👨⚖️EMBER.JS É UM FRAMEWORK DE JAVASCRIPT DE CÓDIGO ABERTO USADO PARA CRIAR APLICATIVOS DA WEB ESCALÁVEIS E AMBICIOSOS. ELE SEGUE A ARQUITETURA MVC (MODEL-VIEW-CONTROLLER) E OFERECE UMA SÉRIE DE RECURSOS E CONVENÇÕES PARA FACILITAR O DESENVOLVIMENTO.
O Ember.js é um framework de código aberto para a construção de aplicativos web interativos e ambiciosos (ambitious web applications). Ele é baseado no padrão de arquitetura Model-View-Controller (MVC) e fornece estruturas e convenções sólidas para desenvolvedores web. Aqui estão alguns dos principais conceitos relacionados ao Ember.js:
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Model: Os modelos no Ember.js representam os dados subjacentes à sua aplicação. Eles são responsáveis por recuperar, atualizar e armazenar informações do servidor ou de outras fontes de dados.
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View: As visualizações no Ember.js são responsáveis pela apresentação e interação do usuário. Elas exibem os dados do modelo e respondem às ações do usuário.
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Controller: Os controladores atuam como intermediários entre modelos e visualizações. Eles processam as ações do usuário, atualizam o modelo e atualizam a exibição conforme necessário.
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Route: As rotas no Ember.js controlam a URL da aplicação e a lógica de navegação. Elas também são usadas para buscar dados do servidor e preparar modelos para serem exibidos.
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Component: Os componentes são blocos reutilizáveis de código que encapsulam lógica e aparência. Eles são uma parte importante da arquitetura de componentização do Ember.js.
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Template: Os modelos (templates) são usados para definir a estrutura e a aparência de uma página ou parte da interface do usuário. Eles são escritos em uma linguagem de modelo chamada Handlebars e permitem a vinculação de dados dinâmicos.
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Router: O roteador do Ember.js gerencia a URL da aplicação e a transição entre diferentes rotas. Ele também é responsável por renderizar os modelos apropriados e suas visualizações.
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Addons: Os addons são pacotes de extensão que podem ser adicionados ao Ember.js para estender suas funcionalidades e adicionar recursos extras.
A estrutura do Ember.js é altamente opinativa, o que significa que ele fornece convenções que simplificam o desenvolvimento, tornando as decisões de arquitetura mais fáceis. É importante seguir essas convenções para obter o máximo benefício do framework.
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Origens (2011):
- O Ember.js foi criado por Yehuda Katz, um desenvolvedor de software e contribuidor proeminente para a comunidade JavaScript.
- O desenvolvimento do Ember.js começou em 2011 como um fork do framework SproutCore, com o objetivo de simplificar e modernizar seu modelo de desenvolvimento.
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Lançamento Público (2011):
- Em dezembro de 2011, o Ember.js foi lançado publicamente como um projeto de código aberto no GitHub.
- O framework rapidamente ganhou popularidade entre os desenvolvedores devido à sua arquitetura robusta, conceitos bem definidos e suporte a desenvolvimento de aplicativos da web de grande escala.
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Filosofia e Princípios:
- O Ember.js foi projetado com base em uma série de princípios orientadores, incluindo "convenções sobre configurações", "não se repita" (DRY), "menos código é melhor" e "opinião forte, implementação fraca".
- Esses princípios visam maximizar a produtividade dos desenvolvedores e a consistência do código em projetos Ember.
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Rápida Adoção (2012-2014):
- Nos anos seguintes ao seu lançamento, o Ember.js ganhou rapidamente popularidade entre a comunidade de desenvolvedores.
- Empresas como LinkedIn, Netflix, Discourse e Square adotaram o Ember.js para desenvolver aplicativos da web complexos e de alto desempenho.
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Lançamentos e Evolução:
- O Ember.js passou por vários lançamentos desde seu lançamento inicial, com novos recursos, melhorias de desempenho e correções de bugs sendo introduzidos regularmente.
- A equipe de desenvolvimento mantém uma política de versões estáveis e previsíveis, facilitando a adoção e a atualização do framework.
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Ecossistema de Ferramentas e Plugins:
- O Ember.js possui um ecossistema vibrante de ferramentas, plugins e extensões criadas pela comunidade.
- Isso inclui ferramentas de desenvolvimento, como Ember CLI, Ember Inspector e Ember Data, bem como uma variedade de plugins para adicionar funcionalidades específicas aos aplicativos Ember.
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Convenções Fortes: O Ember.js segue convenções fortes, o que significa que fornece um conjunto de melhores práticas e padrões predefinidos. Isso facilita o desenvolvimento e torna o código mais consistente entre projetos e desenvolvedores.
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Arquitetura Sólida: O framework segue o padrão de arquitetura Model-View-Controller (MVC) de forma clara e consistente. Isso ajuda a manter a aplicação organizada e escalável.
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Componentização: O Ember.js promove a criação de componentes reutilizáveis, o que facilita a construção de interfaces de usuário complexas e a manutenção de código.
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Autocompletação e Geração de Código: O Ember CLI (Command Line Interface) fornece uma série de ferramentas que ajudam a gerar código automaticamente e a acelerar o desenvolvimento. Além disso, a CLI oferece uma estrutura de diretórios bem organizada.
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Conjunto Abundante de Addons: Há uma grande comunidade ativa em torno do Ember.js, o que resultou em uma variedade de addons e extensões que podem ser usados para adicionar funcionalidades à sua aplicação.
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Atenção à Atualização de Versões: A equipe de desenvolvimento do Ember.js presta atenção à retrocompatibilidade, o que torna as atualizações de versões menos dolorosas em comparação com outros frameworks.
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Curva de Aprendizado: Para iniciantes, o Ember.js pode ter uma curva de aprendizado mais íngreme devido à quantidade de convenções e complexidade do framework.
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Tamanho da Aplicação: Aplicações Ember tendem a ser maiores em tamanho quando comparadas a algumas alternativas, o que pode impactar o tempo de carregamento e desempenho em dispositivos móveis.
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Rigidez das Convenções: Enquanto as convenções fortes podem ser benéficas, elas também podem ser restritivas para desenvolvedores que desejam uma abordagem mais flexível em seus projetos.
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Requer Alguma Personalização: Apesar das convenções fortes, muitos projetos exigem alguma personalização, o que pode ser um desafio para desenvolvedores que desejam se afastar do fluxo padrão do Ember.js.
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Documentação e Comunidade Menos Populares: Embora tenha uma comunidade ativa, o Ember.js é menos popular do que alguns outros frameworks, o que pode resultar em menos recursos e documentação disponíveis.