitoramento, prevenção e remoção do lixo marinho. A ideia é que, além da preservação imediata da biodiversidade, por meio da remoção do materiais indevitos, haja uma maior consciêntização e alcance um processo de preservação natural e constante.</p><p>Assim como ocorreu na praia Avenida do Mar, o projeto CleanAtlantic possui um processo sistemático indo desde o mapeamento e identificação de lacunas até o desenvolvimento de modelos e ferramentas que permitam uma melhor preservação do meio ambiente, incluindo a solução dos problemas identificados inicialmente e a revisão dos sistemas atuais.</p><p>O Projeto CleanAtlantic começou em setembro de 2017 e tem término previsto para agosto de 2020, com um orçamento total de mais de 3 milhões de euros, e conta com diversos apoiadores ao redor da União Européia.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;A limpeza de praias contam com um novo aliado: os drones. Esses ajudam, com suas câmeras, a encontrar plásticos no mar e ao redor, nas praias.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Dronalismo: o que é, onde está, o que faz?</title>
    <link href="https://odrones.com.br/o-dronalismo/"/>
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    <published>2016-05-29T17:42:17.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>Além de imagens aéreas de tirar o fôlego, os drones passam a contar histórias graças ao <strong>dronalismo</strong>.</p><p>Dizem que se você colocar uma câmera na mão de uma pessoa, ela fará capturas de imagens, e recordações. Mas ao colocar uma câmera na mão de um jornalista ele contará uma história. E isto é válido para os drones, como um novo ramo do jornalismo, estamos assistindo ao surgimento do dronalismo.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/dronalismo.jpg" alt="Dronalismo: drones fazendo jornalismo"><span class="caption">Dronalismo: drones fazendo jornalismo</span></div><h2 id="Definindo-o-dronalismo"><a href="#Definindo-o-dronalismo" class="headerlink" title="Definindo o dronalismo"></a>Definindo o dronalismo</h2><p>Definir a ideia por trás do termo “dronalismo” é simples.</p><p>Os veículos aéreos não tripulados permitem às pessoas alcançarem lugares que antes eram impossíveis.</p><p>Até poucos anos atrás para ser feito uma cobertura aérea de um acontecimento, ou evento, haveria a necessidade de se pilotar um helicóptero até o local, e de brinde ainda levar vários e pesados equipamentos para garantir a qualidade da imagem e da notícia.</p><p>Graças ao drone, além de se tornar mais fácil e menos trabalhoso capturar imagens aéreas, os ângulos possíveis para as imagens aumentam.</p><p>A ideia do dronalismo é conceder a possibilidade dos jornalistas, e pesquisadores, encontrarem histórias, onde anteriormente não teriam um acesso possível.</p><h2 id="O-Dronalismo-pelo-mundo"><a href="#O-Dronalismo-pelo-mundo" class="headerlink" title="O Dronalismo pelo mundo"></a>O Dronalismo pelo mundo</h2><p><strong><a href="http://www.marketwatch.com/topics/journalists/sally-french" target="_blank" rel="noopener">Sally French</a></strong> é uma jornalista que ganhou destaque no jornalismo ao redor do globo pela sua utilização dos drones para relatar fatos, contar histórias, informar as pessoas e mostrar um novo ponto de vista.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/sally-french.jpg" alt="Sally French: jornalista, uma das primeiras adeptas ao dronalismo, membro da Missouri Drone Jornalism"><span class="caption">Sally French: jornalista, uma das primeiras adeptas ao dronalismo, membro da Missouri Drone Jornalism</span></div><p>Sally é membro de um novo programa da Universidade de Missouri, chamado <a href="http://www.missouridronejournalism.com/" target="_blank" rel="noopener">Missouri Drone Jornalism</a>. No site oficial do projeto encontramos o objetivo da parceria entre jornalistas e engenheiros:</p><blockquote><p>Ajudar os estudantes a entender e usar os drones para servir a sociedade, e respeitando os valores e princípios da Instituição de ensino superior: respeito, responsabilidade, descoberta e excelência.</p></blockquote><p>French já teve diversas histórias que foram transmitidas em vários meios de propagação da notícia, desde a televisão, onde já apareceu inúmeras vezes, até os jornais digitais.</p><p>Na <em><a href="http://www.interdrone.com/" target="_blank" rel="noopener">InterDrone</a></em>, o encontro anual que reúne de técnicos às pessoas que utilizam os drones para trabalhar e relaxar, do ano passado Sally participou de um debate sobre “como os meios de comunicação podem usufruir dos veículos aéreos não tripulados”.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/interdrone.jpg" alt="InterDrone: A anual Conferência e Exposição sobre drones."><span class="caption">InterDrone: A anual Conferência e Exposição sobre drones.</span></div><p>O site <a href="https://www.inverse.com/about" target="_blank" rel="noopener"><em>Inverse</em></a>, fundado em 2015 com objetivo de analisar o futuro com base nos dias de hoje, entrevistou a Sally French para descobrir o que é o dronalismo, e como ele está crescendo de forma significativa no mundo do jornalismo.</p><h2 id="Entrevista-da-Inverse-com-Sally-French"><a href="#Entrevista-da-Inverse-com-Sally-French" class="headerlink" title="Entrevista da Inverse com Sally French"></a>Entrevista da Inverse com Sally French</h2><ul><li><p><strong>Como você definiria o Dronalismo? O que este termo abrange?</strong><br>Dronalismo é, em sua essência, fotojornalismo. Você está usando um drone para fazer imagens. Então você está usando uma câmera como sempre foi feito, mas é de um novo ângulo: aéreo. Tradicionalmente, as pessoas têm feito uso de helicópteros no jornalismo por um bom tempo. Se você ligar a sua TV, pelo menos sempre foi acima na minha cidade natal em Los Angeles, há diariamente como está o tráfego da 405 Freeways. Agora você pode capturar imagens de um engarrafamento, ou um incêndio, ou uma inundação, ou qualquer outro desastre natural com um drone, que são muito mais baratos e seguros.</p></li><li><p><strong>Como os drones mudaram a forma como os jornalistas cobrem histórias? Quais as razões para estarmos vendo os drones sendo usados agora, mais do que em qualquer outro momento do passado?</strong><br>Três anos atrás ninguém estava fazendo uso dos veículos aéreos não tripulados para o jornalismo. Definitivamente, eu fui uma das primeiras. Mas, como você disse, estamos vendo os drones ganharem seu espaço no jornalismo. A CNN fez uma grande reportagem sobre o aniversário das <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Marchas_de_Selma_a_Montgomery" target="_blank" rel="noopener">marchas de Selma pelos direitos de voto</a>*. Como era uma grande história foi utilizado um vant para contar a história e fazer imagens da ponte. Eu acho que foi um exemplo muito claro da utilização destes veículos no jornalismo, onde ficou muito claro que eles tinha que utilizar um drone.</p></li></ul><p>* <em>As marchas de Selma a Montgomery consistiu em três manifestações, sendo que a primeira é chamada de “Domingo Sangrento”, pelo direito de votos dos negros nos Estados Unidos. Foi um importante marco, que culminou na aprovação da Lei dos Direitos ao Voto em 1965.</em></p><ul><li><p><strong>Há uma tendência agora, sempre que você abre algum site de notícia há algo como “imagens de drones mostram uma caverna no Vietnã”, ou “imagens de drones mostram a construção assim e assim”. Drones no jornalismo está em alta.</strong><br>Então eu acho que no futuro – pelo menos o meu futuro ideal – as pessoas vão continuar com essa tendência, até fazer parte do dia a dia sem ser algo novo. Fotos de cavernas, de uma ponte, uma nova construção. Mas não há a necessidade de dizermos que foram feitas com um veículo aéreo não tripulado. Não há novidades em imagens aéreas, e ninguém realmente preocupa-se se foi utilizada uma câmera ou um drone ou qualquer coisa. Entretanto está havendo está preocupação, nós nos importamos com o fato de que um drone tirou aquela foto, e isto é muito legal porque mostra que estamos os usando no jornalismo.</p></li><li><p><strong>Quais os tipos de história que você considera ideal para o uso de drones como um veículo para fazer a captura de imagens?</strong><br>No momento, exatamente agora, há vários debates sobre se devemos ou não voar em grandes aglomerados de pessoas, e eu acho um debate válido. A tecnologia ainda não está lá. Eu, pessoalmente, não me sinto confortável voando sobre uma multidão, e não recomendo que as pessoas o faça.</p><p>Com isso, há diversas histórias que são realmente importantes, que precisam ser contadas, que envolvem multidões e grupos de pessoas. O principal exemplo disso seria um protesto. Recentemente ocorreram grandes manifestações em Hong Kong, e existem diversas filmagens de drones mostrando isso. É uma ótima maneira, por exemplo, de dar uma dimensão de quantas pessoas estão realmente presentes no motim. Nos meios tradicionais, imagine um protesto com apenas a câmera terrestre, o que teríamos é a foto de três pessoas com raiva segurando cartazes. Mas como podemos saber se realmente havia apenas três pessoas lá? Um drone pode mostrar que havia 50.000 pessoas lá. E realmente o impacto que causa é muito maior do que uma foto a partir do chão.</p></li></ul><iframe src="https://www.youtube.com/embed/0HoEj1BOOpQ" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>  A tecnologia ainda precisa evoluir para ser trabalhado para que possamos voar com segurança sob as pessoas. E enquanto não atingimos este ponto há diversas histórias que precisam ser contadas, que não colocam pessoas em risco, como a seca na Califórnia; mostrando a mudança no volume de rios e lagos em função do horário; você pode mostrar desastres naturais voando sobre áreas inundadas, sobre fogos… Claro que há a ressalva de que você deve ser esperto para não perder o seu drone. Existe a discussão de como um veículo aéreo pode interferir e atrapalhar o trabalho de bombeiros, mas eu acho que se há uma forma segura de se obter imagens com drones considero que é uma ótima maneira de contar a história.</p><ul><li><p><strong>Quais são as limitações tecnológicas, políticas ou de qualquer outro tipo, que você gostaria de ver melhorar, no futuro, tornando o uso de drones mais ideal para o jornalismo?</strong><br>Várias. Uma delas, e que todo mundo está falando, é legalizar os drones para o uso comercial. Para o jornalismo agora, você pode obter uma autorização. O uso de drones para fins comercial não é legal se você não tem uma licença, mas a falta de uma fiscalização cria uma certa isenção desta obrigatoriedade. Para obter esta licença você tem que passar por uma série de pré-requisitos.</p><p>Um deles é que você precisa ter uma licença de piloto. Eu não possuo tal licença, e eu realmente não sei se algum jornalista possui esta licença de piloto, até por conta do seu custo. Não há nenhuma razão para você precisar de uma licença. E julgo este como um grande problema que precisa ser trabalhado. Equipes de imprensas e redações de jornais não possuem dinheiro suficiente para adquirir a licença para todos os jornalistas que pretendem fazer uso do drone no processo de aquisição de imagens, para informar as pessoas. E enquanto estes pontos não estiverem claros, não veremos as pessoas usarem os drones da maneira que eles poderiam, não veremos elas aproveitarem todo o potencial.</p></li></ul>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Dronalismo: descubra o jornalismo com drones, a parceria da Univesidade de Missouri e como as imagens aéreas mudam os noticiários.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Drones especiais para comemorar o Star Wars Day</title>
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    <published>2016-05-04T18:11:05.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>&#8220;<em>May the Force be with you</em>&#8220;, traduzindo para o português &#8220;que a força esteja com você&#8221;. Quem nunca escutou esta frase? Um dos maiores clássicos com cinema, Star Wars, criado pelo George Lucas chegou no cinema pela primeira vez em 1977, e desde então nunca mais parou.<figure id="attachment_1044" style="width: 1024px" class="wp-caption aligncenter"></p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/may-4-be-with-u.jpg" alt="May the Force be with you"><span class="caption">May the Force be with you</span></div><p>Mas o que poucas pessoas sabem é que um &#8220;erro&#8221; intencional, em outras palavras um trocadilho, deu origem ao <strong>Star Wars Day</strong>. Alguns fãs da franquia começaram a brincar com a clássica frase do filme tornando-a &#8220;May the Fourth be with you&#8221;, apesar de sua tradução para o português não possuir tanta graça &#8211; pois ela consiste na semelhança da escrita e da pronúncia das duas frases, é entendido como &#8220;que o 4 de maio esteja com você&#8221;.</p><p>E surpreendentemente, o trocadilho feito por alguns fãs deu origem ao dia oficial da franquia de filmes. Sua primeira comemoração oficial ocorreu em 2011, em Toronto no Canadá, onde alguns adeptos à coleção de filmes decidiram se encontrar. Desde aquele 4 de maio de 2011, o evento se repete anualmente cada vez ganhando mais espaço, destaque e participantes.</p><p>O dia se tornou tão importante à franquia que existe uma <a href="http://www.starwars.com/may-the-4th" target="_blank" rel="noopener">página especial</a> dedicada especial para tal, ensinando desde como se vestir adequadamente à comemorações do dia até como preparar a comida ideal. Desde 2013 ocorre uma série de atividades especiais no parque da Disney. Este ano, 2016, a <a href="http://store.steampowered.com/" target="_blank" rel="noopener">Steam</a>, a <a href="https://store.playstation.com/#!/en-us/may-the-4th-games-sale/cid=STORE-MSF77008-MAYTHE4THSALEGG" target="_blank" rel="noopener">PlayStation Store</a> e a <a href="http://www.xbox.com/pt-BR/promotions/sales/sales-and-specials" target="_blank" rel="noopener">loja do Xbox</a> estão com promoções nos jogos relacionados ao filme.</p><h2 id="Voce-pode-comemorar-o-Star-Wars-Day-com-um-drone-especial"><a href="#Voce-pode-comemorar-o-Star-Wars-Day-com-um-drone-especial" class="headerlink" title="Você pode comemorar o Star Wars Day com um drone especial"></a>Você pode comemorar o Star Wars Day com um drone especial</h2><p>Foi lançada uma linha especial de brinquedos no ano passado de produtos relacionados ao filme. Um deles é o conhecido robô BB-8, que é controlado por um <em>smartphone</em> e possui diversas funções, incluindo até mandar mensagens e patrulhar uma área. Veja o vídeo:</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/yQwAeXms670" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>Fabricado pela empresa <a href="http://www.sphero.com/" target="_blank" rel="noopener">Sphero</a>, o BB-8 grava vídeos, é capaz de reconhecer a voz do seu proprietário, reproduz os sons de forma totalmente fiel aos do filme, e é capaz de projetar hologramas na parede.</p><p>O robô possui bateria de uma hora, e o alcance do controle é de 30 metros. A conexão é feita via Bluetooth e funciona com aparelhos com sistema operacional Android ou iOS.</p><p>Pode ser adquirido no Brasil por cerca de R$ 2.500,00.</p><h2 id="E-la-vem-um-VANT-para-comemorar-o-4-de-maio"><a href="#E-la-vem-um-VANT-para-comemorar-o-4-de-maio" class="headerlink" title="E lá vem um VANT para comemorar o 4 de maio"></a>E lá vem um VANT para comemorar o 4 de maio</h2><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/drone-star-wars.jpg" alt="Drone inspirado em Star Wars"><span class="caption">Drone inspirado em Star Wars</span></div><p>Outros dois brinquedos que prometem fazer a cabeça dos fãs de Star Wars são os drones temáticos da <em>Millenium Falcon</em> e da <em>X-Wing</em>. Ambos os modelos são leves e possuem controle remoto, como já ocorre com outros modelos de drones.</p><p>Apesar de não haver maiores informações sobre os <a href="https://odrones.com.br/drones-definicao-historia-usos/">veículos aéreos não tripulados</a> (VANTs) inspirados no filme, estima-se que eles não virão com grandes ferramentas, como câmeras e sensores, mas não diminui o quão interessante pode ser para um fã sentir a emoção de controlar uma das aeronaves dos filmes.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;“May the force be with you” saiba como esta frase deu origem ao dia oficial do Star Wars, e como você pode comemorar com um drone espacial.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Passeio da Tocha Olímpica traz restrições aos drones</title>
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    <published>2016-05-04T16:53:53.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Com a chegada da Tocha Olímpica no Distrito Federal ocorrida nesta terça-feira, 3 de maio, as autoridades brasileiras não tardaram em impor restrições e limites aos voos com drones.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/parque-olimpico.jpg" alt="Não haverá muitas imagens como esta do Parque Olímpico, com os limites impostos aos drones."><span class="caption">Não haverá muitas imagens como esta do Parque Olímpico, com os limites impostos aos drones.</span></div><p>Segundo a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Secretaria_de_Avia%C3%A7%C3%A3o_Civil_da_Presid%C3%AAncia_da_Rep%C3%BAblica" target="_blank" rel="noopener">Secretária de Aviação Civil da Presidência da República</a> (SAC/PR), criada pela presidente Dilma Rousseff em 2011, o uso dos drones não será permitido durante o passeio da Tocha Olímpica no país, exceto em áreas previamente estabelecidas. Além da delimitação dos espaços onde os pilotos poderão ou não utilizar o seu drone, enquanto a Tocha cumpre seu trajeto composto por mais de 300 cidades,  há restrições que dizem quem poderá, e consequentemente quem não poderá, tirar o seu veículo aéreo não tripulado (VANT) do solo, são elas:</p><ul><li>Será obrigatório o registro do transmissor juntamente com a <a href="http://www.anatel.gov.br/institucional/" target="_blank" rel="noopener">Agência Nacional de Telecomunicações</a> (ANATEL). Sendo que os pilotos que não estejam com o controle devidamente regularizado não poderão levantar voo;</li><li>Será exigido a aprovação prévia do seu drone mediante a <a href="http://www.anac.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Agência Nacional de Aviação Civil</a> (ANAC);</li><li>E também será necessário a autorização de voo do <a href="http://www.decea.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Departamento de Controle do Espaço Aéreo</a> (DECEA).</li></ul><p>No que diz respeito ao espaço no qual os drones estarão autorizados a voar haverá limites mais rígidos ao uso dos Espaços Aéreos Condicionados, que consiste em três grupos por padrão:</p><ul><li>Áreas proibidas: onde o voo não é permitido sobre nenhuma circunstância. Exemplo: fábrica de explosivos ou territórios pertencentes à Segurança Nacional;</li><li>Áreas perigosas: onde o voo é cogitável, diz respeito às áreas onde é permitido o voo mas este apresenta riscos em potencial. Exemplo: área de treinamento de aeronaves civis;</li><li>Áreas restritas: onde o voo é permitido contato que o piloto possua uma prévia autorização dos órgãos responsáveis pelo controle e tráfego aéreo. Exemplo: espaços onde ocorre o lançamento de foguetes.</li></ul><p>As forças de segurança pública serão responsáveis pela fiscalização, que para estarem cientes das regras e limitações impostas, receberam um guia com orientações. A iniciativa é garantir o conhecimento daqueles que estão responsáveis pela fiscalização dos documentos que é necessário, ao operador do drone, ter em mãos, assim como garantia do conhecimento das regras sobre o uso do espaço aéreo.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/mapa-tocha-olimpica.png" alt="Mapa Tour Tocha Olímpica no Brasil"><span class="caption">Mapa Tour Tocha Olímpica no Brasil</span></div><blockquote><p>A recomendação dada pela Secretária de Aviação Civil à população é: &#8220;aproveitem o evento, mas deixem seus drones em casa&#8221;.</p></blockquote>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Passeio da Tocha Olímpica, pelas mais de 300 cidades brasileiras, faz com que autoridades imponham restrições aos voos com drones.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Mulheres e Drones com participação da Luh Gomes</title>
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    <published>2015-10-14T16:57:28.000Z</published>
    <updated>2018-10-21T14:17:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>Apesar das diversas conquistas por partes das mulheres no decorrer da história, ainda há uma certa diferenciação, mesmo que muitos não reconheçam.</p><p>Fica evidente quando tomamos como exemplo certos hobbies que são vistos como os homens possuindo maior afinidade, e o ramo dos drones é um deles.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Phantom-caixa.jpg" alt="Phantom 3 unboxing"><span class="caption">Phantom 3 unboxing</span></div><h2 id="Mulheres-e-Drones-os-numeros"><a href="#Mulheres-e-Drones-os-numeros" class="headerlink" title="Mulheres e Drones: os números"></a>Mulheres e Drones: os números</h2><p>Há algumas semanas estava analisando as estatísticas de curtidas da página do <a href="https://www.facebook.com/odrones" target="_blank" rel="noopener">ODrones no Facebook</a>, e percebi que <strong>menos de 15% do público é do sexo feminino</strong>. Rapidamente procurei a minha amiga, que é uma pessoa influente na área, <strong>Luane Gomes</strong>, fundadora do grupo <strong>Drones Brazukas</strong> (que teve um crescimento notável em pouco tempo), para uma entrevista sobre o tema.</p><p>Mesmo com um espaço amostral relativamente pequeno é possível notar uma certa tendência atual de um menor número de mulheres controlando os veículos aéreos não tripulados.</p><p>Apesar de acreditar que seja uma questão de tempo para ocorrer uma maior integração entre mulheres e drones, vale deixar um incentivo, mostrando que há mulheres com o controle dos drones na mão e elas estão se destacando, como é o caso da Luh.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/luh-gomes-drone.jpg" alt="Luane Gomes e drone"><span class="caption">Luane Gomes e drone</span></div><h2 id="Ainda-ha-privilegios"><a href="#Ainda-ha-privilegios" class="headerlink" title="Ainda há privilégios?"></a>Ainda há privilégios?</h2><p>Embora muitos pensem que estes preconceitos, privilegiação de uma raça, gênero, crença; segregações; guerras; abusos políticos e autoritarismo; crises políticas, chegando ao ponto de gerar guerras civis, estão, historicamente distantes, temos diversos exemplos no século passado.</p><p>Gostamos de sentir que estamos a frente de tudo isso, que, como os economistas diriam, com tudo mais constante atingimos um ponto de equilíbrio, mas, no fundo sabemos que não é verdade.</p><p>Temos, no século XXI diversos exemplos dos problemas citados neste parágrafo, mas optamos por ignorar: pois são problemas que estão ocorrendo fora do meu país, distante das minhas fronteiras, quando na realidade fechamos os olhos ao ver alguém na rua pedindo esmola, do nosso lado; pensamos que estão distantes e não podemos ajudar em nada, quando na verdade fingimos não escutar as discussões de casais, que muitas vezes acabam em agressão física e/ou psicológica; dizemos que somos impotentes, quando na verdade vemos pessoas praticarem justiça com as próprias mãos, onde elas nem estão certas de que a vítima da agressão delas fez algo errado, mas por ser afrodescendente é culpado, e apenas praticamos o _<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire" target="_blank" rel="noopener">Laissez-faire</a><em>, um dos princípios do liberalismo econômico que diz que devemos apenas deixar o mercado funcionar sem influência da mão invisível, como diria o _Adam Smith</em>. A verdade é que nos colocamos acima dos demais, não olhamos o outro, e isto apenas muda &#8220;desde que haja lucro&#8221; &#8211; como diria a banda O Teatro Mágico.</p><p>E nesta reflexão sobre como ainda há esta diferenciação entre homens e mulheres ao redor do mundo, e como sou um adorador da cultura nacional, sentir-me-ia negligente se não citasse e divulgasse, para ajudar no mergulho sobre esta discussão, a música <strong>Primavera Árabe</strong> do Wado, em que é dito em um trecho &#8220;arranco a dor que beija a boca. Espero as pedras, hematomas.&#8221;, e escutando-a imagine uma mulher arrancando a burca e beijando aquele que ama no meio da rua e sofrendo as &#8220;consequências&#8221;</p><h2 id="Mulheres-apenas-um-dia-para-lembrar"><a href="#Mulheres-apenas-um-dia-para-lembrar" class="headerlink" title="Mulheres: apenas um dia para lembrar?"></a>Mulheres: apenas um dia para lembrar?</h2><p>Talvez algumas pessoas se questionem ao ler o texto, e pensem que ele está fora de data, pois hoje não é 8 de março, data que representa o Dia das Mulheres, para recordarmos e pensarmos sobre a desigualdade entre gêneros, além de fazer lembrarmos do ocorrido em 1857, onde 129 mulheres foram queimadas em uma fábrica por lutarem pela redução da jornada de trabalho e pelo direito à licença maternidade.</p><p>Mas este texto tem um tom reflexivo, e intencional de lembrarmos fora de data. Afinal de contas, como os seres racionais que somos, ou ao menos deveríamos ser, precisamos  de uma data para recordarmos que existem mulheres e o quão maravilhosas elas são no que fazem, inclusive em tornar os nossos dias, referindo-me aos homens, melhores?</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Mulheres-e-drones.jpg" alt="Mulheres e drones"><span class="caption">Mulheres e drones</span></div><h2 id="Entrevista-com-a-Luane-Gomes"><a href="#Entrevista-com-a-Luane-Gomes" class="headerlink" title="Entrevista com a Luane Gomes"></a>Entrevista com a Luane Gomes</h2><ul><li><p><strong>Fale um pouco sobre você</strong><br>Meu nome é Luane Gomes, tenho 24 anos e sou independente financeiramente desde os 18 anos, quando sai da casa dos meus pais para morar sozinha em busca de realização pessoal e profissional. Sempre fui do tipo multitarefa, daquela que gosta de coisas diferentes e faz várias coisas ao mesmo tempo. Já tive desde estabelecimentos comerciais como também já joguei futebol profissionalmente, trabalhei para uma agência de viagens e nas horas extras ganhava dinheiro em jogos de pôquer na internet.</p></li><li><p><strong>Como, quando e por que surgiu o seu interesse pelo mundo dos drones?</strong><br>Moro em Angra dos Reis e meus finais de semana sempre foram na praia, onde conheci alguns praticantes do hobby de aeromodelismo. Pesquisando sobre esse hobby, conheci os drones e desde então sabia que era o que eu queria para voar, por serem os mais modernos e inovadores naquele momento.</p></li><li><p><strong>Você acha que a regulamentação dos drones atrapalhará o mercado? E as suas vendas?</strong><br>Acredito que não, muito pelo contrário, incentivará aqueles que tem medo de adquirir um produto que ainda não tem suas funcionalidades regulamentadas. Além do mais, o cliente merece o melhor e com essa regulamentação que está sendo muito bem direcionada pela ABM (associação brasileira de multirrotores), os bons e sérios vendedores saberão acompanhar as exigências e normas a fim de continuar oferecendo um serviço de qualidade e com preço justo.</p></li><li><p><strong>Quando a abordei, propondo esta entrevista, mencionei o fato que menos de 15% do público da minha página, no Facebook, é do sexo feminino. Por quais motivos você acha que este número é tão baixo, se comparado aos 85% do sexo masculino?</strong><br>Acredito que existem hobbies, com as quais os homens tenham mais afinidade do que as mulheres. Assim como nos meios eletrônicos e mecânicos, o maior público de utilizadores de tecnologias deste tipo é do sexo masculino. Talvez quando enxergarem mais o drone como uma ferramenta profissional em vez de somente um hobby, as mulheres se interessem mais por este mercado.</p></li><li><p><strong>Você sente, que mesmo nós estando no século XXI, ainda há preconceito sexista no ramo de aviação, empreendedorismo e tecnologia?</strong><br>Por mais que os números contrários levem a essa conclusão, eu acredito que a fama, de que é algo destinado aos homens, é maior do que a prática, pois de todos os lados eu só recebo apoio e elogios por parte do público masculino. Além disso, mais do que elogiar e apoiar, muitos me procuram para tirar dúvidas e pedir opiniões. A inserção do público feminino é questão de tempo.</p></li><li><p><strong>Certa vez eu vi no seu grupo no Facebook, Drone Brazukas, um “troll da internet” que havia feito uma montagem com a sua foto com a legenda “não existe mulher feia, existem mulheres que não conhecem os produtos da Jequiti”, uma brincadeira de mau gosto e errada, porque você é, realmente, muito bonita. Essas atitudes ocorrem com frequência? Como você acha que as pessoas que estavam vendo poderiam intervir?</strong></p><p>Em uma sociedade em que muitas vezes os valores pessoais e a educação que vem de casa são deixados pra trás por causa do dinheiro, cada um luta com as armas que tem. Graças a Deus tenho humildade para reconhecer que estamos continuamente em melhora e em evolução. Não me sinto levada a usar desse tipo de artifício para manchar a imagem de nenhum concorrente ou tentar ganhar respeito com a decadência do próximo. Graças a Deus também, esse tipo de caso é um em um milhão pois sou cercada de amigos e clientes que me defendem e estão prontos para me apoiarem em situações como essa.</p></li><li><p><strong>Para finalizar, o espaço é todo seu. Há alguma mensagem que você gostaria de deixar para os leitores, e às leitoras?</strong><br>Primeiro tenho que dizer que me sinto lisonjeada pelo convite à entrevista e também dizer que tenho comigo que o Sol nasceu para todos. Então você que está lendo e está neste ramo, seja como admirador, comprador, droneiro, vendedor, assistência, instrutor e regulamentador, cada um tem seu Sol e cada um no seu espaço contribui para o crescimento e aprimoramento desse meio. Agradeço a cada um que me acompanha, desde aqueles que me viram surgir, quanto aqueles que a cada dia desta caminhada são acrescentados no meu círculo de amigos.</p><p>Espero vê-los no grupo do <em>facebook</em> <a href="https://www.facebook.com/groups/864810803557300" target="_blank" rel="noopener">Drone Brazukas</a>, que hoje é muito mais que um simples local de venda, é um lugar para trocar dicas, experiências, contatos profissionais e o mais importante, fazer amigos.</p></li></ul><p><a href="https://www.facebook.com/groups/864810803557300" target="_blank" rel="noopener"> <div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Drone-Brazukas.jpg" alt="Drone Brazukas"><span class="caption">Drone Brazukas</span></div></a></p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Mulheres e drones, uma reflexão sobre sexismo e a participação das mulheres com os drones. Com entrevista da droneira Luane Gomes.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Algoritmos matemáticos e esporte: criando atletas</title>
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    <published>2015-10-03T16:11:10.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>Recentemente estive fazendo algumas pesquisas e procurando sobre os algoritmos e aplicações dos drones, de forma que possibilitem uma nova abordagem e impactem de forma positiva a vida das pessoas. E encontrei um vídeo no <a href="http://www.ted.com/" target="_blank">TED</a>, do <em>Raffaello D&#8217;Andrea</em>, mostrando quase aquilo que eu procurava.</p><p>O vídeo não faz a abordagem técnica que eu, como futuro cientista da computação procurava, ele utiliza de uma linguagem mais próxima para ser acessível às pessoas. Mas esta abordagem não torna o vídeo menos interessante, principalmente quando o drone começa a equilibrar uma haste, e até um copo de vidro com água sem deixar cair mesmo voando e efetuando algumas manobras no ar, em certo momento o drone passa a ser controlado com o corpo usando os sensores do Kinect, e há interação física. Vale a pena assistir:</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/w2itwFJCgFQ" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>Àqueles que não podem ver o vídeo, ou desejam ler para um melhor compreendimento, segue a transcrição do áudio:</p><h2 id="O-incrivel-poder-dos-drones-atletas"><a href="#O-incrivel-poder-dos-drones-atletas" class="headerlink" title="O incrível poder dos drones atletas"></a>O incrível poder dos drones atletas</h2><p>Bem, o que significa para uma máquina ser atlética? Demonstraremos o conceito de atletismo da máquina e a pesquisa para alcançá-lo com o auxílio destas máquinas voadoras, chamadas quadricópteros, ou, na abreviação, &#8216;quads&#8217;.</p><p>Os &#8216;quads&#8217; têm estado por aí durante um longo tempo. A razão por que eles são tão populares hoje é que são mecanicamente simples. Controlando as velocidades destes quatro propulsores, estas máquinas podem rolar, arfar, guinar e acelerar junto com uma orientação comum. A bordo, há também uma bateria, um computador, vários sensores e rádios sem fio. Os &#8216;quads&#8217; são extremamente ágeis, as essa agilidade tem um custo.</p><p>Eles são inerentemente instáveis e precisam de alguma forma de controle automático de retroalimentação para que sejam capazes de voar. Então, como ele fez isso? Câmeras no teto e um laptop atuam como um sistema interno de posicionamento global. É usado para localizar, no espaço, objetos que têm estes marcadores refletivos neles. Esses dados são enviados para outro laptop que está calculando estimativas e algoritmos de controle, e, por sua vez, envia comandos para o &#8216;quad&#8217;, que também está calculando estimativas e algoritmos de controle.</p><p>O foco de nossa pesquisa são os algoritmos. É a mágica que dá vida para estas máquinas. Então, como alguém projeta os algoritmos que criam a máquina atleta? Usamos algo amplamente chamado de projeto baseado no modelo. Primeiro capturamos a física com um modelo matemático de como as máquinas se comportam. A seguir, usamos um ramo da matemática chamado teoria do controle para analisar esses modelos e também para sintetizar</p><p>algoritmos para controlá-las. Por exemplo, é assim que podemos fazer o &#8216;quad&#8217; pairar: primeiro capturamos a dinâmica com um conjunto de equações diferenciais. Então, trabalhamos essas equações com o auxílio a teoria do controle para criar algoritmos que estabilizam o &#8216;quad&#8217;.</p><h2 id="Equilibrando-uma-Haste"><a href="#Equilibrando-uma-Haste" class="headerlink" title="Equilibrando uma Haste"></a>Equilibrando uma Haste</h2><p>Permitam-me demonstrar o poder desta abordagem. Suponha que queiramos que este &#8216;quad&#8217; não só paire, mas também equilibre esta haste. Com um pouco de prática, é bem simples para um ser humano fazer isso, mesmo porque temos a vantagem de ter dois pés no chão e usar nossas mãos muito versáteis. Fica um pouquinho mais difícil quando eu tenho só um pé no chão e quando não uso minhas mãos. Note que esta haste tem um marcador refletivo no topo, o que significa que ela pode ser localizada no espaço. Vocês podem observar que este &#8216;quad&#8217; está fazendo ajustes mínimos para manter a haste equilibrada. Como projetamos os algoritmos para fazer isso? Acrescentamos o modelo matemático da haste ao do &#8216;quad&#8217;. Quando temos um modelo do sistema combinado da haste e do &#8216;quad&#8217;, podemos usar a teoria do controle para criar algoritmos para controlá-lo. Aqui, você vê que ele está estável, e, mesmo que haja pequenos deslocamentos, ele volta para a posição de equilíbrio.</p><p>Podemos também aumentar o modelo para incluir onde queremos que o &#8216;quad&#8217; esteja no espaço. Usando este ponteiro, feito de marcadores refletivos, posso apontar para onde quero que o &#8216;quad&#8217; esteja no espaço, a uma distância fixa de mim. A chave para estas manobras acrobáticas são os algoritmos, projetados com a ajuda de modelos matemáticos e teoria do controle. Vamos dizer ao &#8216;quad&#8217; que volte aqui e deixe a haste cair, e, a seguir, demonstrarei a importância de entender modelos físicos e o funcionamento do mundo físico.</p><h2 id="Equilibrando-um-copo"><a href="#Equilibrando-um-copo" class="headerlink" title="Equilibrando um copo"></a>Equilibrando um copo</h2><div class="figure fig-100" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Drone-equilibrando-copo.jpg" alt="Drone equilibrando copo d'água"><span class="caption">Drone equilibrando copo d'água</span></div><p>Observem como o &#8216;quad&#8217; perdeu altitude quando coloquei este copo de água nele. Diferente da haste equilibrada, não incluí o modelo matemático do copo no sistema. De fato, o sistema nem mesmo sabe que o copo de água está lá. Como antes, eu posso usar o ponteiro para dizer ao &#8216;quad&#8217; onde quero que ele esteja no espaço. Ok, vocês devem estar se perguntando: por que a água não cai do copo? Dois fatores: o primeiro é que a gravidade age em todos os objetos da mesma maneira. O segundo é que os propulsores estão todos apontando para a mesma direção que o copo,</p><p>apontando para cima. Você coloca essas duas coisas juntas, o resultado líquido é que todas as forças laterais no copo são pequenas e estão dominadas principalmente pelos efeitos aerodinâmicos, que nestas velocidades são insignificantes. E é por isso que você não precisa modelar o copo. Ele naturalmente não derrama, Não importa o que o &#8216;quad&#8217; faça.</p><p>A lição aqui é que algumas tarefas de alto desempenho são mais fáceis que outras, e entender a física do problema mostra quais são fáceis</p><p>e quais são difíceis. Neste exemplo, carregar um copo de água é fácil. Equilibrar uma haste é difícil. Todos nós ouvimos histórias de atletas executando proezas quando estão fisicamente machucados. Uma máquina também pode manter o desempenho com dano físico extremo? A sabedoria convencional diz que você precisa de, no mínimo, quatro motores propulsores para voar, porque há quatro graus de liberdade para controlar: rolagem, arfagem, guinada e aceleração. Hexacópteros e octocópteros, com seis e oito propulsores, podem oferecer redundância, mas quadricópteros são muito mais populares porque têm o número mínimo de motores propulsores fixos: quatro. Têm mesmo?</p><h2 id="Danificando-o-drone"><a href="#Danificando-o-drone" class="headerlink" title="Danificando o drone"></a>Danificando o drone</h2><p>Se analisarmos o modelo matemático desta máquina com apenas dois propulsores funcionando, descobriremos que há uma forma não convencional de fazê-la voar. Abandonamos o controle da guinada, mas rolagem, arfagem e aceleração ainda podem ser controladas com algoritmos que exploram</p><p>essa nova configuração. Os modelos matemáticos nos dizem exatamente quando e por que isso é possível. Neste exemplo, este conhecimento</p><p>nos permite projetar novas arquiteturas da máquina ou projetar algoritmos espertos que sutilmente lidam com o dano, exatamente como os atletas humanos fazem, em vez de construir máquinas com redundância.</p><p>Não conseguimos deixar de prender a respiração quando vemos um mergulhador dar saltos mortais rumo à água, ou quando o saltador está girando no ar, o chão se aproximando rápido. O nadador conseguirá fazer uma boa entrada na água? O saltador cairá em pé? Suponha que queiramos que este &#8216;quad&#8217; aqui dê três voltas e termine no exato local em que estava. Esta manobra vai acontecer tão rapidamente que não dá para usar &#8216;feedback&#8217; para corrigir o movimento durante a execução. Simplesmente não há tempo bastante. Assim, o que o &#8216;quad&#8217; pode fazer é realizar a manobra cegamente, observe como ele finaliza a manobra, e então usa essa informação para modificar seu comportamento para que a próxima volta seja melhor.</p><p>Parecido com o nadador e o saltador, é apenas através da prática repetida que a manobra pode ser aprendida e executada no mais alto padrão. Bater numa bola em movimento é uma habilidade necessária em muitos esportes. Como fazemos uma máquina desempenhar o que um atleta faz</p><p>aparentemente sem esforço?</p><h2 id="Drone-tenista"><a href="#Drone-tenista" class="headerlink" title="Drone tenista"></a>Drone tenista</h2><div class="figure fig-100" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Drone-tenista.jpg" alt="Drone jogador de tênis"><span class="caption">Drone jogador de tênis</span></div><p>Este &#8216;quad&#8217; tem uma raquete presa em seu topo com um ponto ideal do tamanho de uma maçã, portanto não muito grande. Os cálculos a seguir são feitos a cada 20 milissegundos, ou 50 vezes por segundo. Primeiro descobrimos aonde a bola está indo. Então, a seguir, calculamos como o &#8216;quad&#8217; deve atingir a bola para que ela volte para onde ela foi atirada. Terceiro, é calculada uma trajetória que leve o &#8216;quad&#8217; de seu ponto atual até o ponto de impacto com a bola. Quatro, executamos somente 20 milissegundos dessa estratégia. 20 milissegundos mais tarde, todo o processo é repetido até que o &#8216;quad&#8217; atinja a bola.</p><p>As máquinas podem realizar manobras dinâmicas não apenas sozinhas mas também coletivamente. Estes três &#8216;quads&#8217; estão carregando em conjunto uma rede. Eles realizam uma manobra extremamente dinâmica e em conjunto para lançar a bola de volta para mim. Observem que, com a rede completamente estendida, estes &#8216;quads&#8217; estão na vertical. De fato, quando completamente estendida, isso é cerca de cinco vezes maior do que a sensação de um <em>bungee jump</em> no final do salto. Os algoritmos para fazer isto são muito semelhantes ao que um único &#8216;quad&#8217; usaria para mandar a bola de volta para mim. Modelos matemáticos são usados para replanejar continuamente uma estratégia conjunta 50 vezes por segundo. Tudo que vimos até agora foi sobre as máquinas e suas capacidades.</p><h2 id="Kinect-e-Drone"><a href="#Kinect-e-Drone" class="headerlink" title="Kinect e Drone"></a>Kinect e Drone</h2><p>O que acontece quando emparelhamos o atletismo desta máquina com aquele do ser humano? O que tenho diante de mim é um sensor de movimentos comercial, usado principalmente em jogos. Ele pode reconhecer o que várias partes do meu corpo estão fazendo em tempo real.</p><p>Parecido com o ponteiro que usei antes, podemos usar isso para enviar informações ao sistema. Agora temos uma forma natural de interagir com o atletismo destes &#8216;quads&#8217; com meus movimentos.</p><h2 id="Interacao-fisica-com-o-drone"><a href="#Interacao-fisica-com-o-drone" class="headerlink" title="Interação física com o drone"></a>Interação física com o drone</h2><div class="figure fig-100" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Drone-interacao-fisica.jpg" alt="Interagindo fisicamente com drone"><span class="caption">Interagindo fisicamente com drone</span></div>"<p>A interação não tem que ser virtual. Ela pode ser física. Veja este &#8216;quad&#8217;, por exemplo. Está tentando permanecer em um ponto fixo no espaço. Se tento tirá-lo do caminho, ele compete comigo, e se move de volta para onde quer estar. Entretanto, podemos modificar esse comportamento.Podemos usar modelos matemáticos para estimar a força que estou aplicando no &#8216;quad&#8217;. Quando conhecemos essa força, podemos também mudar as leis da física, no que toca ao &#8216;quad&#8217;, claro.</p><p>Aqui o &#8216;quad&#8217; está se comportando como se estivesse em um fluido viscoso. Agora temos uma maneira familiar de interagir com uma máquina. Vou usar essa nova capacidade para posicionar este &#8216;quad&#8217;, que carrega uma câmera, no local adequado para filmar o restante desta demonstração. Assim podemos interagir fisicamente com estes &#8216;quads&#8217; e podemos alterar as leis da física. Vamos nos divertir um pouquinho com isto.</p><p>Para o que verão a seguir, estes &#8216;quads&#8217; inicialmente vão se comportar como se estivessem em Plutão. À medida que o tempo passa, a gravidade será aumentada até que estejamos de volta ao planeta Terra, mas asseguro que não chegaremos lá.</p><p>Agora estão todos pensando: esses caras estão se divertindo demais, e também, provavelmente, estão se perguntando: exatamente por que estão</p><p>construindo máquinas atletas? Alguns presumem que o papel dos jogos no mundo animal é aprimorar habilidades e desenvolver capacidades. Outros acham que tem mais a ver com o papel social, que são usados para unir o grupo. De forma similar, usamos a analogia dos esportes e do atletismo para criar novos algoritmos para máquinas a fim de levá-las ao limite. Que impacto terá a velocidade das máquinas em nosso modo de vida? Como todas nossas criações e inovações passadas, elas podem ser usadas para melhorar a condição humana ou podem ser mal usadas ou se tornar abusos.</p><p>Esta não é uma escolha técnica que enfrentamos; é uma escolha social. Façamos a escolha certa, a escolha que traga o melhor no futuro das máquinas, exatamente como, nos esportes, o atletismo pode revelar o melhor em nós. Permitam-me apresentar os magos atrás da cortina verde. Eles são os membros atuais da equipe de pesquisa _<a href="https://odrones.com.br/ponte-futuro-construcao-civil/" target="_blank">Flying Machine Arena</a>_. Federico Augugliaro, Dario Brescianini, Markus Hehn, Sergei Lupashin, Mark Muller e Robin Ritz. Olho neles. Estão destinados a grandes coisas.</p><p>Obrigado.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Algoritmos matemáticos criam drones atletas, capazes de efetuar diversas ações presentes nos esportes, até mesmo quando danificado.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
      <category term="Artigos" scheme="https://odrones.com.br/categories/Artigos/"/>
    
    
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    <title>RJ: Arco Metropolitano será monitorado por drones</title>
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    <published>2015-10-01T22:54:54.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Divulgado durante o seminário &#8220;Arco Metropolitano: Desafios na Ocupação Irregular e de Segurança&#8221; que o Arco Metropolitano, fundado há cerca de 15 meses, será monitorado por drones.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Arco-Metropolitano.jpg" alt="Arco Metropolitano será monitorado por drones"><span class="caption">Arco Metropolitano será monitorado por drones</span></div><p>Segundo anunciado na última terça-feira (29), pelo diretor-executivo da Câmara Metropolitana de Integração Governamental, Vicente Loureiro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro monitorará o Arco Metropolitano, em todo o seu percurso, usando drones. A expectativa é que o monitoramento usando os veículos aéreos não tripulados comece neste mês (outubro), e após o início da atividade não há previsão para término, tudo dependerá do desempenho que os drones terão no monitoramento do complexo viário.</p><p>O objetivo é tentar aprimorar o monitoramento, e mapeamento, das ocupações irregulares na via, como é visível e muitas vezes ignorado avisos &#8220;Antes de construir consulte a&#8230;&#8221; colocado em vias administradas por empresas particulares. O Arco Metropolitano teve sua primeira inauguração, de um trecho, em julho do ano passado, e deste então houveram diversas obras e discussões de como tornar a via mais eficiente e segura. A informação de que os drones serão usados no mapeamento das ocupações irregulares foi divulgada durante o seminário Arco Metropolitano: Desafios na Ocupação Irregular e de Segurança, promovido pelo <a href="http://www.firjan.com.br/pagina-inicial.htm" target="_blank" rel="noopener">Sistema Firjan</a> (<em>Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro</em>).</p><p>O Sistema Firjan possui mais de 7.500 empresas associadas a ele. E possui como missão: &#8220;promover competitividade empresarial, educação e qualidade de vida do trabalhador da indústria e de toda a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio&#8221;. A organização privada e sem fins lucrativos juntamente com outras instituições caracterizadas como prestadoras de serviço às indústrias e a sociedade, trabalha para garantir o destaque do estado do Rio de Janeiro no contexto nacional.</p><p>Mesmo com os inúmeros desafios enfrentados na tentativa de tornar o Arco Metropolitano uma rodovia estratégica, nos seus 15 meses de atividade, já há mais de 40 empresas interessadas em se fixar, ou construir filiais/centros de distribuição, ao redor do complexo viário.</p><p>E para tornar isto possível, veio a tentativa da utilização dos drones no monitoramento da ocupação irregular. Vale lembrar que há diversos riscos aos moradores destas construções, em locais proibidos, e a necessidade em se buscar informações, e autorização, para se construir vem do desejo de garantir a segurança do próprio cidadão. Inúmeros casos de desabamento seriam evitados se a vegetação nativa fosse preservada e se as construções fossem feitas com os devidos cuidados. Quando a vegetação é removida, o solo fica exposto e com a água da chuva, são levados sedimentos, o que torna a região suscetível aos desabamentos.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Arco Metropolitano do Rio de Janeiro será monitorado por drones para evitar a ocupação irregular, medida é para garantir a segurança de todos&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
      <category term="Notícias" scheme="https://odrones.com.br/categories/Noticias/"/>
    
    
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    <title>Entrevista com a Dymm: sucesso e drones juntos.</title>
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    <published>2015-10-01T19:07:18.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Já falamos, aqui no <strong>ODrones,</strong> sobre o caso da <a href="https://odrones.com.br/dymm-empreendedorismo-drones/"><strong>Dymm</strong> e o sucesso dos seus três fundadores</a>. Não é uma novidade que os drones estão ganhando espaço e cada vez há mais empresas que o utilizam como ferramenta de trabalho, e algumas os usam como a ferramenta. E há a tendência de que, com a regulamentação brasileira sobre os veículos aéreos não tripulados, haja uma explosão no número de negócios que apostam nos drones para ter o seu faturamento. O mercado tende a se tornar competitivo, mas também deixará diversas oportunidades àqueles que quiseram aproveitar para fazer um bom serviço. E no que diz um bom serviço, podemos destacar como fatores:</p><ul><li>A qualidade do produto final, destinado ao cliente que tiver contratado o serviço. Se ele contratou a sua empresa para produzir imagens aéreas, é seu dever entregar imagens nítidas, não tremidas e que satisfaçam a necessidade do cliente;</li><li>A comunicação entre o profissional, ou empresa, que está prestando o serviço e o cliente é crucial. Um bom atendimento faz toda a diferença, e em todos os setores do mercado de trabalho;</li><li>A prévia comunicação com o cliente, e se houverem pessoas presentes no local onde serão feita as imagens é necessário a autorização do uso de imagens delas, para que seja permitido o voo; o uso das imagens; e delimitado o quê será gravado, onde e quando;</li><li>Conversar com o cliente para usar uma amostra do serviço prestado, como parte integrante de um portfólio &#8211; muitas empresas podem querer ter uma primeira impressão antes de contratar o serviço com os drones;</li><li>Entre outras dicas que podem ser encontradas na nossa postagem: <a href="https://odrones.com.br/dicas-sobre-utilizacao-drones/">6 dicas sobre a utilização de drones</a>.</li></ul><p>E no que diz respeito à Dymm, ela cumpre todos estes e mais alguns. Como já era de se esperar de uma empresa que já chegou até a fazer imagens que foram utilizadas pela <a href="http://globoplay.globo.com/v/4288524/" target="_blank" rel="noopener" >Rede Globo de Televisão</a>.</p><p>Para ajudar a divulgação de negócios que usem os drones como ferramenta de trabalho, contribuir na construção da sua marca e na visibilidade dela no mercado, e facilitar às empresas, e clientes, que queiram contratar algum profissional com os veículos aéreos não tripulados. Lançamos hoje as entrevistas do <strong>ODrones,</strong> o objetivo é <strong>aproximar profissionais e empresas interessadas</strong>, além de <strong>aproximar o mundo dos drones dos leitores</strong> &#8211; mostrando casos de sucesso àqueles que estão pensando em abrir uma empresa no ramo.</p><p>E para lançamento das nossas entrevistas, tivemos a honra de entrevistar o Yuri, fundador da Dymm.</p><p><a href="https://odrones.com.br/dymm-empreendedorismo-drones/"> <div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Dymm.png" alt="Dymm"><span class="caption">Dymm</span></div> </a></p><ul><li><p><strong>Conte um pouco sobre você, os seus sócios e a sua relação com eles.</strong><br>Sou formado em Desenho Industrial, Projeto de Produto, pela <a href="http://www.puc-rio.br/index.html" target="_blank" rel="noopener">PUC-Rio</a>. E também fiz pós-graduação CBA em Gestão de Negócios no <a href="http://www.ibmec.br/" target="_blank" rel="noopener">IBMEC</a>. Tecnologia sempre foi um dos temas que tive mais interesse e, quando os drones começaram a ficar disponíveis para o consumidor comum, resolvi comprar um. Como ainda era um produto caro, chamei um amigo e meu irmão para comprar o drone comigo. Dessa forma, cada um pagaria um valor mais em conta e poderíamos todos usar o produto.<br>Eles dois são meus sócios na empresa. Meu irmão (Yan) é formado em engenharia e nosso amigo (Danilo) em arquitetura. Esta diversidade em nossas formações também é um dos fatores de sucesso da <strong>Dymm,</strong> pois nos permite ter uma visão bem diversificada sobre a empresa e o mercado.</p></li><li><p><strong>Vários sites de notícias e relacionados com tecnologia vêm falando sobre a <em>Dymm</em>. Quando vocês começaram a idealizar o negócio já esperavam por algo assim?</strong><br>Aconteceu muito mais rápido do que esperávamos. Esse mercado (imagens aéreas com drones) ainda era inexistente, então não tínhamos certeza sobre a aceitação das pessoas e empresas. Hoje em dia, já está bem mais popularizado e sendo usado em diversos mercados.</p></li></ul><ul><li><p><strong>Eu tenho a impressão de que os drones estão começando a se popularizar aqui no Brasil. Na sua opinião viveremos alguma &#8220;revolução&#8221;?</strong><br>Não só aqui no Brasil mas em todo o mundo. A popularização, com certeza, ajuda a acelerar esse processo. Hoje em dia vemos os drones sendo usados em sua maioria para a captura de imagens, mas já existem empresas mirando outros mercados, como o de entregas.<br>Um ponto importante para que possamos ter efetivamente uma revolução é a regulamentação do governo. A Anac está em processo de criar as primeiras normas sobre o uso de drones e isso é importante para as empresas não ficarem em uma situação jurídica incerta, como acontece hoje.</p></li><li><p><strong>Você já comentou certa vez em entrevista à IBMEC que pretende diversificar o seu negócio e, como consequência, levar sua empresa a crescer. Existe algum plano em mente, que você possa compartilhar, sobre o futuro da <em>Dymm</em>?</strong><br>Por enquanto a <strong>Dymm</strong> vai continuar focada na captura de imagens aéreas. A principal diversificação que queremos trazer é entrar em novos mercados, alguns que ainda não veem o drone como uma ferramenta de trabalho.</p></li><li><p><strong>Não são muitos os negócios no Brasil que utilizam os drones como ferramenta de trabalho. Se você, e seus sócios, pudessem aconselhar aqueles que pretendem empreender utilizando os veículos aéreos não tripulados, o que falariam?</strong><br>Antes de mais nada, leiam sobre o assunto. Drones são equipamentos bastante complexos e, embora seja bem simples pilotar um drone hoje em dia, é importante conhecer bem seu funcionamento se você planeja utilizá-lo para fins comerciais.<br>Outro ponto importante é fazer um planejamento financeiro para não ter surpresas depois de começar. Existem drones bem baratos hoje, mas o empreendedor deve levar em conta custos de manutenção, baterias extras e até mesmo o risco de perder o drone.</p></li></ul><p>Assim encerramos  a nossa primeira entrevista, com a <strong>Dymm</strong>. Se você tiver se interessado pelo serviço deles, pode conhecer mais no site: <a href="https://www.linkedin.com/company/dymm" target="_blank" rel="noopener">dymm.com.br</a>. E caso queira contratar o serviço deles, pode entrar em contato pelo e-mail: <a href="mailto:contato@dymm.com.br">contato@dymm.com.br</a> ou, alternativamente, pelo telefone: (21) 9 8658-3046</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Lançamento das entrevistas do ODrones. E como primeiro entrevistado, temos o Yuri, fundador da Dymm. Confira este caso de sucesso com drones.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Travessia de imigrantes entre a Turquia e Grećia</title>
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    <published>2015-09-24T18:42:41.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:26.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Não é de hoje que vemos notícias sobre a crise imigratória que vários países da Europa estão enfrentando, por conta da falta de empregos e da busca por uma vida melhor. O grande problema nisto é o risco que há nas travessias ilegais, nas condições nas quais as pessoas tentam ir de um país para outro vizinho usando as agitadas águas para tal. Em média seis pessoas morrem por dia na perigosa travessia entre a Turquia e a Grécia. E a BBC publicou fotos que foram tiradas com drones desses imigrantes.</p><p>Mesmo com a existência de iniciativas como a <a href="https://odrones.com.br/drones-resgate-mediterraneo/">ONG MOAS</a> (que já salvou milhares de imigrantes no Mediterrâneo) é impossível evitar as fatalidades que ocorrem no que diz respeito à imigração ilegal, são diversos os perigos que as pessoas podem enfrentar durante ela. Não se limita ao barco, muitas vezes superlotados e sem estrutura para garantir a segurança das pessoas que ali se encontram, afundar; há o risco de se contrair uma doença durante a travessia, o risco da hipotermia por estar em alto mar e a maior parte das tentativas de ida ilegal aos países vizinhos ocorrer de madrugada. A média é de 6 pessoas morrendo por dia ao decidirem correr estes riscos.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/BBC-Mostra-Imigrantes.jpg" alt="Fotos da BBC mostra a travessia de imigrantes na Europa"><span class="caption">Fotos da BBC mostra a travessia de imigrantes na Europa</span></div><p>As imagens capturadas por um drone e divulgadas pela BBC mostra a quantidade de pessoas que estavam envolvidas em apenas um evento de travessia ilegal de imigrantes entre a Turquia e a Grécia, e é notável as condições nas quais eles estavam. Atualmente, a Turquia já está abrigando mais de 2 milhões de refugiados sírios e iraquianos. Recentemente foi noticiado que muitos deles foram obrigados a passar a noite ao céu aberto por terem sidos impedidos pela polícia de entrar na <a href="http://europa.eu/index_pt.htm" target="_blank" rel="noopener">União Européia</a>, e segundo relatos dos imigrantes, que estavam lá, diversos policiais estavam equipados com armas de choque e preparados para utilizar em qualquer um que tentasse passar o bloqueio.</p><p>É comovente as palavras que os imigrantes falam em suas entrevistas, como recentemente falou <em>Saleh</em>, um engenheiro eletrônico da cidade síria de Aleppo, de apenas 25 anos: &#8220;Sou jovem, sou forte, se conseguir chegar à Europa talvez consiga uma vida. Nós temos diplomas, nós temos educação, não há nada para nós na Turquia&#8221;. Ao vermos alguém falar que existe a possibilidade de conseguir uma vida, somos obrigados a imaginar a situação em que eles estão vivendo atualmente, até porque eles estão se arriscando, mesmo sabendo dos riscos, para conseguir a tão desejada vida que eles merecem. Mesmo sabendo que eles estão indo para procurar emprego e estabelecer uma vida, uma situação estável para suas famílias, existe uma situação extremamente delicada do ponto de vista dos governos envolvidos. Ainda mais depois da crise econômica que afetou gravemente a Grécia.</p><p>Muitas vezes os imigrantes se veem impedidos de completar a sua travessia rumo à União Européia, o evento em que a polícia os impediu foi apenas um dos casos. E em situações como estas, não é incomum você ver muito deles dormindo da melhor forma que podem, mas ainda sendo uma situação imprópria às necessidades do ser humano, e ao amanhecer e aumentar da temperatura acabam partindo em outra jornada para outro país, voltando a correr os riscos que já haviam superados. Outros, por não aguentarem mais aquela situação e não quererem sair caminhando ou voltar para o mar, muitas vezes com fome, sem medicamentos, sem qualquer preparo prévio, acabam tentando de todas as formas possíveis, e qualquer uma que venha à mente deles, completar a travessia, entre a Turquia e a Grécia, e entrar na União Européia independentemente do quanto custe ou do quê seja necessário.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/BBC-Mostra-Imigrantes-Turqui-Grecia.jpg" alt="Imagens aéreas da BBC mostra imigrantes ilegais na travessia entre Turquia e Grécia"><span class="caption">Imagens aéreas da BBC mostra imigrantes ilegais na travessia entre Turquia e Grécia</span></div><p>Normalmente os imigrantes são barrados próximos à cidade de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Edirne" target="_blank" rel="noopener">Edirne</a> na região noroeste da Turquia, que fica a aproximadamente 15 quilômetros das fronteiras, e nesta região, ultimamente, tem sido possível ver diversas tendas improvisadas e montanhas de lixo se formando.</p><p>Segundo estimativas cerca de 481 mil imigrantes já conseguiram completar a travessia entre a Turquia e a Grécia.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Imagens captadas por drones da BBC, mostra a perigosa travessia de imigrantes ilegais entre a Turquia e a Grécia rumo à União Européia&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Invisíveis serão os drones americanos</title>
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    <published>2015-09-24T17:07:20.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Após muita discussão e o surgimento de diversos métodos para a identificação e o abatimento de drones, era de se esperar que surgissem meios de defesa, ou ao menos tentativas de dificultar tais ações. Uma pesquisa da _<a href="http://ucsd.edu/" target="_blank" rel="noopener">University of California</a>_ (Universidade da Califórnia que fica em San Diego) apresentou uma pesquisa onde o resultado é a criação de um meio de tornar os drones americanos invisíveis.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Drone-invisivel.jpg" alt="Drone invísivel"><span class="caption">Drone invísivel</span></div><p>Embora ao falar a palavra &#8220;invisíveis&#8221; as pessoas imaginem drones voando sob as nossas cabeças sem que percebamos, apenas desconfiemos por conta do barulho característico dos drones, a ideia da invisibilidade,neste caso, ainda é menos eficiente que a capa do <em>Harry Potter</em>. Pois consiste em apenas fazer o veículo aéreo não tripulado sumir dos radares por meio de um material dielétrico, que é capaz de modular as ondas emitida pelos equipamentos tradicionais equipamentos de detecção usado no controle aéreo, e assim torna-se impossível de detectar as aeronaves que está voando próximo ao local.</p><p>Ao jornal independente voltado aos soldados, familiares e veteranos de guerra _<a href="http://www.armytimes.com/" target="_blank" rel="noopener">Army</a>_ <a href="http://www.armytimes.com/" target="_blank" rel="noopener">Times</a> o responsável pela pesquisa, <em>Boubacar Kante</em>, afirmou que este trabalho, dos drones invisíveis, é a evolução de um outro de 2006 pela _<a href="https://duke.edu/" target="_blank">Duke University</a>_ (Universidade de Duke localizada em Durham no estado da Califórnia do Norte, nos Estados Unidos da América).</p><p>Mesmo com todo este progresso na pesquisa, e os testes realizados com sucesso, ainda há muito o que se evoluir para garantir uma maior eficiência. A técnica de camuflagem, que torna os drones invisíveis, possui alguns fatores limitantes que devem ser superadas para que funcione em todas as situações. A princípio ela depende de vários fatores relacionado à onda emitida pelos detectores, como o tipo dela (é possível construir equipamentos que detectam movimento, calor, materiais específicos como o ferro), que não foi divulgado em quais ela está funcionando e em quais não; segundo o <em>Boubacar Kante</em> até mesmo o comprimento das ondas podem interferir um pouco, assim como frequência e o seu período.</p><p>Talvez ainda leve alguns anos para vermos drones, autônomos ou não, voando de forma que passem totalmente despercebido pelos radares. E certamente quando isso ocorrer, a princípio, será tecnologia de uso militar. É fácil imaginarmos os usos que seriam feitos se esta caíssem em mãos erradas, invasão de privacidade; atentado ao tráfego aéreo, por voar próximo aos aeroportos; colocar a vida de pessoas em risco ao voar em grandes aglomerados; etc. E levará ainda mais tempo para vermos um drone que desvie todas as ondas, e não reflita nenhuma cor ou luz, de forma que nem mesmo os nossos olhos possam reconhecer.</p><blockquote><p>“Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.” (Tio Ben)</p></blockquote>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Drones invisíveis são anunciado por pesquisadores da Universidade da Califórnia. Ele é capaz de ser indetectável pelos radares.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Festa de Agosto de São Roque por outro ângulo</title>
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    <published>2015-09-24T08:51:52.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Este ano pela primeira vez a Festa de Agosto teve a participação especial dos drones. Eles fizeram uma cobertura única do evento, trazendo imagens que nunca antes tínhamos visto. E em primeira mão nós, em parceria com o pessoal da <strong>Air X</strong>, mostramos estas imagens ao público.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/G0065033.jpg" alt="Fiéis presentes na Festa de Agosto"><span class="caption">Fiéis presentes na Festa de Agosto</span></div><p>Tradicionalmente a parte &#8220;festiva&#8221; da Festa de Agosto da cidade de São Roque, onde além de se festejar em louvor aos seus padroeiros: São Roque e Nossa Senhora da Assunção, também comemora-se o aniversário da cidade conhecida como <em>terra do vinho</em>. Começando no primeiro dia do mês de agosto e indo até o dia 16 de agosto, dia no qual ocorre a tradicional procissão em louvor a São Roque, com a presença de diversos fiéis de todo o Brasil, com a colaboração da Pastoral da Juventude para garantir que tudo ocorra bem durante o evento, desde a saída do Santo de dentro da Igreja Matriz e durante toda a procissão até o seu retorno.</p><p>As festividades se iniciam com a tradicional Entrada dos Carros de Lenha, onde historicamente começou como doações dos fazendeiros da região para auxiliar no pagamento da imagem do santo padroeiro da cidade trazida da França.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Carros-de-Boi.jpg" alt="Entrada dos Carros de Lenha"><span class="caption">Entrada dos Carros de Lenha</span></div><p>No dia 15 de agosto ocorre a procissão em louvor à Nossa Senhora da Assunção, que segundo o quarto Mistério Glorioso contemplado no Terço e o dogma da Igreja Católica proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, ascendeu aos céus. Diz-se que ela ascendeu aos céus por não ter sido elevada pelo seu próprio poder, mas após a conclusão da sua vida terrena foi assunta em corpo e alma aos céus.</p><p>No último dia da Festa de Agosto ocorre a procissão em louvor ao santo peregrino. Ele, que nasceu em 1295 na cidade de Montpellier na França em uma família nobre e bastante abastada, ao ficar órfão distribuiu toda a sua fortuna entre os pobres e começou a peregrinar em direção a roma. Pelo caminho passou por diversas regiões infestadas pela <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_negra" target="_blank" rel="noopener">peste negra</a>, e passou a dedicar sua vida à cura daqueles enfermos e em pouco tempo adquiriu o dom da cura por intermédio do Espirito Santo.</p><p>Certo dia, em que estava cuidando dos enfermos, Roque percebeu uma ferida em sua perna e que já estava infectado pela peste negra, e decidiu isolar-se em um bosque. E todo dia um cão trazia um pão a ele. E assim Roque, que foi de família nobre, sua fortuna deu aos pobres e com muita fé no coração teve o poder da cura em suas mãos. Mas veio o dia, que muito doente, foi isolado por aquela gente, viu no desprezo e na solidão o seu alimento trazido por um cão. Como diria o hino em louvor a São Roque.</p><div class="figure fig-20" style="width:;"><a class="fancybox" href="/images/G0065010.jpg" title="Procissão Nossa Senhora da Assunção" data-caption="Procissão Nossa Senhora da Assunção" data-fancybox="festa-de-agosto"><img class="fig-img" src="/images/G0065010.jpg" alt="Procissão Nossa Senhora da Assunção"></a><span class="caption">Procissão Nossa Senhora da Assunção</span></div><div class="figure fig-20" style="width:;"><a class="fancybox" href="/images/G0065016.jpg" title="Segunda padroeira da cidade de São Roque" data-caption="Segunda padroeira da cidade de São Roque" data-fancybox="festa-de-agosto"><img class="fig-img" src="/images/G0065016.jpg" alt="Segunda padroeira da cidade de São Roque"></a><span class="caption">Segunda padroeira da cidade de São Roque</span></div><div class="figure fig-20" style="width:;"><a class="fancybox" href="/images/G0085174.jpg" title="Procissão do dia 16 de Agosto" data-caption="Procissão do dia 16 de Agosto" data-fancybox="festa-de-agosto"><img class="fig-img" src="/images/G0085174.jpg" alt="Procissão do dia 16 de Agosto"></a><span class="caption">Procissão do dia 16 de Agosto</span></div><div class="figure fig-20" style="width:;"><a class="fancybox" href="/images/G0085163.jpg" title="Procissão em louvor a São Roque" data-caption="Procissão em louvor a São Roque" data-fancybox="festa-de-agosto"><img class="fig-img" src="/images/G0085163.jpg" alt="Procissão em louvor a São Roque"></a><span class="caption">Procissão em louvor a São Roque</span></div><div class="figure fig-20" style="width:;"><a class="fancybox" href="/images/G0075144.jpg" title="16 de Agosto: Dia de São Roque" data-caption="16 de Agosto: Dia de São Roque" data-fancybox="festa-de-agosto"><img class="fig-img" src="/images/G0075144.jpg" alt="16 de Agosto: Dia de São Roque"></a><span class="caption">16 de Agosto: Dia de São Roque</span></div><div style="clear:both;"></div><p>Resta aqui deixar o nosso obrigado, e parabéns, à <strong>Air X</strong> pelas belíssimas imagens que eles captaram da Festa de Agosto de 2015, e esperamos ter mais fotos como essas das próximas edições da Festa de Agosto.</p><p>Àqueles que se interessaram pelo serviço da <strong>Air X</strong> e é da região de São Roque &#8211; SP, pode entrar em contato por meio do e-mail: <a href="mailto:contato@airx.com.br">contato@airx.com.br</a>, ou alternativamente pelo telefone: (11) 9 7240-5459.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Este ano pela primeira vez a Festa de Agosto de São Roque contou com a participação dos drones,garantindo belas imagens e por um novo ângulo&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Ponte feita por drones: o futuro da construção civil?</title>
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    <published>2015-09-22T19:16:25.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Quando pensamos no ramo da construção civil rapidamente imaginamos grandes equipamentos carregando vigas de ferro, cimento e tijolos sendo carregados para todo lado. Mas talvez esteja na hora de revermos nosso conceito, pois esta semana começou a circular na internet ou vídeo em que <strong>dois drones</strong> são responsáveis pela <strong>construção de uma ponte</strong> de 7,4 metros, e que aguenta o peso de uma pessoa sem dificuldades. Sim, é exatamente o que você leu, os veículos aéreos não tripulados estão entrando voando no ramo da construção civil e com eles estão trazendo um universo de possibilidades.</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/CCDIuZUfETc" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>A obra em questão, a ponte construída pelos drones, é o resultado de uma colaboração entre o <em>Institute for <a href="http://www.idsc.ethz.ch/" target="_blank" rel="noopener">Dynamic Systems and Control</a></em> (Instituto  para Sistemas Dinâmicos e Controle, em tradução livre, que é um instuto de pesquisa para um monitoramento eficiente;  um melhor controle de sistemas e tecnologia; e o desenvolvimento de tecnologia de sistemas complexos) e _<a href="http://gramaziokohler.arch.ethz.ch/" target="_blank" rel="noopener">Gramazio Kohler Research</a>_ (que consiste em um grupo especializado nos mais diversos ramos de pesquisa, com foco desde a impressão 3D até com a construção aérea).</p><p>Segundo o <em>Gramazio Kohler Research</em> é um novo campo que está surgindo: o da construção civil com drones. Ela surge graças aos avanços de sensores, da computação e de controle, e permitiu a construção de veículos autônomos capazes de executar tarefas complicadas em ambientes &#8220;desestruturados&#8221;. A interdisciplinariedade é notável neste caso, a forma como a pesquisa sugeriu a disposição da ponte, algo que nos remete muito às competições de construção de pontes com palito de sorvete em que ganhava a ponte que conseguisse aguentar mais peso, a arquitetura na hora de decidir qual material seria usado e o uso dos robôs voadores na hora de colocar a mão na massa, ou melhor dizendo as asas.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/ponte-construida-drones.jpg" alt="Construção civil revolucionada: ponte construída por drones"><span class="caption">Construção civil revolucionada: ponte construída por drones</span></div><p>Tradicionalmente, as máquinas sempre deram assistência à construção civil e limitava-se apenas à assistência. Enquanto em contraste os drones são capazes de executar movimentos no ambiente e entre os objetos que nele se encontra; desviar de obstáculos; carregar materiais; efetuar descobertas e realizar diversas atividades na hora de construir, pois não possui as mesmas limitações que as máquinas tradicionais &#8211; que apenas davam assistência, e devemos aproveitar destas capacidades dos veículos aéreos não tripulados.</p><p>Mas para um melhor aproveitamento devemos levar em conta que ainda deve ser desenvolvido materiais mais leves para que drones de pequeno e médio porte possam carregar, e não esquecendo de todos os fatores que devem ser levados em conta no ramo da construção civil: estabilidade, resistência, durabilidade, etc; deve-se ser repensado o processo de construção como um todo para ver como os drones podem trabalhar em conjunto com o ser humano, para não haverem riscos e a cooperatividade no trabalho ser produtiva, é como se eles fossem <a href="https://odrones.com.br/danca-com-drones-quem-sabe-um-futuro-filme/">dançar com os drones</a>; além de que é necessário adaptar e desenvolver uma estratégia para a interação entre o drone e o material de construção que for utilizado, e com as tarefas de construção que serão designadas a ele.</p><p>O projeto deixa claro que os drones podem entrar, e provavelmente terão a sua participação garantida, na construção civil no futuro. Mas ainda há muito o que se desenvolver e pesquisar para garantir que esta entrada seja proveitosa e que não apresente riscos às pessoas envolvidas. Sabemos que não é recomendado o uso de drones em ambientes com grande aglomerações de pessoas e em ambientes fechados, e neste ponto deve-se haver uma grande evolução dos sensores para garantir a segurança de qualquer um próximo a eles. O vídeo foi gravado em um ambiente fechado chamado _<a href="http://flyingmachinearena.org/" target="_blank" rel="noopener">Flying Machine Arena</a><em>, que é um espaço destinado à pesquisa com drones no _Institute for Dynamic Systems and Control</em>.</p><p>Apesar de todos os pontos que ainda devem ser considerados podemos dizer que: <em>&#8220;é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade&#8221;</em>. Os drones estão revolucionando diversos setores no mercado, desde as <a href="https://odrones.com.br/entrega-drones-brasil-opinando/">entregas de produtos</a> até o <a href="https://odrones.com.br/drones-resgate-mediterraneo/">resgate de imigrantes no Mediterrâneo</a>, e podemos esperar que nos próximos anos veremos os drones participando ativamente na área de construção civil, e certamente não será apenas para construir pequenas pontes em ambientes fechados.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Vídeo divulgado por pesquisadores mostra uma ponte construída por drones, que garante que o futuro da construção civil está mais próximo&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Guia passo-a-passo para comprar um drone</title>
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    <published>2015-09-20T21:29:20.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>Ao final desta postagem, que é um guia passo-a-passo, você saberá exatamente o que fazer e quais fatores levar em conta na hora da compra do seu drone. Quero garantir que você não se arrependerá da sua aquisição, seja apenas por passatempo ou para iniciar uma empresa que possui como principal ferramenta de trabalho um drone.</p><h2 id="Por-que-eu-deveria-comprar-um-drone"><a href="#Por-que-eu-deveria-comprar-um-drone" class="headerlink" title="Por que eu deveria comprar um drone?"></a>Por que eu deveria comprar um drone?</h2><p>Costuma-se dizer que os drones é o voo de primeira classe mais barato que você pode pegar sem sair do solo. Com ele você fará voos incríveis, além de que você não será apenas um passageiro, e mero observador da ação, você é que estará no controle e fará as decisões e sentirá toda a emoção. Isso porque ainda nem falamos das inacreditáveis imagens que você pode fazer com o seu veículo aéreo não tripulado.</p><p>A maior parte dos modelos destinados à recreação são pequenos e podem ser levados em um carro, na moto e até mesmo na mão quando você adquirir, ou se vier de brinde na hora da sua compra, alguma caixa especial/mochila – sim, existem algumas mochilas no mercado que foram feitas para carregar drones, há um espaço destinado, todo o acabamento é feito para evitar impactos e dano e possui a toda a facilidade de carregar que uma mochila oferece. E já estamos acostumados a carregar mochilas desde os nossos primeiros anos escolares.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/criança-indo-escola.jpg" alt="Criança indo para a escola"><span class="caption">Criança indo para a escola</span></div><p>Hoje em dia há vários modelos destinado aos iniciantes, eles são mais baratos e possuem potencial suficiente àqueles que desejam apenas achar um passatempo e um hobby, mas independentemente do motivo pelo qual você quer adquirir um drone leia este guia e saiba no que pensar antes de comprar um. Temos uma matéria sobre eles aqui no <strong>ODrones</strong>: <a href="https://odrones.com.br/melhores-modelos-iniciantes/"><em>Drone para iniciantes: qual o melhor modelo?</em></a>.</p><p>Os drones nos dão a sensação de liberdade e nos permite ir onde apenas os pássaros iam, está certo que desde o 14-bis o homem já consegue voar (não entraremos neste guia na discussão se foi o Santos Dummont ou não que inventou o primeiro a conseguir tirar os pés do chão em um objeto mais pesado que o ar), mas os drones vão além e nos permitem mudar facilmente o nosso destino, rumo e rota e com uma velocidade e precisão única.</p><h2 id="Quem-deve-comprar-um-drone"><a href="#Quem-deve-comprar-um-drone" class="headerlink" title="Quem deve comprar um drone?"></a>Quem deve comprar um drone?</h2><p>Se você, como eu, na sua infância era apaixonado pelos brinquedos de controle remoto, nunca me esqueço da felicidade que foi quando os meus pais realizaram o meu sonho de ter um avião de controle remoto, você já deveria ter adquirido um dos diversos modelos disponíveis, mas o lado bom de você ainda não ter adquirido é que você poderá ler este guia antes.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/controle-remoto-colecao.jpg" alt="Coleção de controle remoto"><span class="caption">Coleção de controle remoto</span></div><p>Não apenas por paixão, pois sabemos que o homem não vive só de amor. Também recomenda-se a aquisição de um drone para pessoas que querem iniciar um negócio onde o céu não é o limite, pois você estará lá e talvez até atinja uma altitude que possa dizer que estava nas nuvens – e quem sabe assim dizer que o cantor brasileiro Rubel estava errado ao cantar “<a href="http://youtube.com/watch?v=3ciSm0eQat0" target="_blank" rel="noopener">nuvem é você que não posso tocar</a>”. (link à música em questão).</p><h2 id="Ideias-de-negocios-para-os-drones"><a href="#Ideias-de-negocios-para-os-drones" class="headerlink" title="Ideias de negócios para os drones"></a>Ideias de negócios para os drones</h2><ul><li><p>Oferecendo cobertura única de eventos, com imagens que antes dos drones seria quase impossível de conseguir usando o “concorrente” dos drones, o helicóptero;</p></li><li><p>Criando um canal no YouTube mostrando locais conhecidos por um novo ângulo e monetizando ele com o <em>Adsense</em>;</p></li><li><p>Estando a disposição do governo, e prestando serviço de fiscalização de áreas de preservação permanente, garantindo a sobrevivência das nossas belezas naturais e a nossa própria sobrevivência;</p></li><li><p>Fazendo entregas, como a <i><a href="https://www.amazon.com/" target="_blank" rel="noopener">Amazon</a></i> demonstrou interesse em fazer com a sua <a href="https://odrones.com.br/amazon-patente-drone-seguidor/">patente do drone seguidor</a>, ou os <a href="https://odrones.com.br/drones-carteiros/">carteiros na Suíça</a>;</p></li><li><p>Oferecendo serviço às emissoras de televisão, e produtoras de filmes, em fazer tomadas únicas e por um ângulo especial, como já relatamos o caso de uma empresa que fez tomadas à Rede Globo de televisão e após isso foi destaque em vários jornais por conta da qualidade do seu serviço, sendo usada como exemplo ao se falar sobre a expansão dos drones;</p></li><li><p>Agricultura de precisão é uma das aéreas que mais tem criado oportunidades aos pilotos de drones, fazendo imagens para prever problemas e garantir a qualidade da colheita, para reconhecer possíveis pragas, para regar e até mesmo para plantar um <a href="http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/este-drone-e-capaz-de-plantar-1-bilhao-de-arvores" target="_blank" rel="noopener">bilhão de árvores em um ano</a>;</p></li><li><p>Fazer imagens para divulgação de algum hotel e/ou resort também tem se mostrado um negócio bem promissor. Os estabelecimentos conseguem conquistar os clientes ao mostrar o que eles oferecem por um novo ângulo, e você fatura um bom valor com estas imagens;</p></li><li><p>Entre muitas outras ideias de negócios para drones. Afinal, para quem voa o céu não é o limite, o limite é até onde a sua imaginação for.</p></li></ul><h2 id="Guia-dos-fatores-a-considerar-antes-de-comprar-um-drone"><a href="#Guia-dos-fatores-a-considerar-antes-de-comprar-um-drone" class="headerlink" title="Guia dos fatores a considerar antes de comprar um drone"></a>Guia dos fatores a considerar antes de comprar um drone</h2><p>O tipo do drone que você deve adquirir, o modelo que é recomendado para você, varia em função de qual uso você fará com ele. De modo geral, aqueles que estão inciando, optam por um quadricóptero – são chamados assim por possuírem 4 hélices dispostas, normalmente, em formato de X ou H, que garantem estabilidade e eficiência durante o voo. E no que diz respeito aos drones a estabilidade vale muito, ninguém quer que as imagens especiais feitas durante as férias com a família ou amigos fiquem todas tremidas e não dê para reconhecer a cara de cada um. Estes modelos normalmente têm uma bateria com duração de 8-15 minutos e voam em uma velocidade entre 15 e 25 km/h.</p><p>Mas os drones são não todos iguais e existem alguns fatores a se considerar antes de comprar um deles, os fatores mais importantes são: <strong>marca</strong>, <strong>preço</strong>, <strong>durabilidade</strong> e <strong>voo</strong>. Explicarei e darei dicas sobre cada um desses fatores, para você comprar o melhor drone.</p><h3 id="Marca"><a href="#Marca" class="headerlink" title="Marca"></a>Marca</h3><p>Assim como em quase tudo que nos cerca, a marca e, o nome do fabricante e da empresa responsável pela produção do produto no qual estamos interessado é um fator de peso antes da nossa aquisição. Confiamos e muitas vezes nos fidelizamos a uma determinada marca, porque já conhecemos a qualidade dos seus produtos, mas quando se está iniciando em alguma atividade, e se o seu interesse pelos drones é novo, você não deve conhecer as marcas mais confiáveis que estão no mercado e por esta razão farei uma lista:</p><ul><li><p><a href="http://www.dji.com/" target="_blank" rel="noopener"><strong>DJI</strong></a>: esta é a maior empresa produtora de drones do mundo, talvez não a que mais venda por seus preços não serem tão acessíveis ao consumidor, mas não há como se questionar a qualidade dos seus produtos e as funções que eles possuem. Seu modelo mais vendido, e conhecido, é o <em>Phantom</em> – ele possui um grande nome do mercado, é constantemente atualizado e disponibilizado novos modos de uso. Em uma de suas mais recentes atualizações foi lançado o <strong>POI</strong> (<em>Point of interest</em>), que consiste em você marcar um ponto do seu interesse pelo GPS e o drone fará várias imagens do ponto, e o <strong>follow me</strong> onde o drone segue a pessoa e vai fazendo imagens únicas pelo caminho;</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/phantom-foto.jpg" alt="Foto de um DJI Phantom"><span class="caption">Foto de um DJI Phantom</span></div></li><li><p><a href="http://www.parrot.com/usa/" target="_blank" rel="noopener"><strong>Parrot</strong></a>: uma outra marca com grande poder de mercado é a <em>Parrot</em>. Têm produtos de igual potencial quando comparados com a DJI, e é mais acessível. Possui um modelo que custa metade de um <em>Phantom</em>, da DJI, que é o <strong>Ar.Drone</strong>. Não se pode dizer que eles apenas investem em desenvolvimento de modelos acessíveis, pois também possuem um modelo chamado <strong>Bebop</strong> que possui uma câmera invejável e um preço consideravelmente elevado.</p></li></ul><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/foto-ardrone.jpg" alt="Foto de um Parrot Ar.Drone 2"><span class="caption">Foto de um Parrot Ar.Drone 2</span></div><p>Existem outras marcas que são bem conhecidas, e outras nem tanto, como a <a href="http://www.symatoys.com/" target="_blank" rel="noopener"><strong>Syma</strong></a> – que é a empresa que mais vende drones, por ter modelos extremamente baratos se comparados com as grandes do mercado; há também a <strong>Walkera</strong>, <strong>Heli-Max</strong>, etc.</p><h3 id="Preco"><a href="#Preco" class="headerlink" title="Preço"></a>Preço</h3><p>O segundo fator que você deve levar em conta antes de comprar o seu drone é o seu preço, além de colocar na ponta do lápis e/ou na calculadora outros gastos importantes, como: <strong>protetor de hélice</strong>, <strong>gimbal</strong>, <strong>baterias extras</strong>, etc. Existem alguns modelos com câmeras com capacidade de filmar em HD e tirar fotos com alguns megapixels por cerca de 300 reais, uma opção a ser considerada se você estiver adquirindo apenas como um passatempo. Mas se você está fazendo uma aquisição pensando em criar um negócio, o investimento será um pouco maior.</p><p>É necessário <strong>pesquisar</strong> e <strong>pensar</strong> previamente no <strong>uso</strong> que você fará do seu drone. A dica que eu dou é pesquisar pelos atributos técnicos do modelo pelo qual você está interessado, para ver se o valor vale a pena e se ele se encaixa no uso que você fará. Veja em especial: a <strong>qualidade da câmera</strong>, a <strong>duração da bateria</strong>, o <strong>alcance do sinal</strong> do controle e procure por vídeos e relatos de usuários na internet.</p><h3 id="Durabilidade"><a href="#Durabilidade" class="headerlink" title="Durabilidade"></a>Durabilidade</h3><p>A durabilidade é um fator a se considerar, embora boa parte diga respeito ao voo consciente e responsável, você certamente não vai querer comprar um drone “descartável” que em poucas semanas de uso apresenta vários sinais de uso, dano, ou até mesmo não voa.</p><p>Você certamente não quer fazer como o americano que deixou um amigo seu, bêbado, controlar o seu drone e terminou com ele preso no telhado em um lugar de impossível acesso. Calma, não é uma história triste que estou contando, ele resgatou seu drone usando outro drone: <a href="https://odrones.com.br/resgate-entre-drones/">resgate entre drones é sucesso na internet</a>.</p></p><h3 id="Voo"><a href="#Voo" class="headerlink" title="Voo"></a>Voo</h3><p>É importante considerar o atributo voo de um drone antes de voar, bem como outros fatores envolvidos a estabilidade; seu peso; sua bateria; se possui luzes para voos noturnos; se é possível fazer voos dentro de ambientes fechados, etc.</p><p>Muitas pessoas acabam perdendo drones por acreditarem que elas naturalmente pegaram o controle, após carregar a bateria do seu drone, e em seu primeiro voo já conseguirá fazer manobras e apostar corrida com pilotos profissionais, e eu digo: NÃO se iluda. Aprender a controlar um drone é uma atividade que demanda de algum tempo, e <strong>você só aprende a voar com ele voando</strong>. A dica que eu dou é: nos primeiros voos não exagere na altura, não perca o drone de vista, e não voe em lugares fechados, como a sala da sua casa, além de ressaltar que deve evitar lugares com grande aglomerado de pessoas.</p><p>Há diversos relatos na internet de pessoas que foram voar pela primeira vez, modelos de grandes marcas e de qualidade inquestionável, e que acabaram danificaram totalmente o drone, fazendo com que ele nem levantasse voo. E acredite em mim, há poucas pessoas com habilidade suficiente para prestar conserto em drones no Brasil, pelo menos por enquanto. E você não vai querer sentir a frustração de ver o seu drone partindo durante o voo.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Guia passo-a-passo para você comprar o melhor drone, saiba o que pensar e levar em conta, conheça os fatores antes de comprar um drone.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Drone Legal: Voando com Segurança</title>
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    <published>2015-09-06T01:24:02.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Foi lançado esta semana, pela Secretaria de Aviação Civil, a campanha <b>Drone Legal</b>. O objetivo da campanha é conscientizar as pessoas sobre a utilização mais adequada dos veículos aéreos não tripulados. A campanha Drone Legal pode ser vista como uma medida preventiva, ao ponto em que antecipa a conscientização, por ainda não haver um número grande dos veículos voando pelo nosso céu risonho e límpido. Mas segundo a <i><a href="https://www.cta.tech/" target="_blank" rel="noopener">Consumer Electronics Association</a></i> (CEA), organização estadunidense que reúne cerca de 2000 empresas da área de tecnologia de consumo, estima que até o final do ano de 2015 haverá 63% de compras de drones a mais em relação ao ano anterior, chegando ao valor de 700 mil drones vendidos. E mesmo com a maior parte desses novos veículos aéreos não tripulados serem destinados à recreação, há uma certa preocupação por parte das autoridades.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/drone-legal.png" alt="Drone Legal: Voando com Segurança"><span class="caption">Drone Legal: Voando com Segurança</span></div><p>Segundo Eliseu Padilha, ministro da Aviação, os drones é uma realidade que apresenta um desafio na história da aviação no Brasil, porque ela está crescendo rapidamente e de forma desordenada. Além de apresentar pontos frágeis no que diz respeito à privacidade, legislação e segurança. Atualmente há dez órgãos do governo federal que estão trabalhando juntos, e formaram um grupo de trabalho, para lançar uma regulamentação dos drones até o final do ano. O ministro da aviação completou dizendo que as <a href="https://www.rio2016.com/" target="_blank" rel="noopener">Olimpíadas de 2016</a> é um marco importante na oferta de serviços aéreos, e um ótimo momento para testarmos conceitos. Nas palavras de Eliseu Padilha: “tenho certeza que estaremos entre os pioneiros no mundo”</p><p>O coordenador geral de Navegação Aérea Civil da Secretaria e do GT, Grupo de Trabalho citado anteriormente que é formado pelos dez órgãos do governo federal, Giovano Palma, afirma que com a atualização das regras referentes à aviação civil e com o lançamento de uma regulamentação para os drones, o Brasil será um dos poucos países a terem uma regulamentação específica para esse tipo de aeronaves. Giovano completou falando que é importante a regulamentação pois os usos para os drones superam a nossa imaginação, e diante deste desafio sem precedentes do ponto de vista legislativo e de fiscalização, os usuários devem estar cientes dos seus direitos e deveres no que diz respeito ao uso dos drones.</p><p>A campanha <b>Drone Legal</b> é uma das ações do grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Aviação Civil junto com os ministérios da Justiça; ministério da Defesa (MD); ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Departamento de Polícia Federal(DPF), Receita Federal do Brasil (RFB), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/OlbBiUB81ko" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>A primeira medida do GT, de uma série que ainda devem ser anunciadas, foi a consulta pública sobre a proposta de regulamentação da utilização dos drones, que foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira e a minuta ficará aberta a consulta pública por 30 dias para a colaboração da população. Em seguida, a Agência avalia e publica as respostas às contribuições recebidas. Após a conclusão da etapa anterior, a Anac publicará o texto final de regulamentação.</p><p>“Hoje, a ANAC coloca em consulta pública a proposta de regulamentação do assunto e nós, Secretaria de Aviação, estamos lançando uma campanha de conscientização do uso da nova tecnologia”, comemorou o ministro citando a campanha <b>Drone Legal </b>e a consulta pública sobre a regulamentação dos drones.</p><p>Desde fevereiro, deste ano, o grupo vem realizando várias reuniões, e com frequência, com o objetivo de promover a entrada dos drones nos nossos ares de forma harmônica e segura, por meio da atualização da regulamentação da aviação civil e lançamento de uma específica para os drones, ações de fiscalização e campanhas de conscientização da população.</p><p>É importante destacar que o assunto é novo no mundo inteiro e ainda não há regulamentação detalhada que englobe todos os usos, características, funções, necessidades, restrições, funcionalidades e riscos dessa atividade cada vez mais popular e avançada.</p><p>No Brasil, existem casos de sucesso do uso das aeronaves no <a href="https://odrones.com.br/dengue-novo-inimigo-drones/">combate à dengue</a>, segurança pública, <a href="https://odrones.com.br/drone-investiga-floresta-amazonica/">monitoramento florestal</a>, suporte aéreo de <a href="https://odrones.com.br/drones-resgate-mediterraneo/">buscas e salvamento</a>, entre outros.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Drone Legal - Voando com Segurança. Secretaria de Aviação Civil lança campanha à conscientização das pessoas sobre o uso dos drones.&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
      <category term="Notícias" scheme="https://odrones.com.br/categories/Noticias/"/>
    
    
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    <title>Measure e seu enxame são aprovados pela FAA</title>
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    <published>2015-09-03T04:36:57.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Neste período de discussão sobre a regulamentação brasileira sobre os drones, que deve sair muito eme breve, vale ver o que tem sido feito no exterior, um caso recente que tem ganhado a mídia foi o da <a href="http://www.faa.gov/" target="_blank" rel="noopener">Federal Aviation Administration</a> (FAA), entidade governamental estadunidense responsável por todos os aspectos da aviação civil nos estados unidos, que aprovou a utilização de um gigante enxame de drones por uma startup para fins comerciais. No total são 324 drones que voarão junto com a startup chamada <a href="http://www.measure.aero/" target="_blank" rel="noopener">Measure</a>.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/measure-faa.png" alt="Measure e seus drones comerciais são aprovados pela FAA"><span class="caption">Measure e seus drones comerciais são aprovados pela FAA</span></div><p>Embora algumas pessoas possam não pensar, no primeiro momento, que este total de 324 veículos aéreos não tripulados não seja algo considerável, por conta dos números enormes que nos rodeiam diariamente, na internet; nos noticíarios; no nosso trabalho etc, mas é uma das maiores aprovações até agora.</p><p>Vale lembrar que um ano atrás a utilização de drones para fins comerciais era mais uma ideia do que realidade. Em 2014 havia apenas duas empresas autorizadas pela FAA a utilizar os drones para fins comerciais, e elas estavam localizadas no extremo norte do Alasca. As mudanças ocorridas, no que diz respeito aos veículos aéreos não tripulados, foram drásticas, no mesmo país em que antes havia apenas 2 empresas podendo legalmente utilizar os drones para fins comerciais, há hoje mais de 1000 possíveis usos autorizados para os pilotos e empresas interessadas.</p><p>A ideia por trás da <i>Measure</i> não é utilizar os drones para fazer entregas, como fará a <a href="https://odrones.com.br/amazon-patente-drone-seguidor/">Amazon com sua patente do drone seguidor</a>, nem para criar uma partida de futebol improvável como feito pela <em><a href="https://odrones.com.br/futebol-gracas-ao-drone/">Pepsi</a></em> e nem mesmo para criar uma coreografia e colocar os <a href="https://odrones.com.br/danca-com-drones-quem-sabe-um-futuro-filme/">veículos aéreos para fazer par com um dançarino</a>, como o projeto do pessoal da <em>CollMot</em>. A ideia deles, é utilizar os drones para mensurar e coletar dados, de forma precisa e de baixo custo.</p><p>A startup com sede em Washington, DC, já operava como uma empresa de consultoria e serviços, que junto com seus clientes levantava informações sobre como os drones poderia ajuda-lós, facilitar algumas tarefas, e até expandir seus negócios. Várias indústrias já vinham fazendo uso, e colhendo os benefícios, da fotografia aérea e de outros dados que os veículos aéreos não tripulados podem fornecer, alguns exemplos são a agricultura; indústrias de petróleo e gás; e até algumas companhias de seguro. Os dados providos por eles são valiosos e, em algumas situações, essenciais.</p><p>Segundo notícia da <i><a href="http://money.cnn.com/2015/09/01/technology/faa-commercial-drones-measure/" target="_blank" rel="noopener">Cable News Network</a></i> (CNN), conhecido canal a cabo de notícias norte-americano, entre os clientes que já haviam procurado a <i>Measure</i> estão a <i>Boeing</i>, <i>IBM</i>, <i>UPS</i>, e até a Cruz Vermelha estadunidense.</span></p><p>As empresas que desejam fazer uso comercial dos drones devem solicitar a aprovação da FAA e respeitar várias regras que são impostas para garantir a segurança do cidadão, entre essas está a de que o operador humano não pode perder o veículo de vista, devendo sempre permanecer no seu raio de visão. E são regras como essa que têm tornado difícil às empresas iniciarem suas atividades com os drones, é fácil perceber como esta imposição dificulta empresas, como a <i>Amazon</i>, a iniciar seu serviço de entregas.</p><p>Talvez, por a <i>Measure</i> não ter a intenção de fazer entregas, mas seu motivador é usar os drones à coleta de informações, tenha sido mais fácil a aprovação por meio da FAA. Em uma carta, que pode ser lida na íntegra <a href="https://www.faa.gov/uas/beyond_the_basics/section_333/333_authorizations/media/Measure-12646.pdf" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>, enviada pela startup para a entidade estadunidense responsável, é possível ler que eles respeitarão o limite máximo de altitude durante seus vôos e que tomarão, de forma rígida, todas as medidas para garantir que seus operadores, aqueles que estiverem controlado os drones, mantenha o veículo no seu campo de visão.</p><p>Outro fato que vale ser lembrado, dentre as inúmeras mudanças ocorridas neste último ano e que mostra que 2015 é um ano em que os drones vão começar a ganhar seu espaço e se expandirão cada vez mais, é que a primeira entrega sancionada pela FAA efetuada por um veículo aéreo não tripulado ocorreu este ano, em julho, por uma pequena statup chamada <i>Flirtey</i>.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Em tempos de discussão sobre a regulamentação brasileira dos drones, vale a pena analisar caso de startup estadunidense e sua recente conquista&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Vulnerabilidades em drones da Parrot</title>
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    <published>2015-08-31T05:36:33.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:26.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><!-- toc --><p>Na última edição da <a href="https://www.defcon.org/" target="_blank" rel="noopener">Def Con</a>, uma das maiores convenções anuais que abordam assuntos hackers, foram apresentadas <strong>vulnerabilidades</strong> nos <strong>drones</strong> da <strong>Parrot.</strong> Houveram duas apresentações de especialistas em segurança da informação, onde foram apresentadas algumas, e sim não foi apenas uma, vulnerabilidades em alguns modelos da Parrot: o <strong><em>AR.Drone</em></strong> e o <em><strong>Bebop</strong>.</em></p></p><p>Como o texto abordará um assunto na área de segurança da informação, sinto-me no dever de aproveitar a brecha para difundir a diferença que há entre hackers e crackers. Tomando apenas o universo da tecnologia da informação como modelo, para não se tornar uma discussão abstrata sobre a real definição do termo “hacker” temos que: o hacker dedica, e usa, seu conhecimento para encontrar vulnerabilidades que afetem sistemas, podendo causar os mais diversos tipos de prejuízos, e toma as medidas que cabe a ele no trabalho, ou projeto, no qual está envolvido; enquanto o cracker utiliza seus conhecimentos para encontrar vulnerabilidades em sistemas e, de alguma forma, ganhar em cima da(s) falha(s) encontradas.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Vulnerabilidades-Parrot.jpg" alt="Vulnerabilidades em drones da Parrot"><span class="caption">Vulnerabilidades em drones da Parrot</span></div><h2 id="Vulnerabilidades-no-AR-Drone"><a href="#Vulnerabilidades-no-AR-Drone" class="headerlink" title="Vulnerabilidades no AR.Drone"></a>Vulnerabilidades no AR.Drone</h2><p>Em uma dessas apresentações, ocorrida no dia 8 de agosto, <em>Ryan Satterfield</em>, consultor de segurança da informação na empresa _<a href="http://planetzuda.com/" target="_blank" rel="noopener">Planet Zuda</a><em>, demonstrou uma vulnerabilidade referente à conexão com o drone, e explorando esta falha conseguiu se conectar a um _<a href="http://www.parrot.com/usa/products/ardrone-2/" target="_blank" rel="noopener">Parrot ArDrone</a></em>, um dos principais modelos da empresa, onde estava <strong>aberta</strong> a <strong>porta</strong> referente ao _<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Telnet" target="_blank" rel="noopener">telnet</a><em>, protocolo de rede com o objetivo de permitir uma comunicação interativa baseada em texto entre dois nós da rede, por meio de um terminal virtual. Após isso _ Ryan Satterfield</em> conseguiu <strong>acesso</strong> à <strong>raiz</strong> do dispositivo o que <strong>permitiu</strong> que ele derrubasse o drone com apenas uma tecla.</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/gMKNexI5dNc" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>A porta <em>telnet</em> aberta não foi uma descoberta nova, apenas a forma como ela foi explorada pode-se caracterizar como inovadora, pois o tal recurso já era <strong>amplamente difundido</strong> em fóruns de drones, inclusive no fórum da <em>Parrot</em>. Vários proprietários vêm utilizando a porta <em>telnet</em> para melhorar o desempenho, adicionar recursos, e até mudar o padrão de segurança do veículo aéreo não tripulado para o WPA2 (no lugar do acesso aberto que é o padrão de fábrica).</p><h2 id="Vulnerabilidades-no-Bebop"><a href="#Vulnerabilidades-no-Bebop" class="headerlink" title="Vulnerabilidades no Bebop"></a>Vulnerabilidades no Bebop</h2><p>No dia seguinte, 9 de agosto, houve outra apresentação na Def Con relacionado aos veículos aéreos não tripulados. Desta vez foi o pesquisador <em>Michael Robinson</em>, analista de segurança e professor adjunto da <a href="http://www.stevenson.edu/" target="_blank" rel="noopener">Universidade de Stevenson</a>, em <em>Maryland</em>, e da <a href="https://www2.gmu.edu/" target="_blank" rel="noopener">Universidade George Mason</a>, na Virgínia do Norte, que mergulhou fundo, e desta vez ainda mais fundo, na descoberta e exploração de vulnerabilidades dos drones. O modelo que ele utilizou, também da empresa <em>Parrot,</em> foi o _<a href="http://www.parrot.com/products/bebop-drone/" target="_blank" rel="noopener">Bebop</a><em>. Após suas pesquisas sobre possíveis vulnerabilidades com o drone, _Michael Robinson</em>, percebeu que por meio de um ataque chamado “<strong>_<a href="http://www.aircrack-ng.org/doku.php?id=deauthentication" target="_blank" rel="noopener">de-auth</a>_</strong>” ao dispositivo controle conectado ao veículo aéreo não tripulado, e assim <strong>desconectar</strong> o <strong>dispositivo</strong> que está <strong>controlando</strong> o drone. Fica fácil imaginar como termina a exploração desta vulnerabilidade: quando o dispositivo que estava controlando o drone é desconectado, qualquer outro dispositivo com o aplicativo móvel da <em>Parrot</em> pode se parear com o veículo em pleno voo e <strong>tomar posse</strong> do drone. E quando o “verdadeiro” proprietário tentar reconectar o dispostivo já estará ocupado e sendo operado por outro controle, sendo que este novo dono voaria como bem entendesse. O pesquisador advertiu no decorrer da apresentação, àqueles que planejavam assumir o controle de outros drones, que peritos forenses são capazes de recuperar algumas informações e até chegar ao hacker que invadiu, e assumiu, o drone.</p><p>Outra descoberta interessante feita pelo <em>Michael Robindon</em> é que o <em>Bepop</em> usa um servidor <strong><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/File_Transfer_Protocol" target="_blank" rel="noopener">FTP</a></strong> aberto e <strong>público</strong> para transferir as imagens que captura, tanto fotos quanto vídeos, de volta ao usuário. Em outras palavras, <strong>qualquer um</strong> que consiga se acesso à rede em que o drone se encontra, mesmo que não esteja controlando o veículo aéreo não tripulado, pode <strong>acessar remotamente,</strong> editar e deletar <strong>arquivos</strong> de mídia no drone da <em>Parrot</em>.</p><p>E ele ainda completou dizendo do risco que há em alguém <strong>modificar</strong> o sinal <strong>GPS</strong> recebido pelo <em>Bebop</em>, fazendo com que a sua função de <strong>“retornar</strong> <strong>à casa”</strong> leve ele para outra pessoa. Essa função é muito utilizada, além de poupar várias dores de cabeças aos proprietários de drones, basicamente quando o dono aperta o botão, solicitando que o drone volte ao seu ponto de partida, ou quando ele perde o sinal do controle, o drone guia-se pelo GPS até voltar ao local do qual decolou.</p><h2 id="Final-da-historia"><a href="#Final-da-historia" class="headerlink" title="Final da história?"></a>Final da história?</h2><p>Imagine, agora, se alguém resolve efetuar o ataque com algumas dessas falhas em conjunto: primeiramente ela percebe o drone voando por perto, faz algumas pequenas pesquisas e enumeração sobre ele e os serviços que estão sendo executados, efetua um ataque de desautentificação no controle, e modifica o GPS. Quando o “verdadeiro” proprietário do drone ver que não está mais conseguindo controlar o veículo, e perceber que ele está utilizando o GPS para ir para outra casa, sem muito esforço podemos imaginar a decepção dele, pelo prejuízo financeiro e a frustração de ver algo seu sair, literalmente, voando para longe.</p><p>Ambos, <em>Satterfield</em> e <em>Robinson</em>, disseram que contactaram a <em>Parrot</em> a <strong>informando</strong> sobre as vulnerabilidades, e a <strong>empresa</strong> disse que <strong>estava ciente</strong> delas. Porém não ficou claro se a companhia pretende procurar correções às vulnerabilidades apresentadas o não.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Pesquisadores apresentam na Def Con, uma das maiores conferências hackers do mundo, vulnerabilidades em drones da Parrot&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Dymm – Empreendedorismo e Drones</title>
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    <published>2015-08-25T17:13:41.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Imagine um mundo onde quando você deseja saber como está a construção/reforma da sua casa; escritório; empresa, um mundo onde você possui uma cobertura única dos seus eventos, um mundo onde a publicidade vem dos ares, um mundo onde as pessoas perguntam “É um pássaro? Um avião?” e a resposta é “Não. É o Super Drone”. Tudo bem, ainda não podemos dizer que exista um <em>Super Drone</em>, mas o mundo que foi descrito já é uma realidade. Essa semana foi noticiado um caso de empreendedorismo usando drones, aqui no Brasil, muito interessante. Uma empresa que faz tudo que falamos neste parágrafo, e muito mais, chamada <strong><a href="https://www.linkedin.com/company/dymm" target="_blank" rel="noopener">Dymm</a></strong>.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/Dymm.png" alt="Dymm"><span class="caption">Dymm</span></div><p>A <strong><a href="https://www.facebook.com/dymmfilms" target="_blank" rel="noopener">Dymm</a></strong> é uma empresa que, fundada por três amigos e usando os veículos aéreos não tripulados, faz captura de imagens aéreas. A ideia do negócio, conta Yuri Martins, surgiu quando um dos seus sócios começou a fazer imagens, tanto vídeo quanto fotos, de algumas obras que estavam sendo construídas, este seu sócio também possui parte em uma empresa de engenharia civil. E foi quando Yuri, formado em desenho industrial e com pós-graduação em Gestão de Negócios no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (<a href="http://www.ibmec.br/" target="_blank" rel="noopener">Ibmec/RJ</a>), notou que utilizar drones no setor da construção civil poderia ser muito útil, com usos desde o acompanhamento da construção/reforma da obra até a divulgação do empreendimento. E é neste ponto que entra os serviços da <strong>Dymm</strong> resolvendo o problema, que muitas vezes acontece, de você comprar um imóvel na planta e apenas receber uma previsão de conclusão da obra, sem a possibilidade de saber e acompanhar em que pé a obra está.</p><p>Depois do surgimento da ideia, e de perceberem que era algo viável, os três amigos tomaram iniciativa para comprar um drone, para terem um primeiro contato e também possuírem em mãos a principal ferramenta de trabalho da <strong>Dymm</strong>. O modelo escolhido foi o _<a href="http://www.dji.com/product/phantom-2-vision-plus" target="_blank" rel="noopener">DJI Phantom 2 Vision+</a><em>, pois ele conta com uma câmera de 14mp e até 1080p (_full hd</em>); conta com autonomia de voo de até 25 minutos e um alcance de 300 metros na horizontal e até 200 metros na vertical, modelo utilizado por eles até hoje.<figure id="attachment_719" style="width: 960px" class="wp-caption aligncenter"></p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/DJI-Phantom-2-Vision.jpg" alt="Dymm - DJI Phantom 2 Vision+"><span class="caption">Dymm - DJI Phantom 2 Vision+</span></div><p>Yuri explica que a utilização de um drone no serviço possui diversas vantagens, como por exemplo, ser mais barato que um helicóptero, além de conseguir alcançar pontos na obra que seriam difíceis, e até impossíveis, com um veículo do porte de um helicóptero. E com a câmera que o <em>DJI Phantom 2 Vision+</em> possui, podemos imaginar a qualidade das imagens fornecidas pela <strong>Dymm</strong>. Isso sem falar na graciosidade e beleza que é ver um drone voando, lembro que esta semana estava em um evento na minha cidade e em determinado momento surgiram dois drones voando para fazer a cobertura, todos os olhos se viraram para os ares, e cheguei a ver até algumas pessoas tirando fotos dos drones no céu.</p><p>A <strong>Dymm</strong> ainda é uma empresa de pequeno porte, e por isso tem como responsabilidade dos seus sócios gerenciar e efetuar todas as tarefas, mas eles já chegaram a efetuar alguns trabalho para grandes empresas, como por exemplo a <a href="http://globoplay.globo.com/v/4288524/" target="_blank" rel="noopener">Rede Globo de Televisão</a>, e já foram destaque na coluna do Ancelmo Gois no <em>OGlobo</em>.</p><p>Abaixo segue um vídeo feito pela Dymm, que inclusive foi o utilizado pela Rede Globo na sua matéria sobre a inauguração da ciclovia Niemeyer.</p><iframe src="https://www.youtube.com/embed/I3gmZZzEjwk" width="854" height="480" frameborder="0" loading="lazy" allowfullscreen></iframe><p>Entre os planos da empresa estão melhorar a qualidade dos serviços, além de conseguir diversificar para atingir mais negócios. É fácil reconhecer que é um mercado promissor, e que a <strong>Dymm</strong> tem a tendência a crescer e atingir os ares. (E na verdade, eles já atingiram).</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Dymm um caso de empreendedorismo usando drones, no Brasil, no promissor mercado de captura de imagens aéreas. Dymm, vale a pena conhecer!&lt;/p&gt;
    
    </summary>
    
    
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    <title>Invasão de privacidade via drones em praia nudista</title>
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    <published>2015-07-28T15:57:11.000Z</published>
    <updated>2017-12-24T11:37:25.000Z</updated>
    
    <content type="html"><![CDATA[<!-- excerpt --><p>Eis uma notícia que todos sempre temeram, o primeiro grande e grave caso de invasão de privacidade utilizando drones. Alguns banhistas, adeptos ao nudismo, relataram que havia um veículo aéreo não tripulado voando nas proximidades da praia onde se encontravam, eles, os visitantes da praia naturalista, receiam que tenham sido feitas imagens delas, e essas venham a se tornar públicas.</p><div class="figure fig-100 center" style="width:;"><img class="fig-img" src="/images/National-Trust-Naturalismo.jpg" alt="Invasão de Privacidade em praia de nudismo, via drone"><span class="caption">Invasão de Privacidade em praia de nudismo, via drone</span></div><p>O caso de invasão de privacidade, em questão, ocorreu na Inglaterra, em uma praia de nudismo de _<a href="http://www.nationaltrust.org.uk/studland-bay" target="_blank">Studland</a>_, vilarejo famoso por suas praias e reservas naturais. E as autoridades locais já afirmaram que estão investigando o caso, e iniciaram a tomar medidas para evitar que isso venha a se repetir, e completaram dizendo que estão recrutando e destinando rondas para o local.</p><p>Segundo um membro do grupo <em>Studland United Nudist</em>, em entrevista ao _<a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-3175418/Voyeur-uses-drone-spy-nudists-Furious-naked-sunbathers-say-buzzed-radio-controlled-aircraft-camera-attached.html" target="_blank" rel="noopener">Daily Mail</a>_, várias pessoas. adeptas ao naturalismo, notaram o drone voando pela área reservada à praia nudista, entre as pessoas presentes estavam famílias, e essas estão preocupadas com esta invasão de privacidade e com o possível vazamento destas imagens, que possam ter sido feitas com o drone. Ele voou toda a costa de Studland, e os nudistas querem saber quem estava controlado o drone, pois não foi possível identificar o dono, até mesmo como uma forma de garantir que não haverá vazamento de imagens de tal ato de invasão de privacidade.</p><p>A <em>National Trust</em>, detentora da praia, declarou que está apreensiva com tal caso, e com a possibilidade de haverem imagens, e eles virem a se tornar públicas. Também informaram que não havia nenhum consentimento para um drone voar naquela região, o que não é aceitável pois nenhum veículo aéreo pode voar na região sem uma autorização da companhia.</p><p>A praia na qual ocorreu a invasão de privacidade, em <em>Studland</em>, é visitada justamente pela privacidade que oferece. Há diversas dunas e o oceano isolando o local, além de diversas placas informativas para alertar as pessoas que aquela é uma praia exclusiva aos naturalistas.</p>]]></content>
    
    <summary type="html">
    
      &lt;p&gt;Drone é visto em uma praia de nudismo, caso de invasão de privacidade choca os adeptos, que temem pelo vazamento das imagens&lt;/p&gt;
    
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