- Introdução
- Variáveis
- Funções
- Objetos e Estruturas de Dados
- Classes
- Testes
- Concorrência
- Tratamento de Erros
- Formatação
- Comentários
Princípios da Engenharia de Software, do livro de Robert C. Martin Código Limpo, adaptados para JavaScript. Isto não é um guia de estilos. É um guia para se produzir código legível, reutilizável e refatorável em JavaScript.
Nem todo principio demonstrado deve ser seguido rigorosamente, e ainda menos são os que possuem consenso universal. São orientações e nada mais, entretanto, foram usadas em código durante muitos anos de experiencia coletiva pelos autores de Código limpo.
Nosso oficio de engenharia de software tem pouco mais de 50 anos, e ainda estamos aprendendo muito. Quando a arquitetura de software for tão velha quando a própria arquitetura, talvez então tenhamos regras mais rígidas para seguir. Por enquanto, deixe que estas orientações sirvam como critério para se avaliar a qualidade de código JavaScript que tanto você e o seu time produzirem.
Mais uma coisa: aprender isto não irá lhe transformar imediatamente em um desenvolvedor de software melhor, e trabalhar com eles por muitos anos não quer dizer que você não cometerá erros. Toda porcão de código começa com um rascunho, como argila molhada sendo moldada em sua forma final. Finalmente, talhamos as imperfeições quando revisamos com nossos colegas. Não se bata pelos primeiros rascunhos que ainda precisam de melhorias. Ao invés, bata em seu código.
Ruim:
const yyyymmdstr = moment().format('YYYY/MM/DD');
Bom:
const yearMonthDay = moment().format('YYYY/MM/DD');
Ruim:
getUserInfo();
getClientData();
getCustomerRecord();
Bom:
getUser();
Nós leremos mais código do que jamais seremos capazes de escreveremos. É importante que o código que escrevemos seja legível e pesquisável. Não dando nomes em variáveis que sejam significativos para entender nosso programa, machucamos nossos leitores. Torne seus nomes pesquisáveis. Ferramentas como buddy.js e ESLint podem ajudar a identificar constantes sem nome.
Ruim:
// Para que diabos serve 86400?
setTimeout(() => {
this.blastOff()
}, 86400);
Bom:
// Declare-as como `const` global em letras maiúsculas.
const SECONDS_IN_A_DAY = 86400;
setTimeout(() => {
this.blastOff()
}, SECONDS_IN_A_DAY);
Ruim:
const address = 'One Infinite Loop, Cupertino 95014';
const cityStateRegex = /^[^,\\]+[,\\\s]+(.+?)\s*(\d{5})?$/;
saveCityState(address.match(cityStateRegex)[1], address.match(cityStateRegex)[2]);
Bom:
const address = 'One Infinite Loop, Cupertino 95014';
const cityStateRegex = /^[^,\\]+[,\\\s]+(.+?)\s*(\d{5})?$/;
const [, city, state] = address.match(cityStateRegex);
saveCityState(city, state);
Explicito é melhor que implícito.
Ruim:
const locations = ['Austin', 'New York', 'San Francisco'];
locations.forEach((l) => {
doStuff();
doSomeOtherStuff();
// ...
// ...
// ...
// Espera, para ques serve o `l` mesmo?
dispatch(l);
});
Bom:
const locations = ['Austin', 'New York', 'San Francisco'];
locations.forEach((location) => {
doStuff();
doSomeOtherStuff();
// ...
// ...
// ...
dispatch(location);
});
Se o nome de sua classe/objeto já lhe diz alguma coisa, não as repitas nos nomes de suas variáveis.
Ruim:
const Car = {
carMake: 'Honda',
carModel: 'Accord',
carColor: 'Blue'
};
function paintCar(car) {
car.carColor = 'Red';
}
Bom:
const Car = {
make: 'Honda',
model: 'Accord',
color: 'Blue'
};
function paintCar(car) {
car.color = 'Red';
}
Ruim:
function createMicrobrewery(name) {
const breweryName = name || 'Hipster Brew Co.';
...
}
Bom:
function createMicrobrewery(breweryName = 'Hipster Brew Co.') {
...
}
Limitar a quantidade de parâmetros de uma função é incrivelmente importante porque torna mais fácil testá-la. Ter mais que três leva a uma explosão combinatória onde você tem que testar muitos casos diferentes com cada argumento separadamente.
Nenhum argumento é o caso ideal. Um ou dois argumentos é bom, e três deve ser evitado. Qualquer coisa a mais que isso deve ser consolidado. Geralmente, se você tem mais que dois argumentos então sua função esta tentando fazer muitas coisas. Nos casos em que não esta, na maioria das vezes um objeto é suficiente como argumento.
Já que JavaScript nos permite criar objetos instantaneamente, sem ter que escrever muita coisa, você pode usar um objeto se você se pegar precisando usar muitos argumentos.
Ruim:
function createMenu(title, body, buttonText, cancellable) {
// ...
}
Bom:
const menuConfig = {
title: 'Foo',
body: 'Bar',
buttonText: 'Baz',
cancellable: true
};
function createMenu(config) {
// ...
}
Essa é de longe a regra mais importante em engenharia de software. Quando funções fazem mais que uma coisa, elas se tornam difíceis de serem compostas, testadas e raciocinadas. Quando você pode isolar uma função para realizar apenas uma ação, elas podem ser refatoradas facilmente e seu código ficará muito mais limpo. Se você não levar mais nada desse guia além disso, você já estará na frente de muitos desenvolvedores.
Ruim:
function emailClients(clients) {
clients.forEach((client) => {
const clientRecord = database.lookup(client);
if (clientRecord.isActive()) {
email(client);
}
});
}
Bom:
function emailClients(clients) {
clients
.filter(isClientActive)
.forEach(email);
}
function isClientActive(client) {
const clientRecord = database.lookup(client);
return clientRecord.isActive();
}
Ruim:
function addToDate(date, month) {
// ...
}
const date = new Date();
// É difícil dizer pelo nome da função o que é adicionado
addToDate(date, 1);
Bom:
function addMonthToDate(month, date) {
// ...
}
const date = new Date();
addMonthToDate(1, date);
Quando você tem mais de um nível de abstração sua função provavelmente esta fazendo coisas demais. Dividir suas funções leva a reutilização e teste mais fáceis.
Ruim:
function parseBetterJSAlternative(code) {
const REGEXES = [
// ...
];
const statements = code.split(' ');
const tokens = [];
REGEXES.forEach((REGEX) => {
statements.forEach((statement) => {
// ...
});
});
const ast = [];
tokens.forEach((token) => {
// lex...
});
ast.forEach((node) => {
// parse...
});
}
Bom:
function tokenize(code) {
const REGEXES = [
// ...
];
const statements = code.split(' ');
const tokens = [];
REGEXES.forEach((REGEX) => {
statements.forEach((statement) => {
tokens.push( /* ... */ );
});
});
return tokens;
}
function lexer(tokens) {
const ast = [];
tokens.forEach((token) => {
ast.push( /* ... */ );
});
return ast;
}
function parseBetterJSAlternative(code) {
const tokens = tokenize(code);
const ast = lexer(tokens);
ast.forEach((node) => {
// parse...
});
}
Absolutamente nunca, nunca, em qualquer circunstância, tenha código duplicado. Não existe motivo para fazer isto e é possivelmente o pior pecado que você pode cometer como um desenvolvedor profissional. Código duplicado quer dizer que existe mais de um lugar onde você deverá alterar algo se precisar mudar alguma lógica. JavaScript possui tipagem fraca, então torna-se fácil ter funções genéricas. Aproveite-se disso! Ferramentas como jsinspect podem lhe ajudar a encontrar código duplicado elegível para refatoração.
Ruim:
function showDeveloperList(developers) {
developers.forEach((developer) => {
const expectedSalary = developer.calculateExpectedSalary();
const experience = developer.getExperience();
const githubLink = developer.getGithubLink();
const data = {
expectedSalary: expectedSalary,
experience: experience,
githubLink: githubLink
};
render(data);
});
}
function showManagerList(managers) {
managers.forEach((manager) => {
const expectedSalary = manager.calculateExpectedSalary();
const experience = manager.getExperience();
const portfolio = manager.getMBAProjects();
const data = {
expectedSalary: expectedSalary,
experience: experience,
portfolio: portfolio
};
render(data);
});
}
Bom:
function showList(employees) {
employees.forEach((employee) => {
const expectedSalary = employee.calculateExpectedSalary();
const experience = employee.getExperience();
let portfolio = employee.getGithubLink();
if (employee.type === 'manager') {
portfolio = employee.getMBAProjects();
}
const data = {
expectedSalary: expectedSalary,
experience: experience,
portfolio: portfolio
};
render(data);
});
}
Ruim:
const menuConfig = {
title: null,
body: 'Bar',
buttonText: null,
cancellable: true
};
function createMenu(config) {
config.title = config.title || 'Foo';
config.body = config.body || 'Bar';
config.buttonText = config.buttonText || 'Baz';
config.cancellable = config.cancellable === undefined ? config.cancellable : true;
}
createMenu(menuConfig);
Bom:
const menuConfig = {
title: 'Order',
// Usuário não incluiu a chave 'body'
buttonText: 'Send',
cancellable: true
};
function createMenu(config) {
config = Object.assign({
title: 'Foo',
body: 'Bar',
buttonText: 'Baz',
cancellable: true
}, config);
// configuração agora é: {title: "Order", body: "Bar", buttonText: "Send", cancellable: true}
// ...
}
createMenu(menuConfig);
Flags falam para o seu usuário que sua função faz mais de uma coisa. Funções devem fazer apenas uma coisa. Divida suas funções se elas estao seguindo caminhos de código diferentes baseadas em um valor boleano.
Ruim:
function createFile(name, temp) {
if (temp) {
fs.create(`./temp/${name}`);
} else {
fs.create(name);
}
}
Bom:
function createFile(name) {
fs.create(name);
}
function createTempFile(name) {
createFile(`./temp/${name}`);
}
Uma função produz um efeito colateral se ela faz alguma coisa que não seja receber um valor de entrada e retornar outro(s) valor(es). Um efeito colateral pode ser escrever em um arquivo, modificar uma variável global, ou acidentalmente transferir todo seu dinheiro para um estranho.
Agora, você precisa de efeitos colaterais ocasionalmente no seu programa. Como no exemplo anterior, você pode precisar escrever em um arquivo. O que você quer fazer é centralizar aonde está fazendo isto. Não tenha diversas funções e classes que escrevam para uma arquivo em particular. Tenha um serviço que faça isso. Um e apenas um.
O ponto principal é evitar armadilhas como compartilhar o estado entre objetos sem nenhuma estrutura, usando tipos de dados mutáveis que podem ser escritos por qualquer coisa, e não centralizando onde seu efeito colateral acontece. Se você conseguir fazer isto, você sera muito mais feliz que a grande maioria dos outros programadores.
Ruim:
// Variável global referenciada pela função seguinte
// Se tivéssemos outra função que usa esse nome, então seria um vetor (array) e poderia quebrar seu código
let name = 'Ryan McDermott';
function splitIntoFirstAndLastName() {
name = name.split(' ');
}
splitIntoFirstAndLastName();
console.log(name); // ['Ryan', 'McDermott'];
Bom:
function splitIntoFirstAndLastName(name) {
return name.split(' ');
}
const name = 'Ryan McDermott';
const newName = splitIntoFirstAndLastName(name);
console.log(name); // 'Ryan McDermott';
console.log(newName); // ['Ryan', 'McDermott'];
Poluir globais é uma pratica ruim em JavaScript porque você pode causar conflito com outra biblioteca e o usuário da sua API não faria a menor ideia até que ele tivesse um exceção sendo levantada em produção. Vamos pensar em um exemplo: e se você quisesse estender o método nativo Array do JavaScript para ter um método diff
que poderia mostrar a diferença entre dois vetores? Você poderia escrever sua nova função em Array.prototype
, mas poderia colidir com outra biblioteca que tentou fazer a mesma coisa. E se esta outra biblioteca estava apenas usando diff
para achar a diferença entre o primeiro e último elemento de um vetor? É por isso que seria muito melhor usar as classes padrões do ES2015/ES6 e apenas estender o Array
global.
Ruim:
Array.prototype.diff = function diff(comparisonArray) {
const values = [];
const hash = {};
for (const i of comparisonArray) {
hash[i] = true;
}
for (const i of this) {
if (!hash[i]) {
values.push(i);
}
}
return values;
};
Bom:
class SuperArray extends Array {
constructor(...args) {
super(...args);
}
diff(comparisonArray) {
const values = [];
const hash = {};
for (const i of comparisonArray) {
hash[i] = true;
}
for (const i of this) {
if (!hash[i]) {
values.push(i);
}
}
return values;
}
}
JavaScript não é uma linguagem funcional da mesma forma que Haskell é, mas tem um toque de funcional em si. Linguagens funcionais são mais limpas e fáceis de se testar. Favoreça esse tipo de programação quando puder.
Ruim:
const programmerOutput = [
{
name: 'Uncle Bobby',
linesOfCode: 500
}, {
name: 'Suzie Q',
linesOfCode: 1500
}, {
name: 'Jimmy Gosling',
linesOfCode: 150
}, {
name: 'Gracie Hopper',
linesOfCode: 1000
}
];
let totalOutput = 0;
for (let i = 0; i < programmerOutput.length; i++) {
totalOutput += programmerOutput[i].linesOfCode;
}
Bom:
const programmerOutput = [
{
name: 'Uncle Bobby',
linesOfCode: 500
}, {
name: 'Suzie Q',
linesOfCode: 1500
}, {
name: 'Jimmy Gosling',
linesOfCode: 150
}, {
name: 'Gracie Hopper',
linesOfCode: 1000
}
];
const totalOutput = programmerOutput
.map((programmer) => programmer.linesOfCode)
.reduce((acc, linesOfCode) => acc + linesOfCode, 0);
Ruim:
if (fsm.state === 'fetching' && isEmpty(listNode)) {
// ...
}
Bom:
function shouldShowSpinner(fsm, listNode) {
return fsm.state === 'fetching' && isEmpty(listNode);
}
if (shouldShowSpinner(fsmInstance, listNodeInstance)) {
// ...
}
Ruim:
function isDOMNodeNotPresent(node) {
// ...
}
if (!isDOMNodeNotPresent(node)) {
// ...
}
Bom:
function isDOMNodePresent(node) {
// ...
}
if (isDOMNodePresent(node)) {
// ...
}
Esta parece ser uma tarefa impossível. Da primeira vez que as pessoas escutam isso, a maioria diz, “como eu supostamente faria alguma coisa sem usar if
? ” A resposta é que você pode usar polimorfismo para realizar a mesma tarefa em diversos casos. A segunda questão é geralmente, “bom, isso é ótimo, mas porque eu deveria fazer isso?” A resposta é um conceito de código limpo aprendido previamente: uma função deve fazer apenas uma coisa. Quando você tem classes e funções que tem declarações if
, você esta dizendo para seu usuário que sua função faz mais de uma coisa. Relembre-se, apenas uma coisa.
Ruim:
class Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
switch (this.type) {
case '777':
return this.getMaxAltitude() - this.getPassengerCount();
case 'Air Force One':
return this.getMaxAltitude();
case 'Cessna':
return this.getMaxAltitude() - this.getFuelExpenditure();
}
}
}
Bom:
class Airplane {
// ...
}
class Boeing777 extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude() - this.getPassengerCount();
}
}
class AirForceOne extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude();
}
}
class Cessna extends Airplane {
// ...
getCruisingAltitude() {
return this.getMaxAltitude() - this.getFuelExpenditure();
}
}
JavaScript não possui tipos, o que significa que suas funções podem receber qualquer tipo de argumento. Algumas vezes esta liberdade pode te morder, e se torna tentador fazer checagem de tipos em suas funções. Existem muitas formas de evitar ter que fazer isso. A primeira coisa a se considerar são APIs consistentes.
Ruim:
function travelToTexas(vehicle) {
if (vehicle instanceof Bicycle) {
vehicle.peddle(this.currentLocation, new Location('texas'));
} else if (vehicle instanceof Car) {
vehicle.drive(this.currentLocation, new Location('texas'));
}
}
Bom:
function travelToTexas(vehicle) {
vehicle.move(this.currentLocation, new Location('texas'));
}
Se você estiver trabalhando com valores primitivos básicos como strings, inteiros e vetores, e você não pode usar polimorfismo mas ainda sente a necessidade de checar o tipo, você deveria considerar usar TypeScript. É uma excelente alternativa para o JavaScript normal, já que fornece uma tipagem estática sobre a sintaxe padrão do JavaScript. O problema com checagem manual em JavaScript é que para se fazer bem feito requer tanta verborragia extra que a falsa “tipagem-segura” que você consegue não compensa pela perca de legibilidade. Mantenha seu JavaScript limpo, escreve bons testes, e tenha boas revisões de código. Ou, de outra forma, faça tudo isso mas com TypeScript (que, como eu falei, é uma ótima alternativa!).
Ruim:
function combine(val1, val2) {
if (typeof val1 === 'number' && typeof val2 === 'number' ||
typeof val1 === 'string' && typeof val2 === 'string') {
return val1 + val2;
}
throw new Error('Must be of type String or Number');
}
Bom:
function combine(val1, val2) {
return val1 + val2;
}
Navegadores modernos fazem muitas otimizações por debaixo dos panos em tempo de execução. Muitas vezes, se você estiver otimizando esta apenas perdendo o seu tempo. Existem bons recursos para se verificar onde falta otimização. Foque nesses por enquanto, até que eles sejam concertados caso seja possível.
Ruim:
// Em navegadores antigos, cada iteração de `list.length` não cacheada seria custosa
// devido a recomputação de `list.length`. Em navegadores modernos, isto é otimizado.
for (let i = 0, len = list.length; i < len; i++) {
// ...
}
Bom:
for (let i = 0; i < list.length; i++) {
// ...
}
Código morto é tão ruim quanto código duplicado. Não existe nenhum motivo para deixá-lo em seu código. Se ele não estiver sendo chamado, livre-se dele. Ele ainda estará a salvo no seu histórico de versionamento se ainda precisar dele.
Ruim:
function oldRequestModule(url) {
// ...
}
function newRequestModule(url) {
// ...
}
const req = newRequestModule;
inventoryTracker('apples', req, 'www.inventory-awesome.io');
Bom:
function newRequestModule(url) {
// ...
}
const req = newRequestModule;
inventoryTracker('apples', req, 'www.inventory-awesome.io');
JavaScript não possui interfaces ou tipos então é muito difícil forçar esse padrão, porque nós não temos palavras-chave como public
e private
. Usar getters e setters para acessar dados nos objetos é bem melhor que simplesmente procurar por uma propriedade em um objeto. "Por que?" você deve perguntar. Bem, aqui vai uma lista desorganizada de motivos:
- Quando você quer fazer mais além de pegar (get) a propriedade de um objeto, você não tem que procurar e mudar todos os acessores do eu código.
- Torna mais fácil fazer validação quando estiver dando um
set
. - Encapsula a representação interna
- Mais fácil de adicionar logs e tratamento de erros quando dando get and set.
- Herdando esta classe, você pode sobrescrever as funcionalidades padrões.
- Você pode usar lazy loading nas propriedades de seu objeto, digamos por exemplo pegando ele de um servidor.
Ruim:
class BankAccount {
constructor() {
this.balance = 1000;
}
}
const bankAccount = new BankAccount();
// Buy shoes...
bankAccount.balance -= 100;
Bom:
class BankAccount {
constructor(balance = 1000) {
this._balance = balance;
}
// Não precisa ter como prefixo `get` ou `set` para ser um getter/setter
set balance(amount) {
if (verifyIfAmountCanBeSetted(amount)) {
this._balance = amount;
}
}
get balance() {
return this._balance;
}
verifyIfAmountCanBeSetted(val) {
// ...
}
}
const bankAccount = new BankAccount();
// Comprar sapatos...
bankAccount.balance -= shoesPrice;
// Get o balanço
let balance = bankAccount.balance;
Isto pode ser alcançado através de closures (para ES5 e além).
Ruim:
const Employee = function(name) {
this.name = name;
};
Employee.prototype.getName = function getName() {
return this.name;
};
const employee = new Employee('John Doe');
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
delete employee.name;
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: undefined
Bom:
const Employee = function (name) {
this.getName = function getName() {
return name;
};
};
const employee = new Employee('John Doe');
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
delete employee.name;
console.log(`Employee name: ${employee.getName()}`); // Employee name: John Doe
Como dito em Código Limpo, "Nunca deveria haver mais de um motivo para uma classe ter que mudar". É tentador empacotar uma classe em excesso com muitas funcionalidades, como quando você pode levar apenas uma mala em seu voo. O problema com isso é que sua classe não sserá conceitualmente coesa e lhe dará diversos motivos para mudá-la. Minimizar o número de vezes que você precisa mudar uma classe é importante. É importante porque se muitas funcionalidades estão em uma classe e você mudar uma porção dela, pode ser difícil entender como isto afetará outras módulos que dependem dela no seu código.
Ruim:
class UserSettings {
constructor(user) {
this.user = user;
}
changeSettings(settings) {
if (this.verifyCredentials()) {
// ...
}
}
verifyCredentials() {
// ...
}
}
Bom:
class UserAuth {
constructor(user) {
this.user = user;
}
verifyCredentials() {
// ...
}
}
class UserSettings {
constructor(user) {
this.user = user;
this.auth = new UserAuth(user);
}
changeSettings(settings) {
if (this.auth.verifyCredentials()) {
// ...
}
}
}
Como foi dito por Bertrand Meyer, "entidades de software (classes, módulos, funções, etc.) devem se manter abertas para extensões, mas fechadas para modificações." Mas o que isso significa? Esse principio basicamente diz que você deve permitir que usuários estendam as funcionalidades do seu módulo sem ter que abrir o arquivo de código fonte .js
e manipulá-lo manualmente.
Ruim:
class AjaxRequester {
constructor() {
// E se nós quiséssemos outro método HTTP, como DELETE? Nós teríamos que
// abrir esse arquivo e modificar o this para colocá-lo manualmente.
this.HTTP_METHODS = ['POST', 'PUT', 'GET'];
}
get(url) {
// ...
}
}
Bom:
class AjaxRequester {
constructor() {
this.HTTP_METHODS = ['POST', 'PUT', 'GET'];
}
get(url) {
// ...
}
addHTTPMethod(method) {
this.HTTP_METHODS.push(method);
}
}
Esse é um termo assustador para um conceito extremamente simples. É formalmente definido como “Se S é um subtipo de T, então objetos do tipo T podem ser substituídos por objetos com o tipo S (i.e., objetos do tipo S podem substituir objetos do tipo T) sem alterar nenhuma das propriedades desejáveis de um programa (corretude, performance em tarefas, etc.).” Esta é uma definição ainda mais assustadora.
A melhor explicação para este conceito é se você tiver uma classe pai e uma classe filha, então a classe base e a classe filha pode ser usadas indistintamente sem ter resultados incorretos. Isso ainda pode ser confuso, então vamos dar uma olhada no exemplo clássico do Quadrado-Retângulo (Square-Rectangle). Matematicamente, um quadrado é um retângulo, mas se você modelá-lo usando uma relação “isto-é” através de herança, você rapidamente terá problemas.
Ruim:
class Rectangle {
constructor() {
this.width = 0;
this.height = 0;
}
setColor(color) {
// ...
}
render(area) {
// ...
}
setWidth(width) {
this.width = width;
}
setHeight(height) {
this.height = height;
}
getArea() {
return this.width * this.height;
}
}
class Square extends Rectangle {
constructor() {
super();
}
setWidth(width) {
this.width = width;
this.height = width;
}
setHeight(height) {
this.width = height;
this.height = height;
}
}
function renderLargeRectangles(rectangles) {
rectangles.forEach((rectangle) => {
rectangle.setWidth(4);
rectangle.setHeight(5);
const area = rectangle.getArea(); // RUIM: Retornará 25 para o Quadrado. Deveria ser 20.
rectangle.render(area);
});
}
const rectangles = [new Rectangle(), new Rectangle(), new Square()];
renderLargeRectangles(rectangles);
Bom:
class Shape {
constructor() {}
setColor(color) {
// ...
}
render(area) {
// ...
}
}
class Rectangle extends Shape {
constructor() {
super();
this.width = 0;
this.height = 0;
}
setWidth(width) {
this.width = width;
}
setHeight(height) {
this.height = height;
}
getArea() {
return this.width * this.height;
}
}
class Square extends Shape {
constructor() {
super();
this.length = 0;
}
setLength(length) {
this.length = length;
}
getArea() {
return this.length * this.length;
}
}
function renderLargeShapes(shapes) {
shapes.forEach((shape) => {
switch (shape.constructor.name) {
case 'Square':
shape.setLength(5);
break;
case 'Rectangle':
shape.setWidth(4);
shape.setHeight(5);
}
const area = shape.getArea();
shape.render(area);
});
}
const shapes = [new Rectangle(), new Rectangle(), new Square()];
renderLargeShapes(shapes);
JavaScript não possui interfaces então esse principio não se aplica estritamente como os outros. Entretanto, é importante e relevante até mesmo com a falta de um sistema de tipos em JavaScript.
ISP diz que "Clientes não deve ser forcados a depender de interfaces que eles não usam." Interfaces são contratos implícitos em JavaScript devido a sua tipagem pato (duck typing).
Um bom exemplo para se observar que demonstra esse principio em JavaScript é de classes que requerem objetos de configurações grandes. Não pedir para clientes definirem grandes quantidades de opções é benéfico, porque na maioria das vezes eles não precisarão de todas as configurações. Torná-las opcionais ajuda a prevenir uma “interferência gorda”.
Ruim:
class DOMTraverser {
constructor(settings) {
this.settings = settings;
this.setup();
}
setup() {
this.rootNode = this.settings.rootNode;
this.animationModule.setup();
}
traverse() {
// ...
}
}
const $ = new DOMTraverser({
rootNode: document.getElementsByTagName('body'),
animationModule() {} // Na maioria das vezes, não precisamos animar enquanto atravessamos (traversing).
// ...
});
Bom:
class DOMTraverser {
constructor(settings) {
this.settings = settings;
this.options = settings.options;
this.setup();
}
setup() {
this.rootNode = this.settings.rootNode;
this.setupOptions();
}
setupOptions() {
if (this.options.animationModule) {
// ...
}
}
traverse() {
// ...
}
}
const $ = new DOMTraverser({
rootNode: document.getElementsByTagName('body'),
options: {
animationModule() {}
}
});
Este principio nos diz duas coisas essenciais:
- Módulos de alto nível não devem depender de módulos de baixo nível. Ambos devem depender de abstrações.
- Abstrações não devem depender de detalhes. Detalhes devem depender de abstrações.
Isso pode ser difícil de entender a principio, mas se você já trabalhou com Angular.js, você já viu uma implementação deste principio na forma de injeção de dependência (DI). Apesar de não serem conceitos idênticos, DIP não deixa módulos de alto nível saber os detalhes de seus módulos de baixo nível, assim como configurá-los. Isso pode ser alcançado através de DI. Um grande beneficio é que reduz o acoplamento entre os módulos. Acoplamento é um padrão de desenvolvimento muito ruim porque torna seu código mais difícil de ser refatorado.
Como dito anteriormente, JavaScript não possui interfaces, então as abstrações que são necessárias são contratos implícitos. Que quer dizer que, os métodos e as classes que um objeto/classe expõe para outros objeto/classe. No exemplo abaixo, o contrato implícito é que qualquer modulo de Request para InventoryTracker
terá um método requestItems
:
Ruim:
class InventoryRequester {
constructor() {
this.REQ_METHODS = ['HTTP'];
}
requestItem(item) {
// ...
}
}
class InventoryTracker {
constructor(items) {
this.items = items;
// Ruim: Nós criamos uma dependência numa implementação de request especifica.
// Nós deveriamos apenas ter requestItems dependendo de um método de request: `request`
this.requester = new InventoryRequester();
}
requestItems() {
this.items.forEach((item) => {
this.requester.requestItem(item);
});
}
}
const inventoryTracker = new InventoryTracker(['apples', 'bananas']);
inventoryTracker.requestItems();
Bom:
class InventoryTracker {
constructor(items, requester) {
this.items = items;
this.requester = requester;
}
requestItems() {
this.items.forEach((item) => {
this.requester.requestItem(item);
});
}
}
class InventoryRequesterV1 {
constructor() {
this.REQ_METHODS = ['HTTP'];
}
requestItem(item) {
// ...
}
}
class InventoryRequesterV2 {
constructor() {
this.REQ_METHODS = ['WS'];
}
requestItem(item) {
// ...
}
}
// Construindo nossas dependências externamente e injetando-as, podemos facilmente
// substituir nosso modulo de request por um novo mais chique que usa WebSockets
const inventoryTracker = new InventoryTracker(['apples', 'bananas'], new InventoryRequesterV2());
inventoryTracker.requestItems();
É muito difícil conseguir que herança de classe, construtores, e definições de métodos sejam legíveis para classes de ES5 clássicas. Se você precisa de herança (e esteja ciente que você talvez não precise), então prefira classes. Entretanto, prefira funções pequenas ao invés de classes até que você precise de objetos maiores e mais complexos.
Ruim:
const Animal = function(age) {
if (!(this instanceof Animal)) {
throw new Error('Instantiate Animal with `new`');
}
this.age = age;
};
Animal.prototype.move = function move() {};
const Mammal = function(age, furColor) {
if (!(this instanceof Mammal)) {
throw new Error('Instantiate Mammal with `new`');
}
Animal.call(this, age);
this.furColor = furColor;
};
Mammal.prototype = Object.create(Animal.prototype);
Mammal.prototype.constructor = Mammal;
Mammal.prototype.liveBirth = function liveBirth() {};
const Human = function(age, furColor, languageSpoken) {
if (!(this instanceof Human)) {
throw new Error('Instantiate Human with `new`');
}
Mammal.call(this, age, furColor);
this.languageSpoken = languageSpoken;
};
Human.prototype = Object.create(Mammal.prototype);
Human.prototype.constructor = Human;
Human.prototype.speak = function speak() {};
Bom:
class Animal {
constructor(age) {
this.age = age;
}
move() { /* ... */ }
}
class Mammal extends Animal {
constructor(age, furColor) {
super(age);
this.furColor = furColor;
}
liveBirth() { /* ... */ }
}
class Human extends Mammal {
constructor(age, furColor, languageSpoken) {
super(age, furColor);
this.languageSpoken = languageSpoken;
}
speak() { /* ... */ }
}
Indo contra um conselho de Código Limpo, aqui é a ocasião onde teremos que divergir.
Foi argumentado que o encadeamento de métodos não é claro e que viola a Lei de Demeter.
Talvez seja verdade, mas esse padrão é muito útil em JavaScript e você o vera em muitas bibliotecas como jQuery e Lodash. Ele permite que seu código seja expressivo e menos verboso. Por esse motivo, eu digo, use encadeamento de métodos e dê uma olhada em como o seu código ficará mais limpo. Em suas funções de classes, apenas retorne this
no final de cada função, e você poderá encadear mais métodos de classe nele.
Ruim:
class Car {
constructor() {
this.make = 'Honda';
this.model = 'Accord';
this.color = 'white';
}
setMake(make) {
this.make = make;
}
setModel(model) {
this.model = model;
}
setColor(color) {
this.color = color;
}
save() {
console.log(this.make, this.model, this.color);
}
}
const car = new Car();
car.setColor('pink');
car.setMake('Ford');
car.setModel('F-150');
car.save();
Bom:
class Car {
constructor() {
this.make = 'Honda';
this.model = 'Accord';
this.color = 'white';
}
setMake(make) {
this.make = make;
// NOTA: Retorne this para encadear
return this;
}
setModel(model) {
this.model = model;
// NOTA: Retorne this para encadear
return this;
}
setColor(color) {
this.color = color;
// NOTA: Retorne this para encadear
return this;
}
save() {
console.log(this.make, this.model, this.color);
// NOTA: Retorne this para encadear
return this;
}
}
const car = new Car()
.setColor('pink')
.setMake('Ford')
.setModel('F-150')
.save();
Como dito famosamente em Padrão de projeto pela Guangue dos Quatro, você deve preferir composição sobre herança onde você puder. Existem muitas boas razoes para usar herança e muitas boas razoes para se usar composição. O ponto principal para essa máxima é que se sua mente for instintivamente para a herança, tente pensar se composição poderia modelar melhor o seu problema. Em alguns casos pode.
Você deve estar pensando então, "quando eu deveria usar herança?" Isso depende especificamente do seu problema, mas essa é uma lista decente de quando herança faz mais sentido que composição:
- Sua herança representa uma relação de "isto-é" e não uma relação de "isto-tem" (Animal→Human vs. User->UserDetails)
- Você pode reutilizar código de classes de base (Humanos podem se mover como todos os animais).
- Você quer fazer mudanças globais para classes derivadas mudando apenas a classe base. (Mudar o custo calórico para todos os animais quando se movem).
Ruim:
class Employee {
constructor(name, email) {
this.name = name;
this.email = email;
}
// ...
}
// Ruim porque Employees (Empregados) "tem" dados de impostos. EmployeeTaxData não é um tipo de Employee
class EmployeeTaxData extends Employee {
constructor(ssn, salary) {
super();
this.ssn = ssn;
this.salary = salary;
}
// ...
}
Bom:
class EmployeeTaxData {
constructor(ssn, salary) {
this.ssn = ssn;
this.salary = salary;
}
// ...
}
class Employee {
constructor(name, email) {
this.name = name;
this.email = email;
}
setTaxData(ssn, salary) {
this.taxData = new EmployeeTaxData(ssn, salary);
}
// ...
}
Testes são mais importantes que entregas. Se você não possui testes ou um quantidade inadequada, então toda vez que você entregar seu código você não tera certeza se você não quebrou alguma coisa. Decidir o que constitui uma quantidade adequada é responsabilidade do seu time, mas ter 100% de cobertura (todas as sentenças e branches) é a maneira que se alcança uma alta confiança e uma paz de espirito em desenvolvimento. Isso quer dizer que além de ter um ótimo framework de testes, você também precisa usar uma noa ferramenta de cobertura.
Não existe desculpa para não escrever testes. Existem diversos frameworks de testes em JS ótimos, então encontre um que seu time prefira. Quando você encontrar um que funciona para seu time, então tenha como objetivo sempre escrever testes para cada nova funcionalidade/módulo que você introduzir. Se seu método preferido for Desenvolvimento Orientado a Testes (TDD), isso é ótimo, mas o ponto principal é apenas ter certeza que você está alcançado suas metas de cobertura antes de lançar qualquer funcionalidade, ou refatorar uma já existente.
Ruim:
const assert = require('assert');
describe('MakeMomentJSGreatAgain', () => {
it('handles date boundaries', () => {
let date;
date = new MakeMomentJSGreatAgain('1/1/2015');
date.addDays(30);
date.shouldEqual('1/31/2015');
date = new MakeMomentJSGreatAgain('2/1/2016');
date.addDays(28);
assert.equal('02/29/2016', date);
date = new MakeMomentJSGreatAgain('2/1/2015');
date.addDays(28);
assert.equal('03/01/2015', date);
});
});
Bom:
const assert = require('assert');
describe('MakeMomentJSGreatAgain', () => {
it('handles 30-day months', () => {
const date = new MakeMomentJSGreatAgain('1/1/2015');
date.addDays(30);
date.shouldEqual('1/31/2015');
});
it('handles leap year', () => {
const date = new MakeMomentJSGreatAgain('2/1/2016');
date.addDays(28);
assert.equal('02/29/2016', date);
});
it('handles non-leap year', () => {
const date = new MakeMomentJSGreatAgain('2/1/2015');
date.addDays(28);
assert.equal('03/01/2015', date);
});
});
Callbacks não são limpos, e eles causam uma quantidade excessiva de aninhamentos. A partir de ES2015/ES6, Promessas são um tipo nativo global. Use-as!
Ruim:
require('request').get('https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Cecil_Martin', (requestErr, response) => {
if (requestErr) {
console.error(requestErr);
} else {
require('fs').writeFile('article.html', response.body, (writeErr) => {
if (writeErr) {
console.error(writeErr);
} else {
console.log('File written');
}
});
}
});
Bom:
require('request-promise').get('https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Cecil_Martin')
.then((response) => {
return require('fs-promise').writeFile('article.html', response);
})
.then(() => {
console.log('File written');
})
.catch((err) => {
console.error(err);
});
Promessas são uma alternativa bem mais limpa que callbacks, mas o ES2017/ES8 traz async
e await
que oferecem uma solução ainda mais limpa. Tudo o que você precisa é uma função que tem como prefixo a palavra-chave async
, e então você pode escrever sua logica imperativamente sem usar then
para encadear suas funções. Use isto se você puder tirar vantagem das funcionalidades do ES2017/ES8 hoje!
Ruim:
require('request-promise').get('https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Cecil_Martin')
.then((response) => {
return require('fs-promise').writeFile('article.html', response);
})
.then(() => {
console.log('File written');
})
.catch((err) => {
console.error(err);
});
Bom:
async function getCleanCodeArticle() {
try {
const request = await require('request-promise');
const response = await request.get('https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Cecil_Martin');
const fileHandle = await require('fs-promise');
await fileHandle.writeFile('article.html', response);
console.log('File written');
} catch(err) {
console.error(err);
}
}
throw error
é uma coisa boa! Eles significam que o programa identificou
com sucesso quando algo no deu errado e está permitindo que você saiba parando
a execução da função no processo atual, fechando o processo (em Node), e
notificando você no console com a pilha processos.
No fazer nada com um erro capturado no te dá a habilidade de resolve-lo ou
reagir ao erro informado. Exibir um log no console(console.log
) não é muito
melhor porque muitas vezes ele pode ficar perdido entre um monte de outras
coisas impressas no console. Se você envolver qualquer pedaço de código em um
try/catch
isso significa que você acredita que um erro pode ocorrer lá e então
você deveria ter um plano, ou criar caminho de código para quando isso ocorrer.
Ruim:
try {
functionThatMightThrow();
} catch (error) {
console.log(error);
}
Bom:
try {
functionThatMightThrow();
} catch (error) {
// Uma opção (mais chamativa que console.log):
console.error(error);
// Outra opção:
notifyUserOfError(error);
// Outra opção:
reportErrorToService(error);
// OU as três!
}
Pela mesma razão que você não deveria ignorar erros
caputados de try/catch
Ruim:
getdata()
.then((data) => {
functionThatMightThrow(data);
})
.catch((error) => {
console.log(error);
});
Bom:
getdata()
.then((data) => {
functionThatMightThrow(data);
})
.catch((error) => {
// Uma opção (mais chamativa que console.log):
console.error(error);
// Outra opção:
notifyUserOfError(error);
// Outra opção:
reportErrorToService(error);
// OU as três!
});
Formatação é subjetiva. Como muitas regras aqui, não há nenhuma regra fixa e rápida que você precisa seguir. O ponto principal é NÃO DISCUTA sobre formatação. Existem muitas ferramentas para automatizar isso. Utilize uma! É um desperdicio de tempo e dinheiro para engenheiros discutirem sobre formatação.
Para coisas que não possam utilizar formatação automática (identação, tabs vs. espaços, aspas simples vs. duplas, etc.) olhe aqui para alguma orientação.
JavaScript não é uma linguagem tipada, então a capitalização diz muito sobre suas variáveis, funções, etc. Estas regras são subjetivas, então sua equipe pode escolher o que quiserem. O ponto é, não importa o que vocês todos escolham, apenas seja consistente.
Ruim:
const DAYS_IN_WEEK = 7;
const daysInMonth = 30;
const songs = ['Back In Black', 'Stairway to Heaven', 'Hey Jude'];
const Artists = ['ACDC', 'Led Zeppelin', 'The Beatles'];
function eraseDatabase() {}
function restore_database() {}
class animal {}
class Alpaca {}
Bom:
const DAYS_IN_WEEK = 7;
const DAYS_IN_MONTH = 30;
const songs = ['Back In Black', 'Stairway to Heaven', 'Hey Jude'];
const artists = ['ACDC', 'Led Zeppelin', 'The Beatles'];
function eraseDatabase() {}
function restoreDatabase() {}
class Animal {}
class Alpaca {}
Se uma função chamar outra, mantenha estas funções verticalmente próximas no arquivo fonte. Em um cenário ideal, manter a chamada logo assima da função. Nós tendemos a ler códigos de cima para baixo, como um jornal. Por causa disso, faça o seu código desta maneira.
Ruim:
class PerformanceReview {
constructor(employee) {
this.employee = employee;
}
lookupPeers() {
return db.lookup(this.employee, 'peers');
}
lookupMananger() {
return db.lookup(this.employee, 'manager');
}
getPeerReviews() {
const peers = this.lookupPeers();
// ...
}
perfReview() {
this.getPeerReviews();
this.getManagerReview();
this.getSelfReview();
}
getManagerReview() {
const manager = this.lookupManager();
}
getSelfReview() {
// ...
}
}
const review = new PerformanceReview(user);
review.perfReview();
Bom:
class PerformanceReview {
constructor(employee) {
this.employee = employee;
}
perfReview() {
this.getPeerReviews();
this.getManagerReview();
this.getSelfReview();
}
getPeerReviews() {
const peers = this.lookupPeers();
// ...
}
lookupPeers() {
return db.lookup(this.employee, 'peers');
}
getManagerReview() {
const manager = this.lookupManager();
}
lookupMananger() {
return db.lookup(this.employee, 'manager');
}
getSelfReview() {
// ...
}
}
const review = new PerformanceReview(employee);
review.perfReview();
Comentários são uma apologia, não um requisito. Um bom código documenta-se, a maior parte, por si só.
Ruim:
function hashIt(data) {
// A hash
let hash = 0;
// Tamanho da string
const length = data.length;
// Loop em cada caracter da informação
for (let i = 0; i < length; i++) {
// Pega o código do caracter.
const char = data.charCodeAt(i);
// Cria a hash
hash = ((hash << 5) - hash) + char;
// Converte para um integer 32-bit
hash &= hash;
}
}
Bom:
function hashIt(data) {
let hash = 0;
const length = data.length;
for (let i = 0; i < length; i++) {
const char = data.charCodeAt(i);
hash = ((hash << 5) - hash) + char;
// Converte para um integer 32-bit
hash &= hash;
}
}
Controle de versão existe por uma razão. Deixar códigos velhos no seu histórico.
Ruim:
doStuff();
// doOtherStuff();
// doSomeMoreStuff();
// doSoMuchStuff();
Bom:
doStuff();
Lembre-se, utilize controle de versão! Não tem necessidade em deixar códigos
inutlizados, códigos comentados e especialmente registros de alterações.
Utilize git log
para pegar o histórico!
Ruim:
/**
* 2016-12-20: Removidas monads, não entendia elas (RM)
* 2016-10-01: Melhoria utilizando monads especiais (JP)
* 2016-02-03: Removido checagem de tipos (LI)
* 2015-03-14: Adicionada checagem de tipos (JR)
*/
function combine(a, b) {
return a + b;
}
Bom:
function combine(a, b) {
return a + b;
}
Eles geralmente criam ruídos. Deixe que as funções e nomes de variáveis em conjunto com a devida identação e formatação dar a estrutura visual para o seu código.
Ruim:
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
// Intanciação do Scope Model
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
$scope.model = {
menu: 'foo',
nav: 'bar'
};
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
// Configuração da Action
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
const actions = function() {
// ...
};
Bom:
$scope.model = {
menu: 'foo',
nav: 'bar'
};
const actions = function() {
// ...
};